Luiza uma jovem traumatizada pelo seu passado, se muda de sua cidadezinha pacata para o agitado centro de Belo horizonte, onde faz grandes amizades e um grande amor capaz de romper todas as barreiras que construiu por anos.
Desde de o dia que deixei Luiza em casa, sua beleza e seu jeito mexeram comigo, pedi seu número de telefone e ela negou, a convidei para almoçar e ela com delicadeza, me dispensou novamente, tão linda mas tão difícil... Seu olhar exala inocência e ao mesmo tempo sensualidade, sua voz é doce ,mas é firme quando necessário, é como se fosse uma caixinha de surpresas, que qualquer um, tem a imensa curiosidade em abrir e descobrir o que há dentro. Com sua pele clara e seu cabelo ruivo, e seus olhos cor de mel, aparenta um anjo, ou na verdade, talvez seja um demônio capaz de encantar as pessoas, e mexer com a sanidade delas. Por muitos dias, fiquei pensando qual seria o sabor ,daqueles lábios tão bonitos....
No momento em que Luiza me abraçou, eu tive que me segurar pra não agarra-la, ela tinha deixado bem claro quem dava as cartas alí, e pelo jeito se eu avançasse o sinal, provavelmente ela me cortaria, meu desejo era toma-la em meus braços e fazê-la minha, eu queria muito ouvi-la sussurrando meu nome.
Como pode uma mulher ser tão indecifrável? forte e ao mesmo tempo tão frágil, desleixada visualmente e ao mesmo tempo sexy, divertida e resmungona. Ela tem a capacidade de mexer com minha sanidade mental.
Quando vi o medo em seus olhos, meu instinto foi protegê-la, era engraçado uma mulher daquele tamanho, ter medo de um pássaro inofensivo. Seu cheiro, sua pele, seus olhos ,tudo eram uma perdição, o meu corpo implorava pelo dela, era como se eu tivesse virado um adolescente de dezesseis anos a flor da pele.
Ao adentrar na barraca, seu pedido me pega de surpresa, eu não poderia suportar ela tão perto e não poder ao menos tocá-la, eu não conseguiria, provavelmente ela sairia gritando que tinha um louco querendo agarra-la. Eu anseiava muito por aquela boca. E no momento que a beijei, foi muito melhor do que eu imaginava, aprofundei o beijo e sua respiração densa me deixava ainda mais louco, não queria mais parar, queria ir mais além que um beijo, o meu corpo clamava pelo dela, até a bruxa má se afastar e me dá uma boa noite. Como dormir com tanto tesão, o meu corpo estava borbulhando, eu podia ouvir meu coração batendo forte, em meus ouvidos, passei a madrugada em claro enquanto ela dormia calmamente a um braço de distância, mas o suficiente para eu saber qual era o meu lugar.
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_ Luiza deixa de ser medrosa , não vai acontecer nada , anda, entra nesse barco. -Amanda dizia a amiga que , impacou no lugar e não saia.
_ É seguro Luiza, já andei diversas vezes de barco, pode subir, você vai gostar muito. - agora era Lorena que tentava convencer a ruiva - Bruno e Alex se acabavam de rir da cena da ruiva. Já eu ainda mais irritado de passar a madrugada inteira sem dormir, a cato pelas pernas e debruçou seu corpo sobre meus ombros, ela me xinga o tempo todo, mas só a coloco no chão do barco, quando ele toma a partida.
_ Eu te odeio Diogo, se eu morrer eu juro que eu puxo o pé de cada um de vocês, seu idiota , não vê que eu tenho medo?
Amanda entrega o colete para Luiza que o coloca, tento fechar as tiras de seu colete mas ela me impede.
_ Tira a mão de mim, você vacilou comigo, eu tenho medo poxa , eu não sei nadar, e se essa coisa afundar?, se acontecer alguma coisa comigo a culpa é sua.
_ Você brava , fica ainda mais linda. - ela tenta prender novamente o cabelo que tinha se soltado de um coque bangucado. _ Você deveria usá-lo solto seu cabelo é lindo.
_ Não adianta vir com elogios, eu estou irada com você.
_ E mesmo?.... E você acha que não estou irritado com você também? _ Agente se beijou, e quando as coisas começaram a esquentar você me jogou um balde de água fria, e hoje está agindo como se nada tivesse acontecido. - seus olhos se arregalam, e logo Alex interrompe nossa conversa.
_ Relaxa Luiza, toma.. - ele a entrega uma lata de cerveja . _ Vamos curtir, amanhã temos um dia cheio.
_ Eu não bebo.- Luiza diz entregando a cerveja de volta.
Luiza caminha para longe de nós , com uma cara de poucos amigos, se emburra em um canto enquanto o barco segue o caminho.
Olho sério pra Luiza eu não estava muito paciente, pra falar a verdade eu estava irado com ela, eu até entendia que ela tinha medo, mas ela já estava fazendo birra como uma criança mimada. Me aproximo dela, disposto a dizer tudo que estava entalado.
_ não vê , que não quero de ficar perto de ninguém?
_ Então continue assim, que você irá perder todas as pessoas que gostam de ti, ontem você brigou com a Amanda por conta de uma barraca, hoje você me tratou com indiferença, e agora está agindo como uma criança mimada, você tem que aprender a superar seus medos, você é uma adulta, então haja como tal. _ Você acha mesmo, que se essa porcaria não fosse seguro eu deixaria você aqui?- digo irritado. _ Não deixaria nem você , e nem ninguém. Então faça o favor de desfazer esse seu bico e agir como uma pessoa normal.
_ Eu pedi desculpas pra Amanda, ela me entende, me conhece melhor que ninguém.
_ Até quando? Ela te trata como se você fosse uma criança indefesa. Eu sei que você tem algum trauma, mas você tem que lutar para supera-lo.
