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Alexia foi sequestrada.
Seu sequestrador é quente como o inferno.
Mas eles são como água e óleo, não se misturam.
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Tensa.
Ansiosa.
Há quanto tempo eu não beijo um cara? Não é como se eu ficasse contando. Isso não importa. Cadê a coragem que eu estava sentindo segundos atrás?!
Em segundos passo de corajosa para covarde.
"Boa, Alexia. Agora ele vai pensar que você é louca" me repreendo mentalmente.
Sei perfeitamente que no momento estou travada olhando para Ryan enquanto ele me olha de volta tentando entender porque estamos nos olhando feitos idiotas.
"Vou fingir desmaio" penso. Meu Deus que pensamento ridículo.
Respiro fundo e fito os traços de Ryan. Me toquei que só agora estou realmente olhando os detalhes do seu rosto. Ryan é lindo. O padrão perfeito para alguns. Não ligo para padrões estéticos, mas ele está aqui por algum motivo.
Encaro os lábios avermelhados de Ryan e sinto vontade de morde-los de tão bonitos. Ele passa a língua lentamente pelo lábio em um gesto involuntário, só que serve ainda mais para me atiçar.
Ryan não quebrou o contato comigo, sequer um segundo. Seus olhos estão olhando o fundo da minha alma, o meu eu verdadeiro. Sua mão sobe até minha cintura e eu aproveito o incentivo para tocar na sua barriga lisa. Ele tem uma tatuagem no oblíquo.
Estou perdendo o foco.
Quando menos espero, Ryan me derruba na cama em um movimento rápido e logo estou embaixo dele, a sua mercê.
Sorrio maliciosamente.
— Você estava demorando — ele me diz, o que eu tenho plena ciência.
Arranho de leve seu abdômen em provocação.
— Não sabia que tinha tatuagens.
— Tenho algumas — diz.
— Estou curiosa para ver o resto. Você me mostraria um dia desses?
— Que tal hoje? — diz, sorrindo.
Impressão minha ou o quarto ficou quente? Seus lábios estão tão perto dos meus... ele só precisa se aproximar um pouquinho mais.
— Que tal você me beijar agora? — peço, com uma voz sedutora.
Sinto seus lábios macios em meu pescoço e meus batimentos acelera. Ele está me provocando, e eu estou adorando. Ele suga a pele sensível do meu pescoço deixando sua marca.
Sinto o quanto ele está duro. Enrolo minhas pernas em seu quadril estreito.
— Você está preso — brinco, e seus olhos se enchem de luxúria.
— Você não sabe o quão adorável você é — diz, me pegando de surpresa. Meu coração erra uma batida.
— Isso foi fofo — falo. Sei que minhas bochechas estão vermelhas.
