O dia amanheceu. Quando chegou as seis horas da manhã, Maria foi chamar a Priscilla, porque Sérgio levaria a garota até em casa. Por isso, não podiam se atrasar. As aulas começariam as sete horas no colégio. Mas o empresário fez questão de falar para a empregada fazer um café para a Priscilla.
Priscilla acordou com as batidas na porta, calçou os sapatos e atendeu a Maria.
— Bom dia, Priscilla. O Sérgio está a sua espera na mesa do café.
— Bom dia, Maria. Tudo bem. Eu já estou pronta.
Priscilla a seguiu. Assim, as duas desceram da escada. A garota passou pela sala e acabou observando o vaso que havia caído na noite passada e, consequentemente, a fez lembrar de tudo que havia acontecido. Em seguida, chegaram até a mesa do café. Sérgio Smith estava bebendo café e lendo notícias em um jornal impresso. Para a leitura, ele sempre utilizava óculos. Quando viu a garota chegando, ele fechou o jornal e a cumprimentou.
— Bom dia, Priscilla. Tudo bem?
— Bom dia, Sr... Quer dizer... Sérgio Smith. Sim, está tudo bem.
— Sente-se... A Maria preparou um delicioso café para nós!
Priscilla sentou-se e observou a mesa com bastante fartura. Tinha pães, leite, queijo, presunto, ovos mexidos, geleia, iogurte, panquecas com cobertura de mel e frutas como banana, maçã e mamão.
Priscilla tomou um pouco de café e começou a comer uma panqueca. Sérgio Smith a observou e perguntou:
— As meninas te apresentaram o quarto bem direitinho?
— Sim. A Laura me levou até lá...
— Hum... Ok. — Pensou um pouco e acabou e lembrando-se de uma coisa — Você ouviu um barulho a noite?
O coração de Priscilla quase saiu pela boca, mas tentou disfarçar o seu nervosismo.
— Eu... Eu não ouvi nada.
— Hum... Eu ouvi um barulho de algo caindo que parecia ser na sala, mas acho que deve ter sido alguma coisa que caiu lá fora, não é?
— É... Deve ter sido.
— E que chuva, hein, Priscilla? Foi daquelas!
— Pois é... Mas eu amo chuva! É muito bom.
— Eu também... — Sorriu para ela.
Priscilla terminou de comer, e Sérgio tomou mais um gole de café. Assim, saíram depois com o carro particular do empresário, que era uma Hilux na cor branca. Já o carro em que o motorista Edgar dirigia era um Corolla na cor preta.
Durante o caminho, Priscilla quase não disse nada. Apesar de ter mudado um pouco, ainda estava muito tímida, mesmo assim, Sérgio Smith não deixou de comentar sobre a loja, sobre as filhas e sobre como Augusto era um ótimo vendedor.
Quando chegou na frente da casa de Priscilla, Sérgio Smith buzinou. Augusto e Cássia apareceram na porta. E então Priscilla saiu do carro.
— Muito obrigado por ter me trazido, Sérgio Smith. — agradeceu Priscilla.
— Por nada, Priscilla. — Sorriu.
Augusto aproximou-se do carro e disse:
— Bom dia, patrão! Vamos entrar para tomar um cafezinho? A minha esposa preparou um bolo de cenoura muito gostoso.
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NATIESE - Uma patricinha em minha vida
FanfictionPLÁGIO É CRIME! É PROIBIDA A DISTRIBUIÇÃO OU CÓPIA DE QUALQUER PARTE DESSA OBRA SEM O CONSENTIMENTO DA AUTORA! © TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. Sinopse: Natalie Smith é uma patricinha que tem quase tudo. É filha do empresário Sérgio Smith, o dono d...