— Não, Laura. Você irá saber na hora certa.
— Mas eu a conheço?
— Sim. É só isso que eu posso te dizer.
— Ok. E eu posso te dizer que ela é uma garota de sorte. Você é maravilhosa. E me desculpe por ter acreditado na cretina da Thaís.
— Tudo bem. Eu só acho que a Thaís fez isso para te afetar, porque ainda deve gostar de você.
— Deus que me livre! Eu quero que ela vaze da minha vida! A Thaís já não é a mesma que eu conheci a dois anos atrás.
— As pessoas mudam, Laura.
— Verdade. E eu também tenho que mudar, Priscilla. Eu só me fodo, cara.
— Ei... Não fale assim. Você é linda e vai ser muito feliz ainda, pode ter certeza.
Laura sorriu e disse:
— Oh, tomara que seja logo!
As horas passaram, e chegou o outro dia. Natalie levantou-se toda sorridente e foi para a mesa do café. Laura e Sérgio Smith já estavam comendo quando ela chegou e notaram a felicidade dela.
— Bom dia, família! — disse Natalie.
— Bom dia, mana! — falou Laura.
— Bom dia, filha. — disse o pai Sérgio Smith — Dormiu bem?
— Muito bem, papai. Eu estou muito feliz por ter ajudado o marido do Ygor.
— Sabe, filha... Eu sei que não fui muito legal quando você me pediu autorização, mas agora estou vendo que foi a coisa certa a se fazer. Afinal de contas, você salvou uma vida. E isso é muito importante.
— Obrigado, pai. Eu vou aproveitar e fazer um post nas minhas redes sociais...
— Ih... Tinha que ser, né, Natalie? Agora você vai pousar de boa samaritana nas redes sociais por causa da doação? — perguntou Laura, interrompendo a fala da irmã.
— Laura, não seja grossa com a sua irmã. Ela ajudou o rapaz! — repreendeu Sérgio Smith.
— Obrigado, pai. — agradeceu Natalie — Mas não é nada disso que a Laura pensou. Eu vou fazer um post, sim, nas minhas redes sociais, mas vai ser para incentivar as pessoas a fazerem doações para o hospital, porque o médico disse que está precisando de novos doadores. Além disso, — abriu a mochila — peguei uns panfletos no hospital que estimulam a doação de sangue para distribuir no colégio.
— E eu apoio a sua iniciativa, minha filha. Quem dera se mais pessoas pensassem como você. — elogiou Sérgio Smith. — Aliás, Laura, faça como a sua irmã. Tente postar alguma coisa para ajudar o hospital e também converse com os seus amigos sobre isso.
— Ok, pai. Eu vou ajudar.
Natalie sorriu e deu um pouco de panfletos para a sua irmã ajudar a distribuir. Sérgio estava muito orgulhoso das duas filhas, principalmente de Natalie. E até deu graça a Deus por elas não parecerem com a mãe. A mãe delas era uma pessoa muito amarga e egoísta, tanto é que sumiu sem deixar rastros.
Priscilla já tinha chegado ao colégio e foi diretamente para a sala. Ygor não ia aparecer por enquanto nas aulas, porque Vitor precisava de repouso e de alguém para cuidar dele.
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NATIESE - Uma patricinha em minha vida
FanfictionPLÁGIO É CRIME! É PROIBIDA A DISTRIBUIÇÃO OU CÓPIA DE QUALQUER PARTE DESSA OBRA SEM O CONSENTIMENTO DA AUTORA! © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. Sinopse: Natalie Smith é uma patricinha que tem quase tudo. É filha do empresário Sérgio Smith, o dono d...