31. CHEFE

1.6K 195 11
                                    

Rafael

A Segunda chegou se arrastando já que não via a Ana uns 3dias pois disse que estava atolada de trabalhos da faculdade pra fazer e iria se isolar pra terminar tudo.
Hoje iria vê-la no trabalho já que retornaria a ser minha auxiliar, juro que pensei em tudo que tinha que fazer ao longo do dia, mas a concentração era dificultosa.
- Bom dia delícia. - Senti um tremor invadir meu corpo em resposta a seu cheiro e sua voz.
- Bom dia delícia. Conseguiu terminar os trabalhos?
- Sim. Tudo pronto e perfeito pra ser entregues essa semana.
- Então agora é só minha?
- Rafa precisamos conversar. Pois até agora foi tudo impulsivo.
Não tô gostando disso, antecipei um sofrimento que nem poderia existir.
Me sentei já sentindo o desespero.
- Diga Ana.
- Calma Rafa, não bota minhoca na cabeça, só quero conversar mesmo.
Soltei um suspiro que ela percebeu e sorriu.
- Enfim. Só queria que ficasse claro que eu não sei o que vai acontecer daqui para a frente, mas eu gostaria de continuar me sentindo livre, de não me sentir prisioneira. E quero que também seja assim para você. Não vou ficar te cobrando, nem nada assim. Até porque queremos companhia e não um relacionamento.
- Fale por você... - falei baixinho, mas acabou sendo audivel.
- Desculpe Rafael, mas no momento quero ir com muita calma, pois não quero me ferir nem te ferir. Mas tem uma coisa que pode saber, gosto muito de você.
- Inicialmente, posso dizer que também gosto muito de você, só ainda não posso te dizer o quanto.
A vi sorrir abaixando os olhos. Me alegrava ver que ela estava baixando a guarda e me deixando entrar.
- Enfim, era isso. Não quero que se iluda.
- Pode ficar tranquila em relação a isso.
Ela me deu um aceno com a cabeça e saiu.
Sabe quando você diz a uma pessoa que não está criando expectativas, mas lá no fundo já até imaginou os seus netos com ela e vocês morrendo velhinhos de mãos dadas? Pois é, fiz exatamente isso.
Não posso tirar a razão dela querer a liberdade, também gosto da minha, mas quero dividir minha vida com ela. Então chego a ser muito contraditório, pois não dá para ter a liberdade que tenho hoje e ao mesmo tempo um relacionamento com todos os grudes e ciúmes que se pode ter.
Juro que para mim estava difícil de entender. Acho que vou pedir a separação de mim mesmo.

ANALUA

Estava certa do que queria. Gosto dele mas quero ir com muita calma em relação a isso. Gosto muito de ser livre e me sentir assim. Sei que falo muito de liberdade. Mas parece que falando fico me auto afirmando sempre e isso me faz bem.
Juro que esses dias sem vê-lo me deixaram com saudades, mais físicas mesmo. Estava precisando dele.
Fui a minha sala e fiquei pensando se devia ou não voltar lá e agarra-lo.
Decidi fazê-lo, só que como uma senhora assistente.
Peguei meu óculos de leitura, (que até então ele não tinha visto), minha agenda e uma caneta. E pra completar estava vestida ala secretaria. Com camisa social branca e saia (foto).
Fui a sala dele e bati na porta. Ele gritou pra que eu entrasse.
Assim que passei pela porta o vi se ajustar na mesa pois o olhava por cima dos óculos. Virei fechei a porta passando o fecho discretamente para que ele não percebesse.
- Chefinho estou a disposição. - falei fazendo minha melhor cara ingênua.
- Eu... Não sei... Se preciso de algo agora. - vi ele vacilar nas palavras
Fui desfilando até a mesa dele e o via engolir seco.
Passei por trás da sua cadeira, fui rente ao seu ouvido.
- Como disse, estou a sua TOTAL disposição.
O vi ficar vermelho e adorava isso nele.
Passei minha mão pelo seu pescoço, desci pelo seu peito, pela barriga e estacionei meus dedos em cima do seu zíper. Colo minha boca em sua orelha e mordo seu lóbulo o fazendo arfar.
- Ana, não me judia. - disse manhoso.
Dei a volta em sua cadeira, sentei em sua mesa com as pernas apoiadas em seu colo, subi meu salto em seu peito, mordi o lápis que estava em minha mão, e com a cara mais sacana fiz o que sabia que derrepente ia enlouquece - lo. Passei o lápis pela língua, desci pelo decote passei pela barriga e o baixei entre as pernas.
- Chefinho estou precisando de uma ajudinha, bem aqui - e posicionei o lápis apontando entre as pernas.
Nosso Rafa já havia soltado a gravata e estava tenso seguindo o lápis com a boca aberta.
- Mulher, você ainda me mata...
- Se for de prazer tô dentro. - respondi com uma cara safada.
- Mas Ana alguém pode ver ou ouvir. - ele sorria nervosamente me analisando dos pés a cabeça.
Desci da mesa, alisei o seu corpo a medida que ia me ajoelhando sem sua frente. Ele engolia seco e sorria nervoso.
- A porta está trancada e para que não haja problemas com barulhos pedi que Talita fosse fazer uma vistoria na área de produção e marketing. Ou seja, estamos sozinhos e sem interrupções.
Baixei seu zíper e o vi arfar na cadeira.
- Ana, você vai me deixar louco.
Dei meu melhor sorriso e tirei de suas curvas aquele monumento.
Não pensei duas vezes e já estava me deliciando com aquilo tudo na boca. E as vezes que o olhava ele estava com os olhos fechados a cabeça atirada para trás  no encosto da cadeira.
- Puta que pariu. Ana...
Era bom ouvir ele me chamando, aquecia meu coração de um jeito confortável.
Minha calcinha estava muito encharcada.

DIFERENTEOnde histórias criam vida. Descubra agora