5-Jantar a luz de velas (parte 2)

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Analua

Que cara gostoso, pena que é o queridinho do pai. E pelo que percebi a Camila não gostou nada da atenção que estavam me dando. Foda-se, adoro quando ela percebe que não tem a atenção que queria.
Ela se acha a última bolacha do pacote e quando percebe q eu "gorda" como ela adora dizer q sou, chamo mais atenção que ela certamente vai dar chilique. Adoooro.
Mas, não estava nem aí pq minha cabeça só pensava naquilo tudo de homem beem peladinhos (risos).
Nós dirigimos a sala de jantar e sem querer quando sentei bati a mão na cocha de quem estava ao meu lado, quando virei para pedir desculpas dei de cara com aqueles olhos, respirando com dificuldade. Pedi desculpas e me sentei, louca pra colocar a mão e apertar.
Às vezes me assusto com minha maldade e pensamentos. Quer saber vou brincar um pouquinho com isso. (Minha deusa interna riu maleficamente)
- Então Rafael como é trabalhar com meu pai? Coloquei uma garfada na boca e dei um gemidinho - humm, isso está delicioso. Olhei para ele quando pronunciei isto e ele estava parado vermelho e se engasgando com o vinho que havia recém posto na boca.
- Meu filho você está bem? Meu pai questionou assutado.
Depois de um tempo tossindo. Ele respirou e respondeu. - Sim, só fui com muita sede e me engasguei.
Enquanto isso olhei para o lado contrario da mesa e lá estava Linda e André se rindo e balançando a cabeça. Minha irmã é o seu amor sabiam como eu era quando queria provocar alguém. Uma vez tive um rolo com um amigo de André e o cara disse a ele que eu ainda ia matar ele só com as provocações que fazia. Lógico que André nos contou e morremos de rir.
Voltei minha atenção para Rafael que estava meio sem graça pela situação do engasgo e perguntei se estava bem.
- Estou sim. Ainda não vou morrer. - e me sorriu fraco.
- Ainda bem por que se não perderia as delícias da vida. - destaquei a palavra delícia e ele respirou fundo e ficou vermelho.
Resolvi comer um pouco e dar atenção a outro homem que estava ao meu lado com sua esposa. Foi quando a Luz acabou e houve uma comoção geral.

Rafael

Quase morro de tanto tossir, não que as cantadas que ganhe não sejam mais descaradas ou coisas assim, mas o jeito com que ela gesticula as palavras me deixou nervoso. Não sei o que houve comigo, nunca fui assim.
Estava me recuperando quando a luz apagou e dos deram seus feitos de susto e eu congelei.
Uma mão apertou minha cocha bem perto do meu play e eu não sabia o que fazer, pois o sem graça do meu amigo resolveu dar oi é como a mão estava muito próxima dele foi perceptível.
Quando no escuro só ouvi colado no meu ouvido.
- Tô com medo, me protege?
Meu Deus, vou morrer, vou morrer. Tô muito ferrado.
Fiz algo que derrepente me arrependeria, vou perder meu emprego.
- Protejo, se me der um beijo.
Fiquei louco? Certamente não tô batendo bem da cabeça. Cuspi as palavras e me arrependi.
- Aqui não dá, mas prometo que quando for embora dou meu jeito.
Juro que meu cérebro congelou quando a mão dela apertou mais minha coxa e deu uma leve subida. Foi quando vi algumas velas sendo acesas.
- O bom é que vai ser um jantar romântico com várias pessoas. - disse e todos riram. Exceto eu que ainda estava em transe com a mão na minha coxa que foi se soltando aos poucos.

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