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Pov Anastasia

Assim que Christian me deixou em casa as horas da tarde voaram e tudo o que compartilhamos durante nosso almoço não sai da minha cabeça, Christian já cativou até mesmo meu bebê que nem ao menos veio ao mundo ainda, papai resolver convidar Christian e seus pais para o jantar já que ele iria vir aqui em casa hoje. Nossas famílias sempre foram muito amigas.
- Uma moedinha por seus pensamentos - mamãe me chama após me ver perdida em pensamentos deitada no sofá da sala, com uma mão descansando sobre a cabeça e a outra acariciando meu ventre.
- Oi mamãe - ela senta se na ponta do sofá colocando meus pés sobre seu colo iniciando uma massagem nos mesmos.
- E então o que tanto essa cabecinha máquina - ergue as sobrancelhas curiosa eu rio com isso ela ri.
- É o Christian né - confirmo com um gesto de cabeça que sim - Ele é maravilhoso, além de um pedaço de mal caminho - minha boca cai em um grande ó.
- Mamãe - a entonação na minha voz registra minha falsa indignação.
- Ah Ana por favor, sua velha mãe não é cega, que seu pai que não me ouça - ela ri de forma divertida, eu nunca tinha visto Christian com esses olhos, entretanto agora que mamãe comentou, começo a pensar... sim ele é um belo pedaço de mal caminho.
- Ele é além de muito cavalheiro também - suspiro Christian está me conquistando.
- Eu também acho querida, você merece alguém que goste de você como Christian - intensifica a massagem e eu relaxo ainda mais.
- Eu estava com medo, mais hoje ele fez com que todas as dúvidas em relação ao amor dele por mim sumissem - olho nos olhos de mamãe que me admira.
- Ele sempre te amou filha.
- Eu sei mãe a tal ponto de aceitar o pacote completo - explico me recordando do nosso almoço as lágrimas começam a brotar dos meus olhos.
- Isso se chama amor Anastasia - explica.
- Eu sei mãe - admito - Mas isso tudo ainda é muito louco.
- Anastasia aos poucos as coisas entre vocês vão encaixando, só se permita ser feliz ao lado dele dia após dia, sabe deixa ele trazer cor aos seus dias curar as feridas do seu coração filha...
Depois de conversar com mamãe, durmo um pouco, ando sentindo tanto sono que nem parece que eu durmo a noite... Depois da minha soneca da tarde me levanto rumo ao banheiro preciso de um banho pra despertar e relaxar, após me banhar uso meu habitual creme corporal de baunilha, escolho um vestidinho bem simples na cor rosa antigo daqueles bem soltinhos tudo o que eu menos quero é uma roupa me apertando, uma pontada de ansiedade invade meu coração a partir dessa noite vai ser oficial... E pensando bem não entendo como Christian nunca arrumou ninguém, mamãe tem toda razão o cara é um bom pedaço de mal caminho - Anastasia não vá por esse caminho - minha consciência apita chamando me a atenção, entretanto eu ignoro se ele é meu namorado mais cedo ou mais tarde vou estar em seus braços, por mais que lá no fundo me pareça errado, toda via não é eu sei disso, apesar de tudo o que eu já vivi com outro homem ele infelizmente não está mais aqui, e eu preciso seguir em frente e já que Christian quer seguir comigo nos vamos fazer isso juntos.
- Ana - ouço papai chamar Após bater na porta do meu quarto.
- Só um minuto pai - respiro antes de terminando de escovar meu cabelo sigo para abrir.
- Está linda filha - papai fica radiante e todo sorrisos ao me ver - Christian chegou.
- Eu já estou pronta - papai me lança sua mão e eu a pego de bom grado seguindo para o corredor que nos leva para nossa sala de estar mamãe e Grace estão engajadas em uma conversa divertida com Carrick.
Assim que entro na sala junto de papai Christian não tira seu olhar do meu, logo se levanta vindo em minha direção com um novo ramalhete de flores em mãos.
- Oi princesa boa noite - estica o ramalhete em minha direção e eu o pego de bom grado quebrando meu contato com papai - São para você - Christian se explica mas ele parece um pouco nervoso, sua voz está um tanto quanto vacilante.
- Obrigado Christian são tão lindas - eu as aproximo de meus braços sentindo o toque aveludado das rosas vermelhas.

- Obrigado Christian são tão lindas - eu as aproximo de meus braços sentindo o toque aveludado das rosas vermelhas

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