C.
Eu tinha certeza de que meu coração ia explodir.
Ela me amava.
Ela me amava.
Ela.
Me.
Amava.
- Ari. — Suspirei, puxando-a em meus braços e a beijando. Era a única maneira que conhecia de mostrar meus sentimentos. Ela separou os lábios junto dos meus.
Ah, meu Deus.
O gosto dela.
Ela me puxou para mais perto e passou os dedos por minha nuca enquanto me beijava com mais intensidade e mais profundamente.
Esqueça o filme — eu a queria.
A iniciativa seria dela.
Interrompi o beijo, passando os lábios por sua orelha.
- Diga-me para parar, Ari. — Por favor, não me diga para parar. — Diga para parar e eu paro.
E eu o faria.
Não queria, mas faria.
Qualquer coisa além a essa altura seria uma decisão dela.
- Não — disse ela.
Merda.
Ela queria que eu parasse.
- Não pare — disse ela.
Isso.
Meus dedos roçaram a frente do seu corpo de cima a baixo.
Mas eu precisava ter certeza da certeza dela.
- Não quero que pense que eu a trouxe aqui para isso. — Senti o gosto da pele de sua orelha, incapaz de me conter.
A língua contornando seu mini piercing no tragus.
- Não quero que você pense que estou pressionando você.
Porque, por mais que minha boceta discordasse, um filme e os carinhos no sofá seriam ótimos.
Ela se afastou de mim e sorriu.
- Venha comigo. — Ela estendeu a mão.
Hein?
Ir com ela?
Eu iria com ela a qualquer lugar.
Ela me tirou da cozinha, andou pelo corredor e entrou no hall.
Ainda não sabia o que ela estava fazendo.
Ela começou a subir escada.
Mas que merda.
Ela me levou pela escada e pelo corredor até meu quarto. O quarto para o qual eu ainda não tinha voltado. Fiquei parada,em choque, enquanto ela me levava ao pé da cama e se virava. Segurei seu rosto entre as mãos.
- Ari. Minha linda e perfeita Ari. — Baixei a cabeça e a beijei novamente.
Quando senti sua respiração se alterar, recuei, depois puxei-a para perto, beijei seu pescoço e murmurei em sua pele:
- Me deixe amar você.
Esta noite era toda dela — faria amor com cada parte de seu corpo.
Guiei-a para cama, deitando-a.
- Vou começar por sua boca.
Em todo o tempo que ficamos juntas, desde o primeiro dia em que ela entrou em meu escritório, eu tinha sido desonesta com nós duas por não beijá-la. Pelos vários minutos seguintes, fiz o máximo que pude para compensar — provocando-a,provocando a nós duas, com mordidas suaves e beijos doces e gentis.
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Fifty Shades Of Calzona
FanfictionA poderosa empresária Calliope Torres precisa saciar suas fantasias secretas e busca uma mulher com quem realizar seus desejos mais primitivos. Ao saber que ela está à procura de uma nova submissa, Arizona Robbins, movida por um segredo do passado...