Antes do Previsto

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Pov Ana

Os dias ao lado de Christian tem sido incríveis, as vezes até sufocante, ele não me deixa fazer nada. Três semanas passaram voando. Hoje Christian não pode deixar de ir a empresa, ele tinha uma importante reunião com alguns acionistas.
Senhora Grey - Ágatha nossa governanta me chama a entrada da biblioteca meu canto preferido da casa. Se deixar eu fico aqui por horas lendo.
- Sim Ágatha - ela esta traz um envelope em mãos.
- Senhora chegou esse envelope - estende a mão e me entrega.
- Obrigada Ágatha, e pôr favor me chame de Ana.
- Tá bem senh... - ela gagueja e olho bem para ela - Quero dizer Ana - o esboço de um sorriso se forma em seus lábios, eu retribuo. Ágatha uma mulher de meia idade morena baixinha, com cabelos e olhos negros é uma ótima pessoa, foi indicada por Gail elas são amigas de longa data.
- Obrigada Ágatha - ela começa a sair quando eu abro o envelope.
Ao observar o envelope percebo que não tem remetente.
— Que estranho – digo para mim mesma. Abro o envelope com traz a seguinte descrição.

Você não deveria ter feito isso.
Você não perde por esperar sua interesseira.

— Ágatha – grito. Em segundos ela aparece.
— Ana o que houve – a preocupação é evidente em seu semblante.
— Agatha quem entregou essa correspondência – indago.
— Não sei senhora, estava junto as correspondências – explica
— Tudo bem – meus lábios franzem.
— Está tudo bem Ana.
— Não muito, logo eu vou descobrir o que está acontecendo – Ágatha acena com a cabeça sem entender muita coisa pede licença e sai.

Quando Christian chegar vou mostrar isso pra ele. Ele vai surtar, entretanto não posso esconder isso dele preciso descobrir quem está por trás disso.

...

— Oi princesa – Christian me beija assim que entra em casa, estou sentada no sofá da sala.
— Oi –  ele me observa, sua testa enruga assim que ele termina o beijo.
— Tá acontecendo alguma coisa – ele é direito o cara me conhece bem.
— Sim, está – pego o envelope sobre a mesinha de centro da nossa sala de estar, entrego pra ele.
— O que é isso – olha do envelope para mim, em busca de respostas.
— Não sei quem enviou, só sei que é algum tipo de ameaça – Christian fica branco antes de ficar irado, indignado.
— Como é que é? – sua voz sai algumas oitavas acima.
— Eu não sei de quem poderia ser Christian –  minha voz está embargada, odeio me sentir ameaçada.
— Calma princesa – ele senta no sofá e me puxa para o seu colo — Eu vou descobrir de onde veio isso – beija minha têmpora — Eu não vou deixar nada acontecer nem com você nem com a nossa filha – diz taxativo.
Aperto meus braços ao redor dele. Christian é meu refúgio.

Pov Christian

Ana dormiu bem agitada essa noite. São três da manhã  não consegui pregar o olho preocupado com a segurança da minha família. Preciso descobrir quem está por trás disso tudo, só assim vou ter paz.
Vou reforçar a segurança, a ideia surge em minha mente, saio do nosso quarto sem fazer barulho não quero acordar Ana. Vou até o escritório né sento na poltrona e mando uma mensagem para o celular de  Welch.

Amanhã de manhã quero que vc triplique a segurança. Anastasia foi ameaçada, quero que você investigue quem esta por trás disso.
Obrigado
C. G.

Seis da manhã acordo com dois belos pares de olhos azuis me olhando.
— Bom dia princesa – murmuro baixinho.
— Bom dia amor – amo quando ela me chama assim, um sorriso de orelha a orelha nasce prontamente.
— Tá mais calma – ela meneia com a cabeça positivamente, entretanto seu semblante não me diz concordar.
— Christian você poderia ficar em casa comigo hoje? – uma Ana melancólica pede.
— Hum... Só se eu puder fazer isso aqui – agarro ela em meus braços a deito e rapidamente estou em cima dela levantando sua camisola expondo seu lindo barrigão e seus seios – Ana pode ter o bebê a qualquer momento, segundo a doutora Greene — Eu não tinha noção do quanto uma mulher grávida é gostosa – sussurro em seu ouvido enquanto massageio seus seios com as mãos, não posso chupa-los ordens médicas.
—Christian você é um pervertido – Ana murmura entre um gemido e outro.
— Você não gosta – sibilo entre os dentes.
— Só um pouquinho – passa sua mãos pelo meu peito e Abdominal. A beijo duro, gostoso... De repente a expressão de Ana vai de quem está gostando para sentindo dor.
— Ana o quanto foi – paro tudo imediatamente.
Franzindo os lábios um pouco fazendo um biquinho Ana murmura — Acho que tá chegando a hora – meu coração acelera.
— Vamos para o hospital agora – me levando de rapidamente ela agarra meus braços.
— Calma amor – seu olhar sensual está de volta.
— Calma, como calma nossa filha vai nascer – tô nervoso, preocupado, diria ansioso.
— Calma Christian vamos aproveitar um pouquinho – Ana diz calmamente.
— Mas...
Ela não me deixa falar basta seu toque no meu pau e eu ja estou pronto pra ela. Sem pensar muito obedeço a minha mulher não se pode contráriar uma gestante. Tiro minha calça de moletom, arranco sua calcinha não temos mais muito tempo para investir em preliminares.
Ana fica de quatro pra mim em cima da cama, fico mais duro ainda, fixo de joelhos atrás dela, coloco meu pau na sua entrada e ela está encharcada.
— Gostosa – sussurro em seu ouvido enquanto puxo seus cabelos em um rabo de cavalo. Entro lentamente ela geme ofegante. Memorizo cada pedacinho dela em volta do meu pau, afinal vão ser  longos quarenta sem poder chegar perto.
— Christian – ela chama meu nome. Invisto mais forte um pouco. Ela começa a tremer enquanto com uma mão puxo seus cabelos e a outra massageio seus seios. Vou estocando sentido cada centímetro da sua bucetinha gostosa.
Ela chama mais um vez meu nome, intensifico os movimentos ela se desmancha sob mim.
— Gostosa – entro em saio de forma mais intensa e encontro meu alívio, jorrando dentro dela.

