Capítulo 34 - O Impossível

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            Afastei-me o mais rápido que pude, mas não foi o suficiente, quem invadiu a casa logo percebeu que eu havia fugido, olho para trás e vejo um homem procurando ao redor da casa e ele me viu, pois começou a correr em minha direção.

            Gritei por socorro, mas naquele momento não havia ninguém por perto tentei apertar meu passo, já não estou tão longe da Igreja. Mas ele aproximou-se rápido e ao olhar para trás eu não acreditei no que vi, estanquei o passo. Parecia ser...

            - Dono!

            Parei e olhei melhor, e achei que era mesmo ele, eu fiquei completamente atordoada, por que ele está de volta? Por que arrombou a porta? Eu não consegui me mover e agora eu conseguia ver seu rosto e era o rosto de meu Dono que eu via, mas o corpo não era dele, era um pouco mais gordo e não se vestia como ele.

            - Quem é você? O que você quer?

            Ele parou há alguns metros de mim, eu via uma faca em sua mão e gritei novamente e desesperadamente por socorro.

            Ele parou há alguns metros de mim, eu via uma faca em sua mão e gritei novamente e desesperadamente por socorro

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            - Não vai adiantar gritar por socorro, você escolheu o pior lugar para fugir.

            - O que você quer, você parece com...

             - Me pareço com o Hugo? Sim eu me pareço com ele, infelizmente eu me pareço sim e tenho muito mais em comum com ele do que apenas isso.

            Ele moveu-se de forma a bloquear a minha passagem para a Igreja, eu dei dois passos para trás, não adiantava eu tentar correr, tentar voltar para a casa, pois  ele me alcançaria com facilidade.

            - Agora eu vou ter a minha vingança e Hugo vai sentir exatamente tudo o que eu senti e venho sofrendo esses anos todos por culpa dele.

            Senti uma pontada forte em minha barriga levei a mão a ela enquanto gemia.

            - Não adianta, não tente me fazer ficar comovido ou penalizado, vou fazer o que é preciso o que esperei por esses anos todos e vou ter a minha vingança.

            Ele se aproximou eu dei dois passos para trás, aproximando-me ainda mais do despenhadeiro, lembrei de meus pesadelos caindo ou sendo empurrada.

            - Por favor eu estou grávida, eu não sei o que aconteceu, quem é você que vingança é essa, eu não tenho culpa de nada, por favor.

            Eu chorava e implorava para ele ao mesmo tempo que olhava para os lados, mas não via ninguém e eu torcia para que alguém chegasse, eu precisava de alguma forma ganhar tempo.

            - Você acha que vai me convencer de não ter a minha vingança dizendo que está grávida, minha vingança só vai ser completa por você estar grávida.

Hugo & HenriquetaOnde histórias criam vida. Descubra agora