9. What Is Love? • ✔

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Então, o que é certo
E o que é errado?
Me dê um sinal
              - James Young


Acordei primeiro que meus pais, desci da cama cuidadosamente para não acordá-lo, passei pelo extenso corredor até a porta onde meus filhos ainda dormiam.

Como vou falar da nova realidade para meus filhos quando eles começarem a perguntar. Harry não devia ter feito isso com a gente. A culpa é minha, se eu desse a atenção devida ao meu marido ele não precisaria procurar outra pessoa.

O quarto era amplo, paredes branca cheias de desenho a qual meus pais permitiram que as crianças fizessem, duas camas de solteiros e dois berços. Belle ocupava um dos colchões encolhida em sua coberta felpuda abraçada com unicórnio de pelúcia que seu tio Liam havia a presenteado em seu aniversário, os gêmeos respiravam calmamente mostrando a inconsciência de seu ninar.

─ Meus bebês, papa já sabe o que vai fazer... Só espero que não prejudique vocês. ─ As lágrimas voltaram. ─ Vocês são a minha vida. ─ Velei o sono por alguns minutos no batente da porta.

Deixei a casa de meus progenitores antes das crianças acordarem, ainda era de madrugada, pois o céu ainda estava escuro e a rua ainda precisava ser iluminada pelos postes de luz. Entrei no carro voltando para o lugar que eu auto intitulava como lar certo da minha decisão. Eu conhecia Harry há tempos para saber que ele havia me acompanhado pelo GPS de seu carro que informava a localização em tempo real para seu celular, meu marido sempre foi apaixonado por carros e sempre prezava seus investimentos fazendo com que todos tivessem seguro.

Assim que avistei a fachada da minha grande casa de dois andares, flores com um caminho de pedra até a entrada onde a porta era de madeira escura e os degraus eram de mármore negro. A estética do lugar para quem visse de fora era moderna e um pouco medieval, eu mesmo havia a decorado, um lar onde as pessoas de fora viam um casal bem sucedido e jovem. Eu amava meu lar, visto que, eu era apaixonado por decorações.

Adentrei a residência a qual estava em total silêncio, lágrimas fluíam em meus olhos. Subi os degraus de madeira bem conservada fazendo com que o barulho de meus sapatos no assoalho preenchesse a disfarçada tranquilidade, tomei meu rumo até o quarto dos gêmeos, onde Harry havia posto o recém nascido, eu ainda não queria olhar para ele. 

Eu já sou adulto e tenho responsabilidades devo encarar a vida é seus problemas de frente, criar coragem mesmo que eu não a tenha. Repetia para mim mesmo.

Avistei o homem que eu pensava me amar dormindo sentado na poltrona ao lado do berço, suas pernas estavam estiradas para frente, sua cabeça pendendo para trás e seus lábios um pouco abertos onde lufadas de ar saiam calmamente.

Vi um pequeno movimento no berço e minha atenção foram voltados para um pequenino que mexia as pequenas mãos e me olhava. Devagar fui andando em direção ao berço de Cloe.

─ Oi. ─ Expus um sorriso doce, vendo os olhinhos ainda sonolentos. ─ Você é muito bonito, um lindo e pequeno menininho. ─ O peguei delicadamente já que ele ainda era muito delicado e mole. ─ Suas mãozinhas estão geladas. ─ Peguei uma manta e uma luvinha que Isaac não usava por não caber mais. ─ Você está com fome? ─ Desci a escada em direção a cozinha, o neném se aconchegou em meu peito.

Pus seu pequeno e delicado corpo em um bebê conforto o qual pertencia a um dos gêmeos, o coloquei de uma forma na qual ele podia me ver. Procurei na geladeira se Harry havia trago leite que era doado no hospital por mães que infelizmente ou perderam seus bebês ou eram apenas pessoas gentis que sabiam as dificuldades de algumas pessoas em amamentar; tive que recorrer a essas doações, pois infelizmente, não fui uma das raridades de gravidez masculina que podiam amamentar. -, esquentei o leite e experimentei para ver se não estava tão quente.

The Forgiveness - l.s (mpreg)Onde histórias criam vida. Descubra agora