4-Jantar a Luz de Velas (parte 1)

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(Analua)

Agora sim estou descente. Escolhi um vestido até bem comportado, vermelho com um generoso decote frente e colado ao corpo(foto). Perfeito. Já posso descer por que pelos barulhos todos já estavam na sala.
Uma coisa não posso negar, apesar de não gostar dela, Camila sabe oferecer um belo jantar ou festa. No caso os seus jantares sempre acabam sendo festas, já que sempre tem musica, bebidas e dança.
Desci as escadas decoradas com flores do campo em seus pedestais. A casa estava com cheiro de flores e algo mais.
Quando dei por mim um cheiro amadeirado invadiu minhas narinas me fazendo fechar os olhos para degustar mais daquele odor.
Foi quando meu pai me chamou e eu ao virar dei de cara com um olhar que me fez ficar de pernas bambas.

(Rafael)

Quando entrei o cheiro era inegável. Hora sentia o odor das flores, hora o cheiro forte do Chanel de Camila que insistia em ficar na minha volta e na do sr. Roberto.
Foi quando estava de costas e Roberto disse q sua filha havia descido e iria me apresentar. Assim que me virei dei de cara com uma bunda que parecia de outro mundo.
Nunca tive problemas com mulheres. Já tive em minha cama mulheres magras, gordinhas, altas, baixas, enfim, mulheres. Mas nenhuma com uma bunda e uma cintura daquelas.
O cabelo em onda caia pelas costas fazendo um perfeito ornamento com o vestido vermelho que realçava o bronzeado da pele. Rezei para que Roberto me dissesse que a filha estava na outra sala, mas não dei sorte. Quando ele chamou Analua e que aquele corpo todo se virou quase enfartei com a visão do que não tinha visto ainda.
Um belo par de seios me saudava e uma boca carnuda que só pensava em morder.
Minha cabeça não voltava ao lugar e eu não sabia o que pensar.
Quando ela disse oi quase tive um infarto.
- Olá? (Repetiu)
- Oi, desculpe me distrai.
- Percebemos, certamente foi o traseiro de jamanta q te assustou.
Ouvi Camila dizer baixo perto de mim e me incomodei muito com o comentário desnecessário daquela mulher.
- Analua este é Rafael, meu braço direito na empresa e quem estou treinando para ficar em meu lugar e cuidar do nosso legado já que nenhum de vocês quer assumir a empresa.
- Já disse pai que não é minha vontade depender do esforço que você fez para construir tudo e ainda só usufruir do seu suado dinheiro, como alguns já fazem.
Senti Camila ficar vermelha e fuminar Analua com os olhos.
- Sei disso e creio que seja uma das coisas que admiro em você, essa força de vontade de construir algo teu. Pena que a força de vontade para fechar a boca não existe. Poderia ser assim como a Camila. Magra e linda.
Tive vontade de responder a Roberto, mas não tive coragem.
- Pois não seria uma pessoa muito feliz, sendo fútil, inútil, e vazia. Analua revidou com um olhar tão sereno que até deu medo.
- Enfim. Rafael essa é minha filha do meio, Analua, desbocada muitas vezes, come tudo que vê pela frente e ainda assim um amorzinho de menina.
Analua simplismente sorriu para ele como se nada do que ele disse a tivesse afetado e me estendeu a mão.
Quando a toquei, um choque percorreu meu braço e creio q ela tenha sentido, pois puxou a mão e a massageou como se tivesse se machucado.
- Vamos Lua quero que conheça os outros convidados.
Ela pediu licença e saiu acompanhando seu pai sala a dentro e eu só observando o seu balanço. Sentindo o meu pau acompanhar o gingado daquela lua cheia que chamam de bunda.
Vou me ferrar com essa de querer comer a filha do chefe. Posso até ser demitido, daí adeus carreira. Tenho que fazer o possível pra ficar longe dela e não correr o risco de me perder em cada curva daquele corpo bronzeado. Que deve ter uma linda marquinha de biquíni e deve ser muito macia, derrapar em cada curva, me perder naquela boca carnuda, aquele bocão no meu... Ei pode parar de dar sinal de vida amigo, aqui não vai rolar nada. Nao to afim de perder meu emprego e tudo o que já consegui.
Tirei os pensamentos da cabeça (tentei), e me dirigi a sala para cumprimentar todos que estavam lá. E vi que vários dos homens do recinto olhavam diferente para ela. Com certo brilho malicioso, assim como eu a uns minutos atrás.
E vi uma Camila muito irritada por não ter a atenção que desejava.
- Então vamos com isso. O Jantar está servido. Vamos a outra sala. Camila saiu pisando firme como se fosse matar alguém.
E eu parado observando aquilo tudo rebolando aquele traseiro que queria tanto pulando no meu. Eita parou, não posso, não posso...

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