Natalie tampou os seios com o braço direito e suas partes íntimas rapidamente com o outro braço. No mesmo instante, ela pediu a Priscilla:
— Priscilla, olha para lá, por favor!
Priscilla ficou com vergonha e virou-se para o outro lado, pedindo desculpas.
— Desculpe, Natalie. Eu não achei que você estivesse tomando banho.
Natalie enrolou-se na toalha e disse:
— Pode, por favor, me esperar lá fora?
— Claro. Eu vou. — afirmou Priscilla, saindo do quarto.
A patricinha estava sem saber até o que fazer. Não imaginava que Priscilla poderia vê-la naquela situação. Mas voltou a si e entrou no closet. Precisava de uma roupa apresentável para fazer o trabalho.
Enquanto isso, Priscilla esperava por ela. Por mais que não quisesse lembrar do que havia visto, a imagem de Natalie nua na sua frente era impossível de esquecer. Era um corpo cheio de curvas, delicado e lindo de se ver. Parecia até uma obra de arte esculpida por algum pintor muito criativo. A sua vontade era de ter agarrado a patricinha naquele mesmo instante, mas teria sido muita ousadia de sua parte.
Em poucos instantes, Natalie mandou Priscilla entrar no quarto e desligou o celular. Priscilla a olhou e continuava com vergonha e sem saber o que dizer. A patricinha estava da mesma maneira. E agora? O que fariam para quebrar esse clima estranho?
— Desculpe mesmo, Natalie. Eu não deveria ter entrado em seu quarto... Foi uma péssima ideia. — disse Priscilla, tentando desculpar-se mais uma vez.
— Foi? — perguntou Natalie, distraidamente. — Quer dizer... Foi sim. Você deveria ter me esperado abrir a porta.
— Eu... Eu sinto muito.
— Será que poderíamos esquecer esse incidente?
— Claro. Eu não vi nada. E também não vou contar a ninguém sobre isso.
— Que bom! Eu fico mais aliviada em saber disso.
— É... Podemos fazer o trabalho?
— Claro... Eu estava até ouvindo umas músicas aqui para ter uma ideia...
— É... Eu ouvi uma delas... Você tem bom gosto.
Obrigado, Priscilla... É... Vamos começar então.
Laura tinha pegado um táxi para ir até a casa da avó de Thaís, porque era muito longe da mansão dos Smiths. A avó de Thaís chamava-se dona Zélia. Tinha sessenta e seis anos e já era viúva. O seu marido, o seu Michael, havia morrido de um ataque cardíaco no começo desse ano. Então era bem recente, e a presença da neta estava a fazendo muito bem. Os pais de Thaís também moravam no Rio, mas resolveram mudar para o Rio Grande do Sul.
Assim que o táxi parou em frente à casa, Laura pagou o taxista e foi até o portão de ferro. Ela o abriu com cuidado e foi em direção a porta. Assim como a mansão dos Smiths, a casa tinha dois andares e era toda branca com a diferença de ter janelas e portas de madeira. A dona Zélia e o finado Michael moravam nela desde quando se casaram. E isto havia sido há quarenta anos atrás.
Thaís estava mexendo no celular quando escutou alguém batendo na porta. No mesmo instante, sorriu. Ela sabia muito bem de quem se tratava. Então abriu a porta e viu a Laura.
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NATIESE - Uma patricinha em minha vida
FanfictionPLÁGIO É CRIME! É PROIBIDA A DISTRIBUIÇÃO OU CÓPIA DE QUALQUER PARTE DESSA OBRA SEM O CONSENTIMENTO DA AUTORA! © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. Sinopse: Natalie Smith é uma patricinha que tem quase tudo. É filha do empresário Sérgio Smith, o dono d...