44 - DONA DA PORRA TODA

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Analua

O fim de semana foi ótimo, o deixei em casa no fim do domingo. Foi dois dias bem pegados de malhação.
Preciso retomar minha rotina. Na sexta falei com a Talita e minha sala ainda está lá. Preciso terminar meu estágio, e creio que ele não vá gostar nada de eu estar lá.
Me organizo e quando chego é um alvoroço, a sonça da recepcionista que da primeira vez que estive na empresa tinha me tratado mal, hoje veio correndo pra que eu assinasse uma revista que nem sabia que tinha saído. A mulherada toda agradecendo por eu ter voltado e nem sabia o por que.
Subi fui falar com a Nanci que me contou o que estava acontecendo por ali e como algumas coisas haviam mudado desde que fui embora. Informei a ela que estava retomando meu estágio. Ela disse que sabia que eu retornaria pois meu pai já havia avisado a ela. Quastionei se ficaria na mesma sala e se Rafael sabia do meu retorno, ela me disse que não sabia pois meu pai pediu que não dissesse nada e que sim ficaria na mesma sala.
Chegando ao andar vi uma Talita quase doida.
- Nossa o que houve com você?
- Aí Ana, graças que você voltou.
- Mas o que houve?
- Não sei, ele quase surta todo mundo. E tudo mudou depois que você foi embora. Ele não estupido mas está sempre de mal humor e entupindo todos com coisas que as vezes são desnecessárias.
- Bom. Sei que não mando em nada aqui, mas tenho minha autonomia, e pode deixar que com ele eu me entendo. Ele está sozinho?
- Sim, chegou a pouco e pediu pra não ser perturbado por nada. Hoje está pior do que antes.
- Pode por minha bolsa na minha sala por favor? Vou ter uma conversa com ele. E logo falo com você para retornar aos serviços.
Sai em direção a sala dele.
Quando entrei ele estava de costas para a entrada mexendo em um armário de papeis.
- Talita, não disse pra não me enterromper por nada. Não sabe mais acatar ordens? - Seu tom de voz era ríspido quase grosseiro.
- Primeiro não sou Talita, segundo detesto que me imponham algo.
Ele deu um pulo jogando os papéis no chão.
- Ana - se virou me encarando com um sorriso na cara que não retribui. Ele abaixou juntando o que tinha derrubado. - não te esperava aqui, o que lhe trás de volta?
- Primeiro quero saber o que está havendo com você pra tratar todos mal. Segundo vim retomar meu estágio, preciso terminar em no máximo seis meses.
- Primeiro que não lhe devo explicações de como procedo com os funcionários, segundo que não fui avisado do teu retorno, por tanto não o autorizo. - haaa joguinho do quem pode mais? Essa eu ganho de lavada.
- Bom para começar deve explicação sim, já que querendo você e eu ou não isso me pertence, consequentemente sou dona de tudo e o que afeta os funcionários, afeta o trabalho deles, e pelo que sei a produção deu uma caída. Segundo minha vinda estava programada pelo Sr Roberto, vulgo meu pai, por tanto não terá escolha a não ser me engolir aqui do teu lado. Atrapalhando sua vida, pois sabe que quando quero sou o capeta.
O vi ficar sem ação. Dei meu sorriso mais sacana e sai. Assim que passei pela porta e a fechei soltei o ar que estava segurando, minha vontade era voar nele e arrancar aquela roupa e montar nele ali mesmo. Não posso mais... Ele é um cara comprometido, com um filho e tô com o Tony pra todos os efeitos.

Rafael

Meu senhor, ela voltou. O que vou fazer da minha vida? Ela me tira do sério. Respondi torto pois não quero que ela perceba que me afeta assim, mas não tem como, ela sabe soltar a língua. Se ela soubesse que o jeito mandão dela me excita de um jeito que não consigo conter a situação dormindo dentro das calças.
Saber que ela vai estar aqui ao lado e vai trabalhar comigo novamente não vai ser fácil. Mas quem sabe está aí minha  chance de arrumar tudo.
Assim que me viro vejo alguém entrando.
- Tá difícil de entenderem que não quero ser perturbado?
- Cala a boca. Para de dar Pit de estrelismo. Vim saber como você está depois da festa?
- O meu amigo, me desculpa. Estou melhor eu acho, mas o capeta voltou pra atormentar minha alma.
- Ela tá aí do lado?
- Sim.
- Então tô vazando, porque se ela souber que tô aqui vai me cobrar. Tô devendo umas coisas pra ela.
- Que coisas? Que história é essa?
- Nada de mais não o ciúmento. Só uns serviços que falei que fazia e não fiz na casa dela.
- Você fazendo serviços em casas? Essa tô pagando pra ver.
- Não duvide da minha capacidade, depois do noivado aprendi muita coisa pra ser o melhor pra ela sempre.
Saiu sem olhar pra trás nem se despediu.
Davi tem sito o melhor de todos. Depois de toda a merda que fiz, ele me socorreu no dia o baile e me levou pra casa dele. E me ouviu lamentar tudo. Ainda me aguentou depois quando voltei pra casa dele no mesmo dia já que me peguei com a Tayla que resolveu ter ataque de ciúmes e dar Pit por eu não ter ido pra casa.
Ele me falou tudo o que estava engasgado e tive que houve calado, sem nenhum piu. E a mijada foi feita. Agora estamos de boa. Ele é meu irmão, e sei que posso contar com ele pra qualquer coisa.
Pedi pra que fosse meu padrinho de casamento e ele negou, disse que não vai compactuar com minha infelicidade.
Arrumei o resto dos papéis que tinha que organizar e fui sair para o almoço, quando dei de cara com o detestável verme cheio de sorrisos e cantadas baratas pra cima da Talita.
- O que está fazendo aqui Júnior?
- imaozinho, estava aqui em companhia desta bela dama lhe esperando para almoçar.

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Amor do meu core.

Mil desculpas por não estar postando com tanta frequência, é que nós últimos dias não tenho passado muito bem é isso afeta a minha escrita. Desculpem novamente. E espero ficar bem pra que consiga voltar a escrever como antes. Mas não se preocupem posso demorar um pouquinho, mas vou postando pra vocês. 😘😘😘

DIFERENTEOnde histórias criam vida. Descubra agora