Correct mistakes or surrender to sin?(Finalizada)

Are you trying to call me out?

(Lauren on)
Cada parte do corpo daquela latina era quente, era melhor do que qualquer outro, um beijo dela já me fez desejar todo o resto, um toque em sua cintura me fez sentir que já deveria estar totalmente fodida em condições de resistência, meu desejo me instigava a realizar ali todos meus pensamentos pervertidos.
Karla e eu apenas nos separamos quando o ar já estava rarefeito, maldito oxigênio, por que tão necessário?
A morena encara meus olhos sorrindo, seus olhos deixavam claro que sua condição não era diferente da minha.
-Veio sozinha?-Ela questiona depois de um tempo de um silêncio que não me pareceu constrangedor.
-Sim, na verdade um casal de amigas vieram, mas me abandonaram...
-Digo o mesmo
-Os da cafeteria?
-Sim, eles...-Ela diz bufando enquanto eu começo a rir-Injusto
-Não acho
-Por que não acha Michelle?-Ela questiona com a feição de quem estava intrigada.
-Se não, bem... Não estaríamos aqui
-Então que isso aconteça sempre!
Eu a encaro novamente e me permito sorrir sem me preocupar com o quão idiota e apaixonado isso seria visto por quem me conhece.
Descemos novamente e dançamos até que Karla disse que estava tarde e precisava ir-Eu te levo-Prontamente digo olhando a morena a minha frente.
-Você está bêbada
-Estou a pé, você não vai bater... A não ser que tropece e acerte um poste
-Idiota!-Ela diz sorrindo, sorriso ao qual eu prontamente retribuo.
-Então, vai aceitar?
-Você vai bater em todos os postes.
-Você quem vai!
-Então vamos ver!
-Vamos ver Karla!
-Quem perder vai pagar um jantar!
-Ta querendo me chamar pra sair?-Digo confusa e ela apenas ri.
Eu seguro seu pulso a fazendo me encarar-Não vai assim-Digo a puxando para mim, ela entende o recado e me beija, sua mão esquerda de encontro ao meu braço que rodeava sua cintura, e sua mão direita de encontro a minha nuca, a minha mão tateava cada parte do seu corpo pela segunda vez, quando minha mão desceu pelas suas costas, Karla tremeu em meu braço, eu sorri entre o beijo e ela sabia que minha intenção era chegar até sua bunda, que havia me chamado atenção desde a primeira vez que a vi, ela suspirou e mordeu sem dó o meu lábio inferior.
O beijo se tornava cada vez mais quente, mas Karla não era a garota de boate que eu estava acostumada, ela me afastou e riu, maldita!
Ela me puxou pela mão colando a parte de trás do seu corpo com a minha, eu coloco minhas mãos em sua cintura como se comandasse os passos que ela dava lentamente em minha frente.
Aquele contato estava me levando ao inferno, e me abandonando em meio ao purgatório, junto aos meus pensamentos totalmente imorais.