Capítulo 16

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      Na mansão, Laura subiu a escada toda sorridente. Já Natalie e Kelly deixaram as mochilas no sofá da sala e foram para a cozinha. Maria já tinha colocado o almoço na mesa. Por isso, Sérgio já tinha almoçado e ido para a loja. De vez em quando acontecia dele almoçar com as filhas.

Enquanto Kelly se servia, Natalie a questionou:

— Você viu a cara dela? Tá muito sorridente para o meu gosto.

— Cara de quem, amiga?

— Kelly, você está prestando atenção no que eu estou dizendo?

— Ai, amiga, eu quero comer. Mas, já que perguntou, eu acho que você deve esquecer isso.

— E sabe o que eu acho? Eu vou contar tudo ao meu pai. Quero ver ele deixá-la continuar desse jeito.

— Natalie, não faça isso. A sua irmã vai fazer um inferno na sua vida.

— O problema é que ela já faz. Então, não vai fazer muita diferença.

Kelly deu um sorriso, balançando a cabeça em negativa.

— Ai, Deus! Esqueci de uma coisa!

— O quê, Natalie?

— Já volto!

Natalie subiu rapidamente a escada e foi até o quarto da irmã. Antes de bater, ela percebeu que Laura estava conversando no celular com o Betão, o amigo dela. Então resolveu ficar escutando do que se tratava a conversa.

— Betão, eu estou muito apaixonada. Por mim, eu me casava hoje mesmo com ela. — disse Laura, deitada na cama.

— Calma, Laura. — Sorriu — E aquele cara que você gosta, hein? Já se esqueceu dele?

Laura ficou um pouco pensativa e respondeu:

— Ah, Betão... Eu não quero mais ficar pensando nele. Ele não é para mim! Agora a Priscilla... Ela tem que ser a minha namorada!

Betão sorriu de novo.

— Foi por causa dela que você não foi na aula hoje, né?

— Sim.

— E onde foram?

— Fomos naquela praia perto do colégio. E foi muito bom. Nós conversamos muito, e, claro, nos beijamos muito também. — Deu uma risada.

— Hum... Já quero ser padrinho!

— Pode ir se preparando, então! Porque fiz um pedido para ela.

— Sério? Não me diga que...

— Sim. Eu a pedi em namoro!

— Mas já?

— Não quero perder tempo, Betão.

— Cara, isso é muito bom! E ela?

— Então... Ela disse que iria pensar... Mas você acha que eu tenho chance?

— Claro que sim! Ela só deve ter pedido um tempo para se fazer um pouco de difícil... Mas vai dar certo, Laura.

— É... Tomara, amigo!

— Mas, Laura... E o seu pai? Você vai contar para ele se ela aceitar o pedido?

— Com certeza! Vou chegar nele e dizer: Pai, essa é a sua nora.

NATIESE - Uma patricinha em minha vida Onde histórias criam vida. Descubra agora