O retorno de Henriqueta Borges a Londres, agora como uma profissional contratada por uma universidade.
Sua nova vida em um país estrangeiro e as adaptações às quais ela precisa se adequar para continuar a sua relação com seu Dono Hugo Hunter, tendo...
Dormi profundamente, afinal eu estava exausta física e mentalmente, tudo foi de uma intensidade ainda desconhecida para mim. Mas no meio da madrugada acordei com meu Dono me chamando.
- O que foi minha menina? Calma.
Eu estava quase em seu colo.
- Foi um sonho ruim.
- Pronto, já passou calma.
Eu estava novamente sonhando com um despenhadeiro, eu me senti caindo no vazio gritando desesperada, pois eu não apenas tive a sensação de cair, eu fui empurrada.
- Você estava gritando minha menina.
Agarrei-me a ele, meu coração estava disparado eu tinha uma sensação de desespero.
- Que bom que estou com você, era tão real, estava acontecendo.
- Calma.
Suas palavras foram me acalmando, estar em seu colo me fazia sentir-me protegida eu agora estava em segurança, acho que acabei dormindo em seus braços. Quando eu acordei e ele já não estava mais na cama, bem essa não é uma novidade, ele sempre se levanta antes de mim.
- Bom dia meu Dono.
- Bom dia!
Espreguicei-me na cama e ao movimentar-me senti minha bunda doer, passei a mão nela e levantei-me para ir até ele que me puxou para o seu colo, novamente senti a bunda doer, mas dessa vez não passei a mão, mas sim me lembrei das cintadas que recebi.
- Conseguiu descansar minha menina?
- Consegui sim, foi só um pesadelo, mas meu Dono estava lá para me proteger.
Beijei-o.
- Dono preciso ir ao banheiro.
Levantei de seu colo e novamente aquela sensação de dor, assim que entrei fui direto olhar no espelho, cheguei a me assustar um pouco, minha bunda estava marcada. É eu fiquei bem marcada, haviam alguns pontos bem arroxeados, passei a mão pressionei um pouco e senti aquela dorzinha, olhei meu rosto no espelho e eu estava sorrindo. É Henriqueta quantas e quantas mudanças, para quem morria de medo de sentir dor estás se saindo surpreendentemente bem.
Acho que dei um grande passo ontem, tanto em relação aos sentimentos de meu Dono, que na verdade eu já deveria ter dado, mas no que diz respeito a aceitar e suportar uma disciplinação, agora eu percebo nitidamente o que é se orgulhar de uma marca. Eu jamais poderia imaginar que um dia iria me orgulhar de estar marcada dessa forma, em outros tempos se eu me visse assim minha reação seria de ver como pura violência, na verdade eu estaria brigando, gritando, bradando para os quatro cantos que era violência.
Assim que fiz tudo o que precisava e olhar mais uma vez, no espelho, antes de sair eu voltei para o quarto, ele já tinha vestido suas calças e estava passando o cinto, parei olhando-o e levei minhas duas mãos às minhas nádegas, olhei para ele com uma carinha safada, ele percebeu e tirou novamente o cinto, segurou-o dobrado e olhou para mim.
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