Atração Fatal 🔪

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🌻

— Alexia...

Notei a insegurança em sua voz mas decidi deixar de lado, por hora.

— Você não quer? — minha voz não saiu como eu gostaria.

Ele soltou uma respiração longa.

— Quero, eu quero sim — respondeu de imediato.

— Mas está confuso — não foi uma pergunta.

Observei seus olhos verdes sobre a penumbra da cela. Meu coração acelerou. Tomei coragem e montei em seu colo.

Dom ficou rígido debaixo de mim.

— Alexia... — disse com a voz rouca.

Descansei a testa na sua e ponderei voltar atrás.

— Não — ele disse segurando meu quadril após eu ameaçar me levantar.

Fiquei imóvel.

Dom quebrou a distância entre nossas bocas e tomou meus lábios de uma maneira como nenhum outro tomou. E eu soube naquele momento que eu estava ferrada. Eu sentia tudo e sabia que isso seria minha ruína.

Explorei cada pedaço de pele descoberta que o macacão permitia, e eu nunca odiei tanto uma roupa como essa.

Puxei seu lábio entre meus dentes e me afastei.

Levantei os braços e Dom passou minha blusa pela cabeça. Eu escolhi especialmente uma lingerie preta para esse encontro. Sim, eu planejei tudo.

Dom se levantou e desabotoou o macacão laranja tão rápido e eu agradeci mentalmente por isso. Sonhei diversas vezes que o veria sem nenhuma peça de roupa.

Meus olhos refletia seu desejo.

Fiz o mesmo, tirei cada peça do meu corpo. Não fiz rodeios, nosso tempo era curto e eu pretendia aproveitar cada momento.
Dom acompanhou cada peça que caiu no chão.

Deixei seus olhos varrerem cada curva do meu corpo e me senti confiante.

Em toda sua glória, Dom estava nu e bastante excitado. Ainda de pé, esfreguei uma perna na outra ansiosa. Bem ansiosa.

O tempo não estava ao nosso favor, então cada segundo devia ser gasto da melhor forma. Pulei a parte da sedução e parti para o ataque. Peguei em sua mão e o trouxe para a cama estreita e desconfortável.

Podia ser pior, Dom podia ter companheiros de cela.

Dom separou minhas coxas e ficou de joelho diante de mim. Sonhei com essa visão diversas vezes.

Sua língua tocou lá e eu arfei. Uma mão subiu pelo meu abdômen e parou sobre meu seio. Eu precisava de algo para apertar enquanto a língua de Dom subia e descia sobre minha intimidade.

Quando eu estava sentindo que estava prestes a gozar, Dom se levantou e se posicionou entre minhas pernas.

Mordi o lábio no momento que ele entrou dentro de mim. No começo tive que me adaptar, mas depois que me ajustei ao seu tamanho, o prazer veio.

Eu tive que morder meu lábio inferior o mais forte que conseguia para não fazer mais barulho que a cama já estava fazendo.

Dom estocava rápido e algumas vezes diminuía o ritmo para não gozar.

Cada segundo era arriscado e, isso tornava cada momento mais emocionante.

Mais excitante.

A transa mais perigosa, sem dúvidas.

Revirei os olhos de prazer e cheguei ao meu limite. Dom apreciou cada expressão que fiz enquanto gozava. E depois foi minha vez de senti-lo me preencher com seus jatos de sémen.

Nada mais íntimo que isso.

Demorou alguns minutos para Dom sair lentamente de dentro de mim. Quando isso aconteceu, busquei minhas roupas espalhadas pelo chão e as vesti. Dom só precisava vestir a cueca e o macacão laranja e já estava tudo certo.

Ninguém disse sequer uma palavra. Então eu beijei lentamente os lábios de Dom e sai de sua cela. Perdi totalmente a noção do tempo. Quando deixei o corredor das celas, além da funcionária subornada, estava um policial de costas conversando com ela.

Vesti minha jaqueta com capuz que segurava no braço, mas o policial escutou o barulho do zíper e se virou.

Merda.

Não dei tempo para ele reagir e saí correndo.

Ele viu meu rosto.

Corri até meu carro e peguei meu celular que estava no banco do passageiro. Fiquei mais tempo que imaginava.

Cheguei em casa e fui tomar um banho. Durante o banho tudo que eu podia pensar era em Dom e como eu estava ferrada.

Adormeci com um sorriso no rosto.

🌻

Sumi mais voltei, é isto.