Capítulo 7 - Disciplinação

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            Eu disse que agradeceria e concentrei-me mentalmente para lembrar-me de agradecer a cada uma delas que ainda vou receber, fechei os olhos respirei fundo puxei com os lábios o lençol e mordi forte dizendo para mim mesma que estava preparada e que conseguiria suportar todas as que ele achasse que deveria dar, eu estava precisando provar para mim que era capaz, que aquele erro que cometi deveria ser punido dessa forma.

            O silêncio impera e a cintada não vem, será que ele está novamente esperando para me pegar desprevenida? O que sinto agora são seus dedos percorrendo minha nádega, seu toque é no local exato da cintada, sinto bem a diferença quando ele toca na pele onde o cinto acertou e onde não, isso me faz arrepiar, que sensação é essa? Está sensível o local, mas é bom sentir seu toque ali, imagino que ele esteja olhando, como eu gostaria de saber o que ele está pensando? Estará gostando de me ver nessa posição para ele? Estará gostando da marca que deve ter surgido em minha bunda? Esses pensamentos me fazem contrair involuntariamente, sinto meus bicos contra o colchão. Será que ele está excitado?

            Slllaaaaaaaaaaaaaapppp.

            - Huuu.

            Respiro, mordo o lençol, respiro.

            - Obrigada.

            - Obrigada a quem?

            - Obrigada meu Dono.

            Não sei se essa foi mais forte ou igual à primeira, arde e queima eu sinto latejar intensamente, empurro meus joelhos e o peito contra o colchão, talvez querendo entrar nele para me esconder.

            - Boa menina.

            Mesmo mordendo o lençol eu sorrio ao ouvir a palavra menina, mostra-me que ele não tem raiva que está fazendo o que é preciso. Agradeço por mais três vezes o intervalo entre elas foi só para que eu pudesse respirar e agradecer. Estou toda contraída sinto os músculos de minhas coxas tremerem, uma vez eu assisti a um pequeno filme de spanking, as coxas dela tremiam da mesma forma que sinto as minhas, mas com uma grande diferença entre nós duas, eu levei até agora cinco cintadas e ela tinha levado mais de cinquenta quando começou a tremer. Quantas ele acredita que serão necessárias? Quantas eu suportarei?

            Relaxo ao sentir o toque de sua mão, agora não são apenas os dedos e sim ela toda, desliza pela curva de toda a nádega esquerda, desce até a coxa, a ponta de um dos dedos passa pelo meu rego, contraio e relaxo sua mão agora acaricia a parte interna da minha coxa, respiro fundo e espero que ele suba mais com ela e encontre a minha fenda que sei que está molhada, sempre fica quando me sinto contrair como estou sentindo agora.

            Mas ele não me toca lá passa direto para a outra nádega, aperta em um ponto mais dolorido, imagino que seja onde a ponta do cinto tenha pegado me entrego a esse carinho dele, gemo para mim mesma ao sentir que ele aperta a nádega toda.

            Ssssllllaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaapppp.

            Doeu, essa doeu, movo meu corpo quase desabo de lado na cama, faço menção de levar a mão até o local atingido, respiro, respiro eu quero e preciso sentir o ar em meus pulmões, preciso dele para poder agradecer.

             - Obrigada meu Dono.

             O medo se acentua em mim, estou com medo da próxima, estou com medo de não conseguir, estou com medo de ter que dizer minha palavra de salvação, eu estou com medo de não a dizer e me machucar verdadeiramente, estou com medo de desaponta-lo.

Hugo & HenriquetaOnde histórias criam vida. Descubra agora