Capítulo 59

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Os dois amigos foram continuando a conversa. Ygor comentou sobre Viviane, já que a mesma não estava perto deles.

— O que você achou da Vivi, Pri?

— Muito bonita.

— Ela não é irmã de sangue do Vitor. Os pais dele a adotaram quando era criança. Mas você precisa ver o quanto ela é maravilhosa e não tem nada contra a minha união com o irmão dela.

— Isso é muito bom, Ygor. E os pais dele? Vocês se acertaram?

— Ah... No hospital, eles falaram comigo... Mas estavam bastante sem graça. E ficaram mais ainda quando souberam que uma amiga minha, que no caso é a Natalie, iria doar sangue para o Vitor. Eles não imaginavam que poderíamos ajudar o filho deles.

— Hum... Mas vai dar certo, Ygor. Logo eles estão convivendo de boa com você e o Vitor.

— É o que eu mais quero, Priscilla. Não gosto de ficar de mal com família, sabe? Para mim, todo mundo tem que ser unido.

— Concordo com você.

— Vamos para a cozinha? Vou preparar um cafezinho para nós.

— Hum... Eu aceito, amigo.

Laura já tinha chegado até a pista de skate e começou a conversar com o seu melhor amigo, o Betão.

— E aí, Laura? Você convidou a Marcinha para o role hoje?

— Não.

— Mas por quê? Você não está ficando com ela? E não adianta falar que não. Eu vi você a beijando na sala.

— Não quero me amarrar em ninguém agora, Betão. Só quero curtir.

— Eu sei, mas... Ao meu ver, a Marcinha é garota para casar, Laura. Nunca vi ela ficando.

— Ah, Betão... Você está querendo que eu me case com a menina, é isso?

— Não foi bem isso que eu disse... Eu só acho que você precisa tomar cuidado com os sentimentos dela.

— E com os meus sentimentos ninguém liga, né? Eu já cansei de ser feita de trouxa, Betão.

— Laura, eu só estou dizendo que...

Neste momento, Laura assobiou para um rapaz que tinha acabado de chegar na pista de skate. Ele era o Sandro, um garoto de dezoito anos que tinha terminado os estudos no ano passado. Tinha o corte de cabelo no estilo moicano e era bem magrinho. Alguns do colégio até diziam que ele consumia drogas.

— Por que está chamando por ele, Laura? Eu não confio nesse cara.

— Ué... Quero conversar com ele, não pode? Faz tempo que não vejo o Sandro.

— Ok. Fui! Vou andar...

— Ei, Betão...

Betão saiu de perto dela, e Sandro se aproximou, cumprimentando-a com beijinhos no rosto.

— Fala, Sandro! Que bom te ver por aqui, cara.

— Valeu! Digo o mesmo, princesa. Não sabia que tinha voltado a andar de skate.

— Pois é... Eu estava de bobeira e vi meu skate no quarto... Aí pensei: Que porra é essa? Vou colocar você para andar.

Sandro deu uma risada e disse:

NATIESE - Uma patricinha em minha vida Onde histórias criam vida. Descubra agora