O recomeço

capítulo 50

Os dias foram passando e Gabriel estava a coisinha mais linda. Meu bebê agora era um bebê gordinho cheio de dobrinhas, seu cabelo ruivo e seus olhos azuis  encantava qualquer um.
Eu tinha virado uma mãe muito babona, seu sorriso era capaz de iluminar o meu mundo , e todo meu cansaço ia embora quando ele sorria em meu peito.
A maternidade não era nada fácil, eram muitas noites sem dormir, muito choro devida as cólicas, e muito medo, pois várias vezes eu não sabia o que meu filho estava sentindo e isso me apavorava.
   Diogo  me ajudava do jeito que podia, ele esforçava ao máximo pra me ajudar. Mesmo cansado após o trabalho, ele pegava o filho no colo, e tentava acalenta-lo. E por incrível que pareça ,ele amava o colo do pai, pois sempre se calava em seus braços.
Era engraçado a forma que Diogo se comunicava com Gabriel. Era como se ele entendesse tudo que o pai dizia. Seu olhinhos atentos observava tudo com atenção, e muitas das vezes sorria, e Diogo faltava explodir de  satisfação.

O bebê de Amanda, já havia nascido a algum tempo, e ele era sua copia. João Pedro já enchia sua casa de alegria assim como Gabriel preenchia a minha. Provavelmente eles serão grandes amigos no futuro, assim como eu e Amanda.

Minha licença maternidade já havia encerrado, e em uma decisão mútua, decidi largar meu emprego e me dedicar ao meu filho e a faculdade por um tempo.
Na verdade eu não daria conta de tudo, eu teria que abrir mão de algo, mas enfim deu tudo certo. Creio que fiz a escolha correta.

Agora eu tinha dois amores em minha vida, e eu era capaz de tudo por eles. E eu agradecia a Deus todos os dias por isso, Diogo fez de tudo para ficarmos juntos, abandonou seus sonhos, pra ficar comigo. E isso não tem preço, agora somos uma família.

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Quatro anos depois....

_ Está pronta amor?

_ Só vou pegar minha bolsa.

_ Mamãe ,  você tá tão linda.

Me abaixei e peguei meu pequeno no colo e lhe dei um beijo em sua bochecha.

_ Obrigada, meu príncipe. Ele sorriu com meu elogio.

_ comporte- se na casa tá vovó, está bem?

Ele balançou sua cabeça concordando e me abraçou.

_ Eu te amo mamãe.
Escutar sua vozinha doce era o melhor som do mundo.

_ A mamãe também te ama muito, muito e muito.  Ele gargalhou quando fiz cosquinhas em seu pequeno corpo.

_ E o papai, não ganha esse carinho não?
Diogo se aproximou de nós, e pegou Gabriel do meu colo.

_ O papai também quer beijo Biel.

Gabriel sorriu e beijou sua bochecha e eu fiz o mesmo do outro lado.

_ Você está maravilhosa. Disse me encarando.

Era o dia daminha festa de formatura, enfim eu tinha me tornado arquiteta, já estava empregada em minha área a mais ou menos um ano, e era algo que eu amava fazer. Diogo me apoiava em tudo, e eu estava muito orgulhosa da mulher que tinha me tornado.

_ Vamos?

Confirmei com um sorriso e saímos de casa, deixamos Gabriel em sua avó e nos dirigimos até o local da festa.
Eu e Diogo não tínhamos uma vida muito social. Depois que Gabriel nasceu foram poucas as vezes que curtimos uma festa sozinhos. Os finais de semana sempre preferimos passeios que favorecesse o nosso filho, então baladas e festa do tipo era raridade nos últimos anos.

_ Você está simplesmente linda.
Me disse assim que saímos do carro.
Eu usava meus cabelos ruivos em um rabo de cavalo elegante, ondulado com algumas  mechas soltas sobe o rosto, e um elegante festido de festa azul Marinho, repleto de pedrarias na parte frontal  e um decote bem cavado até o final das costas. Entrelaçamos nossos dedos e entramos no grande salão.
O lugar estava lindo , com grandes lustres e uma decoração bem contemporânea.
Na mesa  Lorena e Amanda já nos esperavam, logo Diogo  foi até Bruno e Alex que estavam no barzinho papeando.
Lorena estava linda. Grávida de seu primeiro filho, ela estava radiante depois de quase três anos tentando, Ana Clara em alguns meses estara conosco. Já minha amiga Amanda não quer nem mais ouvir falar de bebês, pois assim que João Pedro completou oito meses , ela descobriu que estava grávida de trigêmeos, cheguei a pensar que minha amiga enlouqueceria, foram momentos deficies pra eles, quatro crianças pequenas não é nada facil, mas agora sua vida está começando a se normalizar.

_ Uau ruivinha, arrasou.
Disse a japa me abraçando.

_ Você também está linda amiga.
_ Ei Lorena, e essa sua boneca já está fazendo bagunça?

_ Bem pouquinho, mas já é uma delícia.

_ Eu amava sentir o Gabriel.

_ Eu não quero ter essa sensação nunca mais. Cheguei a pensar que meus filhos abririam minha barriga na unha.

Encaramos Amanda e gargalhamos. Ela era uma comédia.

_ Pensa no lado bom amiga. Você tem a uma cópia fiel a sua. Lais é uma Japinha perfeita.

_ Ela morde amiga. Ela mordeu todos os irmãozinho. Vocês não tem ideia do que quatro crianças são capazes.
_ João Pedro passou cocô, no cabelo do Luiz Guilherme, e José Felipe enfiou um slime dentro do meu sapato. Eu quase infartei pensando que era um sapo.

_ faz parte amiga. Gabriel também não é fácil. Outro dia ele colou meus absorventes pelo corpo, Diogo achou um máximo e vez questão de gravar eu retirando um por um.

_ Vocês estão começando a me assustar.
Encaramos Lorena e gargalhamos novamente.
Logo nossos maridos se assentaram e entrosaram no nosso papo.

Mais tardar fomos aproveitar a pista de dança. Colei meu corpo no de Diogo e aproveitei ao máximo. Dançamos várias músicas, mas a melodia latina que estava tocando naquele momento era muito envolvente e posso dizer  até mesmo afrodisíaca.

O olhar de Diogo me diziam: Hoje tem.
Eu sorri pra ele mordendo meu lábio inferior, e ele me tomou em um beijo quente no meio da pista. Uma de suas mãos en encontrou minha nuca e a outra na altura da minha bunda. Senti seu polegar, encontrando minha pele por dentro do tecido fino do meu vestido.
Ele descolou nossas bocas, e percorreu o polegar de um lado ao outro do decote e se aproximou do meu ouvido dizendo baixinho.

_ Não sinto o cós da sua calcinha.

_  É por que não tem calcinha. Respondi dando uma mordida no lóbulo de sua orelha.

_ Como assim?  Ele pareceu não acreditar.

_ Eu não coloquei. Olhei em seu rosto e sorri.
Sua expressão mudou completamente, logo ele parouu a dança pegou minha mão e me levou da pista.

_ Você tem noção do que acabou de fazer? Ele falou sério, e por um segundo me perguntei o que fiz de errado. Olhei em seu rosto e balancei em negativa.

Diogo me encostou em uma parede e me deu um beijo bruto.
_ Vamos embora agora.

_ Mas porque?

_ Por que eu não posso te foder na frente de todo mundo. E só de saber que debaixo desse pano não tem nada eu ja estou ficando maluco.

_Que linguajar foi esse? Perguntei divertida.

_ Foi só um décimo do que eu pretendo usar daqui a pouco