capítulo 24

2K 178 11
                                    

Abri meus olhos e vi Diogo esparramado de bruços na cama, ergui meu braço e alcancei meu celular na mesinha ao lado, dei um pulo da cama na mesma hora, 8:43 eu já deveria está no trabalho.

_ Ai Diogo, acorda. Digo o sacudindo
_ tô muito atrasada,. Acorda.

Diogo me olha assustado, mas logo sorri e me puxa pra cama novamente.

_ Diogo , eu falo sério,me larga eu já deveria está no trabalho.

_ Não se preocupe minha ruiva, eu te raptei , então não precisa ir trabalhar..

_ Como não Diogo? Tá tudo muito bom mas temos e ir, levanta..
Diogo me gira na cama e segura meus braços pra cima me imobilizado.

_ A Lorena vai ficar no seu lugar por hoje, então, não precisa se preocupar, porque eu vou ter meu dia inteirinho com você, hoje e amanhã,e vou aproveitar cada segundo do seu lado e não abro mão disso.

_ A Lorena? A mesma Lorena.... do Alex?

_ Sim. Ela deve gostar mesmo de você, pois foi ela quem deu a idéia e eu aceitei na hora.

Lorena havia me surpreendido, sempre fui com a cara dela, mas trabalhar no meu lugar pra eu poder ficar de boa com meu namorado, isso era o máximo.

_ Então. Temos hoje até a tarde de amanhã, para curtirmos esse lugar maravilhoso.O que você acha?

_ Acho ótimo. -Digo com um sorriso de orelha a orelha.

_ Então vamos nos arrumar e tomar um belo café da manhã, porque eu estou faminto, você roubou toda a minha energia.

_Eu? Você que é um pervertido e fica me levando pro mal caminho.
Me levanto da cama e sigo para o banheiro.

_ Diz que você não gosta.
Fala colando seu corpo no meu diante do espelho do banheiro.

Coro na hora, pois amo estar com ele, é a melhor sensação do mundo, é onde eu me sinto segura e amada.

_ Se eu dissesse que não gosto, estaria mentindo.

_ vamos logo sair daqui ,antes que eu desista de tomar café, e te atire naquela cama .

Escova nos os dentes trocamos de roupa e seguimos para o restaurante do hotel que tinha um café da manhã maravilhoso, depois disso fomos conhecer o lugar.
O hotel fazenda era bem extenso, havia lagoa para pesca, três piscinas , espaço para trilha , campo de futebol, sauna, ofurô, e ainda cavalos para passeio, realmente eu estava em um paraíso.

_ que tal uma volta a cavalo? Ou você tem medo também, sua medrosa.

_ saiba meu amor , que na infância eu montava muito bem, se você não sabe eu morava em zona rural e lá quase todo mundo tem um bichano desse, quer dizer não tão bonito quanto esse , mas tinham um pé de pano. Disse passando a mão na cabeça de  um cavalo muito bonito que estava amarrado na baia.
Após o funcionário do hotel selar os cavalos, Diogo e eu fomos dar um passeio pela área permitida do hotel.

_ você monta muito bem, tem uma boa postura quando está montando.

_ o cavalo ajuda muito, ele tem uma boa marcha.

O dia não poderia ter sido melhor, exploramos cada cantinho do hotel, jogamos totó, no qual perdi quase todas as partidas e Diogo tentou me ensinar a jogar sinuca no qual quase acertei uma bola no rosto nele.
Parecíamos um casal em lua de mel, e na verdade era quase isso, só que éramos apenas namorados. Trocavamos carinho a todo tempo, o que me fazia sentir amada e protegida.

****
A noite eu já estava exausta, todo o passeio me deixou feliz mas também cansada, após o jantar eu só queria me jogar na cama e me aconchegar a Diogo.

_ reservei o ofurô pra gente.
Eu não queria ir ,já estava sem energia, mas eu não podia recusar, com certeza ele iria ficar chateado pela recusa.

_ eu não trouxe roupa de banho, na verdade eu nem tenho.

_ Eu imaginei isso. Disse se levantando e indo até sua mochila.

_ Comprei pra você. Diogo me estende um maiô bem bonito.

_ Na verdade quem comprou foi Lorena, porque eu não entendo nada disso. -sorri com sua sinceridade.

_ Eu sei que está cansada, mas quero aproveitar cada segundo aqui com você.

_ está bem. - disse me levantando em direção ao banheiro para poder vestir a peça. Era um maiô bem bonito e discreto, de cor verde mesclado a frente toda fechada já as costas faltava bastante pano. Coloquei também um vestido de praia que vinha acompanhando o maiô e era da mesma cor, na altura do joelho, amarrei meu cabelo em um coque alto e saí do banheiro. Diogo já me aguardava só de bermuda, e a visão daquele abdômen bem desenhado me enlouquecia.

_ Pela sua cara, você amou me ver sem camisa. Disse aproximando de mim e me beijando, enquanto eu percorria minha mão no seu corpo.

_ pode apostar que sim.

Chegamos na sala de ofurô e Diogo de novo me surpreendera , a sala de vidro estava toda fechada por cortina branca, e pétalas de rosa por toda sala, havia taças , vinho, morangos e uvas e uma iluminação baixa na cor azul que deixava o clima ainda melhor.

Me virei pra ele e o beijei já cheia de desejo. Todo meu cansaço havia evaporado diante de tanta beleza.

_ Você não existe, isso tá lindo, perfeito.

_ não se esqueça que o beneficiado aqui também sou eu, por ter essa mulher espetacular ao meu lado. Disse puxando meu vestido pra cima da minha cabeça.

Pegou minha mão e me conduziu a entrar no ofurô,  e logo após tirar sua bermuda se juntou a mim. A temperatura da água estáva otima e o clima perfeito.

_ Eu sei que você não bebi, mas garanto que vai gostar é bem suave e combina com a ocasião. Disse me estendendo uma taça de vinho.

O vinho tinha um sabor doce e ao mesmo tempo bem suave o que agradou meu paladar, entre um gole e outro nos beijávamos, e logo embalamos em um ritmo quente, nos amando e aproveitando o melhor de cada corpo ali naquele ofurô maravilhoso

O recomeçoOnde histórias criam vida. Descubra agora