Com tudo pronto voltei ao quarto para chama-lo e assim que entrei ele segurou minhas mãos.- Deixe-me ver seus pulsos minha menina.
Olhei para os pulsos estavam avermelhados onde as pulseiras de couro estiveram. Ele começa a passar uma pomada.
- Você se pendurou neles, foi grande a pressão, não os quero marcados, não que me incomode marcas de sessão em minha menina, muito pelo contrário, mas algumas não devem existir, ficam difíceis de serem explicadas.
Eu sorri.
- Obrigado meu Dono e nem sabes que eu já precisei dar explicações.
- Explicações? Para quem? Quando?
- Foi para a minha mãe ela viu minha nádega roxa.
- Você anda nua na frente de usa mãe? É um costume natural?
- Não Dono, não ando não, mas eu descuidei e ela acabou vendo. E já estava me esquecendo de comentar e dizer que desculpa eu dei, sei que ela não vai lhe perguntar, mas é melhor prevenir.
- Sim Queta de Hunter, sempre é melhor prevenir e tens que tomar mais cuidado com o que vestes em casa, principalmente após nossas sessões.
- Sei disso até comprei uns pijamas, aproveitei que está frio e disse a ela que iria usar pijamas.
Contei a ele como foi a conversa com minha mãe a desculpa que eu dei e qual foi a reação dela, fomos para a sala e sentamo-nos para comer.
- Dono me deixa falar uma coisa. Uma ideia que eu tive.
- Hummmm, vamos ver que ideia é essa.
- Outro dia eu estava pensando, foi assim que acabei de arrumar a minha casa, e estava andando na rua e imaginei que quando o Senhor Christopher já pudesse ou estivesse saindo que eu gostaria de fazer um jantar na minha casa para recebê-los.
Fiquei olhando para o seu rosto, queria perceber qualquer expressão facial de aprovação ou desaprovação.
- Um jantar.
- Sim, claro que não vai ser um jantar como eles estão acostumados a dar, nem tenho como fazer o que Suzanne faz, mas eu queria muito, apesar de saber de alguns problemas.
- Estou lhe escutando.
- Sei que tem a minha mãe, mas eu gostaria que ela conhecesse a Suzanne afinal nós devemos a minha vida a ela.
- Mas qual é o problema com sua mãe?
- Não sei Dono, mas algumas vezes fico imaginando que ela possa perceber algo sobre o tipo de relacionamento que temos e que Suzanne tem com o Senhor Christopher.
- E por qual motivo ela perceberia?
- Talvez por conta de como Suzanne faz tudo para o Senhor Christopher, já leva tudo preparado e nós não temos o costume de servir dessa forma.
- Minha menina, você vai servir da forma como estão acostumadas, e acredito que sua mãe fazia muitas coisas para o seu pai. Eu acho que pode ser uma boa ideia sim. Acredito que tanto Christopher quanto Suzanne vão ficar encantados com esse seu convite.
- Mesmo Dono, acha que vão mesmo gostar?
- Vão sim.
Levantei da minha cadeira e fui abarca-lo, ele puxou-me para seu colo.
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Hugo & Henriqueta
Chick-LitO retorno de Henriqueta Borges a Londres, agora como uma profissional contratada por uma universidade. Sua nova vida em um país estrangeiro e as adaptações às quais ela precisa se adequar para continuar a sua relação com seu Dono Hugo Hunter, tendo...