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Em algum lugar...

O deputado Marcos Edwards andava de um lado para o outro em seu amplo escritório. Fazia uma semana que seu filho Scott havia sumido sem deixar rastros. Sua mãe Mia, já não aguentava mais de tristeza.

— Deputado, estamos fazendo de tudo para encontrar o seu filho. O FBI está envolvido diretamente no caso, e logo seu filho voltará para casa! — o detetive disse, tentando tranquilizar o deputado.

— Pode sair — o deputado disse, frio.

O detetive saiu e Mia entrou logo em seguida.

— Alguma notícia? — ela perguntou, com uma pontada de esperança.

— O FBI está envolvido, isso é bom — afirmou o deputado, com as mãos enfiadas no bolso da calça social. A verdade era que ele temia o pior pelo filho.

Mia foi até o marido e acariciou seu rosto liso, sem nenhum vestígio de barba.

— Se alguma coisa acontecer com nosso filho...

Marcos puxou a mulher em um abraço acolhedor. Eles não mediriam esforços para trazer seu filho de volta.

*

Na televisão passava uma reportagem sobre Ryan, Alexia e Scott. Dorival Carter assistia à reportagem com um copo de whisky na mão e o coração apertado. Não era de demonstrar sentimentos, mas amava sua filha Alexia.

Deitou o corpo no sofá-cama e suspirou alto, deixando o copo cair no tapete caro. Nada mais importava, sua filha havia desaparecido há uma semana.

O governador, não acreditava que era mera coincidência três jovens filhos de políticos sumirem na mesma semana. Buscava alguém em sua memoria capaz de tal ato, mas não conseguia se lembrar de ninguém.

Tom, o braço direito de Dorival, entrou na sala e viu o estado do seu chefe.

— Tenha fé, vão encontrar ela.

— É o que eu mais quero — Dorival respondeu, fitando o chão. — Estou tão preocupado...

— Com o quê? — quis saber Tom.

— Alexia. Ela estava fazendo um tratamento com remédios, e tenho muito medo das crises dela voltarem. A abstinência é coisa séria.

— Ela é forte.

Dorival a essa altura, não acreditava muito na palavra de Tom. Viu sua menina tendo crises e era preocupante.

— Papai? — a filha mais nova entrou na sala e viu o copo derrubado no tapete. Ela ergueu as sobrancelhas pensativa.

— Vem aqui, meu anjo — pediu o mais velho, e ela foi até ele e sentou no seu colo.

— Notícias da maninha?

— Ainda não meu amor, mas em breve ela estará em casa — disse sem convicção, mas a mais nova não entendia muito bem quando os adultos mentiam.

*

Rose cruzou as portas de vidro automáticas da delegacia e tirou o óculos, colocando no topo da sua cabeça.

— Posso ajudar a senhora? — perguntou a secretária sentada atrás do balcão de mármore.

— Senhorita — corrigiu. Odiava que chamavam ela de senhora. — Minha filha sumiu.

Rose não levou muito a sério o sumiço da filha, ela costumava sumir por uns dias.

— Que dia isso aconteceu?

— Uns três dias — respondeu, batucando as unhas enormes no balcão.

Rose sentiu um aperto no coração, mas resolveu ignorar. Alice sempre voltava.

— O nome dela? — perguntou a secretaria, abrindo o registro de desaparecidos no computador.

— Alice Ferrari Jones.

Agatha, a secretária arregalou os olhos e abriu levemente os lábios surpresa.

— Óh. A senhora é...

— Senhorita — Rose repetiu grosseiramente — Sim, sou Rose Ferrari, senadora.

Rose gostava de receber atenção, mas no momento estava preocupada com sua filha. Após a secretaria preencher a ficha de desaparecidos, foi comunicar o acontecimento para o próprio delegado Chris.

— Onde essa garota se meteu? — Rose divagou irritada, esperando a secretaria voltar com o delegado.

*

— Sinto informa-los, mas acreditamos que seu filho foi sequestrado —  disse o delegado para os demais presentes no lugar.

A família de Ryan estava toda sentada no sofá da sala. Sua mãe levou à mão ao peito sentindo um aperto em seu coração. O pai, era fácil de se emocionar e não conteve as lágrimas com a notícia.

— Então, os outros também foram? — o irmão de Ryan perguntou para o delegado Andrew.

— Sim — Andrew respondeu.

— Estranho. Não recebemos nenhum pedido de resgate ainda — comentou o pai de Ryan, Presidente Antony Coller.

— Creio que logo eles entrarão em contato — Andrew disse. — Vou convocar uma reunião com as demais famílias dos jovens sequestrados, em busca de uma solução para esse caso. Não se preocupem estamos agindo, o FBI também está conosco.

*

Opaaa, para quem estava com a pulga atrás da orelha querendo saber o por que da famiíia dos nossos queridinhos não apareceu até agora, esse capítulo é a resposta

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Opaaa, para quem estava com a pulga atrás da orelha querendo saber o por que da famiíia dos nossos queridinhos não apareceu até agora, esse capítulo é a resposta. Eles estão no escuro, igual vocês leitores :)

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