33 - Diabinho

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ANALUA

Sabe quando você vê a pessoa ferver de raiva por algo, mas não consegue ficar séria  por que você falou alguma coisa que desconcentrou ela? Então, hoje o Rafa teve problemas com o irmão e eu fiz isso. E juro parece que encostou algo no corpo, pois só de saber que estou sem calcinha me excita ainda mais.
Fomos para a reunião. Era com o pessoal do marketing e um cliente de uma joalheria grande. Chegando lá. Tinha um homem lindo. Um porte atlético. Aqueles tipos de se babar. E junto a ele uma moça tão linda quanto ele.
- Boa tarde a todos. Essa é Analua filha do Sr Roberto e irá nos acompanhar hoje.
Todos me comprimentaram e vi que os dois belos exemplares se olharam, sorriram entre si e vieram ao meu encontro para me comprimento.
- Prazer Analua, sou Sebastian, é um prazer conhecer tão bela mulher. - sentia seus olhos me analisando dos pés a cabeça.
Sorri meu melhor sorriso sacana. E vi Rafael fechar a cara. Ciuminho é?
- O prazer é todo meu. - o analisei do mesmo modo.
Logo em seguida ela veio até mim.
- Olá Ana, posso lhe chamar assim? Prazer mais que absoluto, sou Dominik. - me estendeu a mão dando um sorriso sacana.
A puxei para um abraço. Queria saber o que queriam.
- O prazer é todo meu. - senti as mão dela passearem pelas minhas costas chegando muito próximas de meu seio quando foi se afastar. Discretamente me deu uma piscada e lhe dei um sorriso.
Rafael estava um tanto desconfortável. Mas eu estava muito curiosa pra saber qual era a dos dois. Vi que olharam do mesmo jeito para ele e vi que ficou sem graça quando ela lhe deu o mesmo abraço. Me olhou como se eu fosse sua dona.
Mentir que não senti nada sobre isso seria feio. Mas não vou dizer nada nem demonstrar até porque não tenho nada a ver com isso.
Ele sentou na ponta e me sentei ao seu lado. Assim como o Sebastian a minha frente e ela ao lado de Sebastian. Assim que todos sentaram começou as apresentações das ideias de jóias para a nova linha da joalheria. Todas as pedrarias muito lindas. Não resisti e por baixo da mesa peguei na coxa do Rafa. O vi pigarrear. E permaneci como se a reunião fosse a coisa mais interessante. Comecei a movimentar a mão e ele me olhava de lado. Me ajustei para trás e levantei minha perna alisando a sua. O vi arregalar os olhos.
- Sr. Rafael o que acha do colar de safiras para o comercial da joalheria? - vi um dos rapazes da criação perguntar.
- A ... Acho que .... Rubi ficaria mais ... Elegante. - ele gaguejava.
Tive muita vontade de rir. Mas não o fiz, continuei como se nada tivesse acontecendo. Até porque senti um pé a minha frente subindo a minha perna. E pela posição verifiquei que era a pessoa a minha frente. Quando olhei Sebastian me olhava com olhos brilhantes. Resolvi brincar. Já que ele queria encontrar algo, encontraria.  Abri minhas pernas lembrando que estava sem calcinha, quando ele subiu os pés encontrou- se com minha intimidade nua e vi que em termos se assustou pois sorriu em surpresa. Vi que Sebastian escreveu algo e passou a Dominik. Que me olhou e sorriu. Enquanto isso ainda apertava a cocha do Rafa e subia minha mão em direção a sua virilha. Ele vermelho. Olhei para Sebastian e fechei minhas pernas acabando com aquela brincadeira. Quando vi Rafael dar um pulo se levantando rápido, a sorte é que a reunião estava se encerrando, então ninguém estranhou.
Assim que todos foram saindo Sebastian e Dominik pediram para falar com Rafael primeiro e depois queriam falar comigo e pediram para que esperasse ao lado de fora. Fiz o que solicitaram. Aguardei poucos minutos. Foi quando Rafael passou como um jato para fora da sala. Com o rosto vermelho que não dava para descobrir se de vergonha ou raiva. Logo passei para dentro da sala.
- Ana, sente-se. - Dominik me olhava como a um pedaço de carne.
- Temos duas propostas a lhe fazer. - Sebastian falou.
Eu os observava, eles tinham um alto grau de intimidade entre eles, e era perceptível.
Concordei com a cabeça atentamente.
