capitulo 15

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O grande dia chegou, logo cedo Amanda passou na minha kitnet para irmos pro salão.

_ Bruno quer que eu engravide logo. Diz que não vê a hora de ser pai.

_ E você, também quer?

_ Ah Lu, tem horas que quero tem horas que não, me acho muito nova, tem meu trabalho, mas quando eu vejo uma coisinha pequena, eu fico doida, mas aí depois a sensação passa.

_ É amiga, esse assunto vocês tem que conversar, ver os prós e os contras, um bebê é muita responsabilidade.

Chegamos salão e logo fomos encaminhadas para a sala de depilação, iria arrancar os pelos das benditas sobrancelhas.

_ Fernanda,  deixa essa minha amiga bem gata, não afine muito as sobrancelhas dela é só pra realçar, e a depilação é virilha  completa.

_ Opa Opa, eu não vou depilar virilha não, só a sobrancelha.

_ Sinto muito amiga , já está tudo no pacote, se não fizer vai ter que pagar do mesmo jeito.

_ Não que o meu dinheiro esteja caindo do céu, mas eu pago não tem problema.

_ Luiza , deixa de ser fresca e deixa a Fernanda fazer o trabalho dela, está com medo de uma cerinha de nada.

_ Não estou com medo , só não vejo necessidade.

_ Ah amiga , depois você vai ver se não tinha necessidade, estou na cabine ao lado, comporta-se  . Qualquer coisa é só falar um pouquinho mais alto que estarei ouvindo.

Amanda saiu em direção a outra cabine, e fechou a porta de onde eu estava.

_ Então Luiza, meu nome é Fernanda, pode tirar sua roupa debaixo e deitar na maca.

_ Não. Vai ser só a sobrancelha mesmo.

_ Nunca fez virilha? Se eu fosse você exprimentava, quem faz uma vez nao deixa de fazer nunca mais.

_ Ah eu .... Isso é vergonhoso.

_ deixa de ser boba Luiza, o que você tem eu também tenho, não tem nada de anormal aí que eu não tenha visto.

_ Luiza arranca essa calça logo. - Amanda gritava do outro lado da cabine.

Olhei já vermelha para Fernanda, desci minha calça e deitei na maca.

_ pode tirar a calcinha Luiza.

_ o quê? Eu não vou ficar pelada não.

_  se fosse uma tanguinha era só eu amarrar para o lado, mas de calcinha boxer, não tem como.

Arranquei a peça que a impedia de fazer a tal depilação, e deitei com o braço no rosto, eu não queria ver a cara da Fernanda, depois de ver minhas partes baixas, Fernanda passou uma cera quentinha em minha virilha.

_ Vou começar a puxar ok. Você vai sentir um incômodo mas não é nada de outro mundo.

Relaxei com aquela cera quentinha e de repente, Fernanda deu um puxão e colocou a mão onde havia arrancado meus pelos, até que não doía tanto quanto eu imaginava, estava indo tudo muito bem até chegar na parte mais baixa, Fernanda passou a cera novamente e puxou, puta que pariu, pensei que minha piriquita tivesse sido arrancada junto a cera,  pra ser mais precisa essa sensação foi sentida por mais 4 vezes, quando achei que não podia piorar, Fernanda pede para eu erguer as pernas, como assim erguer as pernas???! O constrangimento não poderia ter sido pior, fiquei em uma posição nada agradável, a única coisa positiva era sentir a cera quintinha no meu furico  e que ali pra puxar não doía como nas outras partes. Depois dessa perca de dignidade ,Fernanda veio com uma pinça, que provavelmente veio do inferno, afirmando que tinha ainda alguns pelos encravados, no quais teriam que ser  retirados, fui em outro mundo e voltei, cada pinçada era como se estivesse perfurando um de meus órgãos, minhas costas e minha bunda estavam suadas, provavelmente consequência da dor que eu estava sentido. Anotei mentalmente matar Amanda após sair dali.
Graças a Deus a primeira seção de tortura tinha acabado, vesti minha roupa e deitei novamente para delinear minha sobrancelhas, depois de tanta dor, eu não estava sentindo nada, nem Fernanda arrancar os fios, provavelmente,
porque a pobre da minha bichinha estava latejando, depois de ser esquartejada com tanta cera.

O recomeçoOnde histórias criam vida. Descubra agora