...

Pela primeira vez eu praticamente discuti com Anastasia, ela não queria vir para o hospital logo, mais eu insisti e aqui estamos nós.
— Anastasia Steele Grey – uma moça loira entra na sala.
— Sim sou eu – Ana confirma.
— Eu sou a enfermeira obstetra, vou avaliar a evolução do trabalho de parto – Ana acena positivamente com a cabeça.
— É melhor eu sair digo me levantando e soltando a mão de Ana, Ana ia abrir a boca mais a enfermeira foi mais rápida.
— Anastasia se sente confortável com ele aqui? – a enfermeira pergunta a Ana.
— Sim, eu gostaria que ele ficasse.
— Senhor Grey não precisa sair, é importante para sua mulher a sua presença aqui – a enfermeira explica, eu relaxo e volto a segurar a mão da minha mulher.

Demos entrada no hospital as oito da manhã, Anastasia fico em trabalho de parto até às três da tarde, ela é uma guerreira uma contração dessas e eu estaria morto.
Ajudei Ana no banho, na verdade perdi as contas de quantos ela tomou, a enfermeira junto a médica disseram que Ana está evoluindo bem as uma da tarde ela já estava com 7 centímetros de dilatação, a enfermeira disse que ela está evoluindo bem. Anastasia ficou de pé, sentou, deitou, andou durante todo esse tempo. Fiz massagens em suas costas na região lombar, é assustador como realmente dilata. Finalmente chegou a hora de conhecer minha princesinha.
— Pronta Anastasia — Doutora Greene entra no quarto. Para uma última avaliação. Ana tá deitada abre as pernas enquanto a doutora examina a como está a dilatação. Elas faz algumas caras e bocas Ana geme de dor e isso me despedaça, queria poder sentir a dor em seu lugar — Ótimo Anastasia – a doutora fala tirando a mão da vagina de Ana — Dez centímetros de dilatação, vamos iniciar o parto.
A enfermeira traz um carrinho com alguns instrumentos e coisas necessárias.
Eu continuo ao lado da minha mulher, acariciando seus cabelos com uma mão e com a outra segurando firme sua mão.
— Eu não vou conseguir Christian – ela murmura enquanto me olha nos olhos. Aperta forte minha mão.
— Vai sim princesa, você é forte – deposito um beijo em sua cabeça — Eu estou aqui para vocês – distribuo mais carícias em seus cabelos.

— Vamos lá Anastasia – Greene nos tira da nossa bolha — Quando vier a contratação você vai fazer força pra baixo – ela se posiciona entre as pernas de Anastasia.
— Tudo bem? – Greene observa Anastasia que acena positivamente, aperta minha mão, olha para mim e eu aceno positivamente para ela, que esboça um sorriso.
De repente Ana começa a fazer força e Greene diz já está vendo os cabelos da nossa princesinha, Ana para respira mais fundo e depois de alguns segundos mais uma contração, ela faz força, geme de dor eu estou ajudando a segurar a sua perna direita enquanto a enfermeira segura a esquerda e mais uma força, outra e mais outra, seu sofrimento me destrói eu estou impotente, não posso fazer nada por ela, enquanto me perco na sua dor escuto um grunhido de Ana – Ah – depois Greene sorri amplamente, enquanto meus olhos marejam, em consequência as lágrimas caem ao ver nossa pequena em suas mãos, rapidamente ela coloca nossa filha sobre Anastasia, que chora com um sorriso cravado no rosto. Um som invade a sala, escuto o melhor choro da minha vida.
Ana sorri amplamente segurando nossa filha em seus braços eu chego mais perto das duas mulheres da minha vida. Ana olha da nossa bebê para mim seus olhar está radiante este é o seu milagre, o nosso milagre. Sorrimos um para outro. A enfermeira envolve nossa bebê em um pano rapidamente e passa para Anastasia. Que dá seu seio para nossa pequena. Esse dia vai ficar pra sempre guardado em minha memória. Sento na cama e envolvo meus braços ao redor das duas.
— Eu te amo Anastasia – me declaro.
— Eu te amo mais Christian – me dá um beijo suave nos lábios. É nós dois paramos para observar nossa princesinha mamando.
— Princesa como vai ser o nome da nossa princesinha – pergunto curioso.
— Eu vou deixar essa tarefa para uma outra pessoa – diz me olhando intensamente, com um sorriso em seu lindo rosto, meus olhos marejam, hoje eu tô muito chorão, balanço a cabeça negativamente, é muita honra pra mim.
— Sim Christian, você vai ser o pai dela e eu quero que você escolha o nome – o choro corre livre agora, enquanto com a mão livre Ana acaricia meu rosto.
— Phoebe – digo com a voz embargada pelo choro.
— Eu gostei – Ana sorri e me beija de forma casta e terna — Obrigado Christian por ser esse homem tão maravilhoso pra mim, meu amor – declara assim que desfazemos o beijo.






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