capitulo 28

1.8K 183 8
                                    

_ você emagreceu. Diogo disse enquanto corria sua mao pela curvatura do meu corpo.
Enquanto eu estava com a cabeça apoiada no seu peito aproveitando o aconchego que era estar em seus braços.

_ tive uma gastrite nervosa, mas já estou ótima.

_ porque não me contou?

_ por que , nosso tempo é corrido de mais, para eu gastar com bobagens.

_ Mas isso não é bobagem, é a sua saúde. E eu me preocupo com você.

Ergui meu corpo e apoei meu braço na cama ficando de frente   para ele,  toquei sua face e olhando seu rosto  mergulhei no seus olhos límpidos.

_ Eu senti muito sua falta Diogo. Seria egoísmo meu eu querer congelar esse momento nosso e o manter para sempre?

_ Não. -Ele acariciou meu rosto e se curvou me dando um beijo castro.
_ Apesar da correria, eu pensei em você todos esses dias, você me enfeitiçou ruivinha.

_ Ah Diogo, bem que eu queria ter esse poder.

Meu celular apitou na cabeceira da cama, ergui meu braço e alcancei o aparelho lendo a mensagem que Amanda tinha me enviado, a respondi e coloquei o aparelho no lugar.

_ Bruno vai chegar daqui meia hora.

_ Então acho melhor tomarmos um banho bem gostoso juntos antes que eles cheguem. - diz se levantando.

_ você sabe que meu banheiro é micro né?

_ Não pretendo me desgrudar do seu corpo se quer por um segundo, então tenho certeza que caberá nós dois lá dentro.

Amarrei meu cabelo em um coque firme e segui para o banheiro.

_ cuidado pra não molhar meu cabelo, eu tive um trabalhão pra arruma-los.

_  tenho certeza que se molhar não vai atrapalhar em nada, você é linda de qualquer jeito.

Não foi bem um banho que rolou , logo estávamos conectados um ao outro em um jogo de carícias e flertes, proporcionando momentos únicos que provavelmente eu jamais iria esquecer.

_Você está tão linda, que minha vontade é te jogar nessa cama de novo. Só não vou fazer isso porquê minha mãe já me ligou três vezes.

Estávamos indo para a casa dos pais de Diogo, era a primeira vez que eu iria a uma ceia de Natal. Sempre morei no interior , e lá às pessoas comemoravam sempre o natal e não a ceia, pois as pessoas costumavam dormir cedo, junto com as galinhas e também acordavam com elas, e depois que meu pai morreu, o natal já tinha mais graça alguma.

Diogo vestia uma camisa polo branca riscada com azul e uma calça jeans escura com seu cabelo bagunçado,que  mexia ainda mais com meus pensamentos.

Eu chorei tantos dias por esse homem, e ter ele agora do meu lado me trazia uma alegria tão grande , que eu queria esquecer o amanhã e aproveitar o presente ao máximo.

Bruno e Amanda logo nos pegaram,  já se passava das 10:50 da noite quando chegamos a casa dos pais de Diogo, eu estava nervosa pois seria a primeira vez , que seria apresentada como namorada de alguém, meu coração parecia saltar pela boca no momento que adentrei na casa e estava a família inteira dele estava reunidos na sala.

_ Ah meu filho ,graças a Deus que demora. A mãe de Diogo deu um abraço caloroso no filho.

_ Senti tanta saudade.

_ Eu também mãe, de todos vocês.

Largando do abraço ela me olha e sorri.

_ Mãe essa, é Luiza a minha namorada, a sereia que te falei.

_ Prazer Luiza, me chamo Jussara. Diogo fala muito de você, e não é pra menos você é linda.

_ Obrigada dona Jussara , o prazer é meu.

_ Só Jussara , não me faça eu me sentir mais velha com esse Dona.

Jussara era uma senhora muito bonita , com seus olhos verdes como o de Diogo, pele clara , alta , seus cabelos perfeitos, e loiros, provavelmente ela se cuida muito ou possui uma boa genética.

Logo Diogo me apresentou para seu pai, José Carlos, que eu já o conhecia  do escritório e alguns amigos que estavam por lá.

Conversamos todos , por um bom tempo e mais tardar a ceia foi servida, tudo estava delicioso, Diogo tinha uma família incrível.

Fomos pro apartamento de Diogo perto das duas da manhã, poderíamos ter ficado lá, mas não me senti confortável , pois eu queria muito dormir nos seus braços de , e eu ficaria extremamente envergonhada no outro dia.

_ Amo dormir nos seus braços.
Dou um beijo em Diogo e me aconhego em seu corpo dormindo de conchinha.

_ Eu também, seu cheiro me embriaga.

Sorrio e me entrego ao sono como a muito tempo tinha.

O recomeçoOnde histórias criam vida. Descubra agora