- Primeira é que gostamos muito de você. E não somos de ficar dando voltas nas coisas que queremos. Queríamos lhe propor um ménage já que pelo que entendi seu amigo Rafael se ofendeu quando propusemos a ele nós quatro juntos. E já que como percebemos pelas suas pernas abertas embaixo da mesa é mais liberal em relação a coisas do tipo...
- Interessante, e qual a segunda proposta? - fiz que não havia me pego de surpresa a primeira proposta. Então era isso os olhares e pernas.
- A segunda proposta é que temos uma agência de modelos em Londres e queríamos saber se não gostaria de modelar para nós.
Essa me surpreendeu mais ainda.
- Bem. A primeira proposta, inicialmente recuso, apesar de serem pessoas bem interessantes. Estou em uma fazer diferente em minha vida no momento. Quanto a segunda, não tenho nada para modelagem, mas tenho uma amiga que está nessa carreira e vai gostar muito da proposta.
- Ana, posso chamá-la assim? - Sebastian perguntou e assenti com a cabeça. - podemos ver um espaço para sua amiga. Mas queremos você junto. Se não. Nada feito. Tem foto dela?
- Vê aquele cartaz? É ela na última campanha.
- Nossa, muito interessante, linda mesmo. Mas ainda assim queremos você lá. Junto com ela faram o chão tremer. - Sebastian disse com ênfase em tudo.
- Bem, gostaria de pensar na proposta, já que isso nunca foi algo que eu quisesse fazer.
- Sem problemas querida tem 1 mês para nos dar a resposta, aqui está nossos contatos. Converse com sua amiga e nos dê uma resposta.
Me entregou um papel alisando minhas mãos e em seguida segurou meu rosto me dando um selinho que me deixou sem reação. Saindo da sala. Com Sebastian estendendo a mão se despedindo e saiu.
Fui direto a minha sala tinha alguns papéis para revisar e tinha que pensar nesta proposta que haviam me feito.
Mandei mensagem para a Li avisando que precisávamos conversar quando chegasse. Ficou bem curiosa mas não disse a ela o que seria.
Assim que mandei a última mensagem meu fone interno tocou. E era da sala do Rafa.
- Oi Rafa. O que precisa?
- Primeiro queria saber se a reunião foi produtiva. E segundo preciso que venha a minha sala. Temos que estabelecer alguns limites que pelo que vi você não tem. Por favor traga um caderno para anotar e venha pela salinha pois tranquei minha porta e não estou afim de levantar para abri-la.
Desligou na minha cara....
- O que houve? Esta louco? Estupido. Ta pensando que é quem? A mais vai ver o bicho na frente dele se pensa que pode tratar alguem assim.
Estava tão brava que falava comigo mesma. Peguei a porcaria do bloco de anotações e fui em direção a sala dele soltando fogo pelas ventas. Ele ia me ouvi.
Assim que passei a minha porta e a fechei atrás de mim. Senti uma mão me puxando e braços me empurrando para a parede.
- Puta que pariu, quer me matar do coração? E me solta que quero te arrebentar. - disse para o Rafael que me prensa a na parede sorrindo enviesado.
Se juntou mais, se esfregando em mim. Fazendo com que eu parasse de me debater e o olhasse nos olhos azuis.
Colocou os lábios no meu pescoço pertinho da orelha. É por mais raiva que estivesse sentindo não consegui mais raciocinar.
Me perdia a cada mordida que ele dava.
- Me provocando senhorita? Isso não se faz, com alguém que te engoli com os olhos. Que sente tesão por você dia e noite.
Mordeu minha clavicula, e a lambeu me fazendo gemer.
- Rafa....
- Hum...
- Não me judia.
- Claro que judio. Você fez muito mal em me cutucar na reunião. Pois já era difícil lembrar que estava sem calcinha. Imagina com sua mão tão perto da minha virilha. Tive que ter controle de mais para meu pau não subir de um jeito que marcasse a calça e tive que ter um controle ainda maior para não te jogar em cima daquela mesa e me enfiar em você ali mesmo. 
Ele dizia isso entre beijos e lambidas dadas por toda a região do pescoço. Eu estava pingando e ele me matando aos poucos. Tô me apaixonando por esse homem. Não queria mas estou.

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