O novo começo.

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**Leiam as notas finais plsss**

C.

Meu telefone emitiu dois sinais.

- Sim, Jo? — Olhei o relógio e sorri.

Cinco e quarenta e cinco.

Eu devia ter imaginado que ela chegaria cedo.

- A Srta. Robbins está aqui, senhora.

- Obrigada. Mande-a entrar às seis e cinco. Quando ela entrar, você pode ir embora.

- Sim, senhora — disse ela e desligou.

Era noite de sexta-feira. Ari me disse que queria reapresentar sua inscrição a Meredith e voltar a meu escritório para uma entrevista. Pensei que esta era a idéia mais louca da vida e disse não, mas ela insistiu. Depois de alguma discussão,entendi seu ponto de vista — isto tornaria as coisas mais oficiais e Meredirh sabia muito bem que não devia questionar as ordens que eu lhe dava.

- Quer que lhe mande apenas a petição de Arizona Robbins? — perguntou ela. — E de ninguém mais?

- É isso mesmo. Só a dela.

- Tenho uma nova aqui. Parece promissora. Ela pediu por você.

- Não me interessa. Telefone e diga a ela que não estou disponível. Por tempo indefinido. E isso serve para qualquer outra que perguntar.

Ari pediu que eu recolocasse sua coleira neste fim de semana.

Conversamos detalhadamente sobre a ocasião. Eu disse a ela que não havia pressa — até a questionei sobre isso pela manhã no banho —, mas ela foi insistente.  Olhei o relógio novamente.

Seis horas e três minutos, voltei-me para o computador e comecei a digitar.

Filha da puta de sorte do caralho.

"Se você merece ter esta criatura maravilhosa em sua vida, eu não sei," digitei.

"Filha da puta de sorte do caralho.

Voltando a seu escritório, dando a você uma segunda chance de ser sua domme.

Amando você, embora você seja uma imbecil.

Amando você e ponto final.

Filha da puta de sorte do caralho.

Na história das filhas da puta de sorte do caralho, você, Torres, é a maior filha da puta de sorte do caralho.

Agora, dê a ela o que as duas querem...

Dê a ela..."

🍒

 A.

– Srta. Robbins — disse a recepcionista. — A Srta. Torres vai recebê-la agora.

Levantei-me e fui até a porta de madeira escura. Meu coração não devia estar batendo com tanta força.

Eu sabia exatamente quem esperava por mim atrás da porta fechada. Eu a conhecia e a amava. Era noite de sexta-feira e eu estava no escritório dela, a pedido meu. No início, Callie não entendeu o que eu queria, mas por fim concordou comigo.

Abri a porta, passei por ela e dei uma olhada rápida nela.

Sua cabeça estava baixa e ela digitava.

Fechei a porta e fui ao meio da sala.

Fiquei exatamente onde estive meses antes: com as pernas separadas na extensão dos ombros, cabeça baixa e braços ao lado do corpo.

Fifty Shades Of CalzonaOnde histórias criam vida. Descubra agora