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drama

Chego ao hospital e já estava indo até o quarto do Jungkook quando a recepcionista, chama minha atenção.

Recepcionista: Alyce, você não tem permissão pra entrar.

Me viro pra ela.

Eu: como assim? Sou eu, Alyce Martinez.

Recepcionista: o Jungkook falou pra não te deixarem entrar mais.

Aceito isso e me sento num dos bancos, já que eu tinha cabulado aula só pra vir até o hospital.

Se passam alguns minutos e vejo a sra. Jeon e seu filho mais velho,o Jimin. Assim que ela me vê, vem até mim.

Sra. Jeon:o que faz aqui fora? Achei que já estaria lá dentro.

Eu: Jungkook não me quer lá dentro- cruzo os braços e reviro os olhos.

Jimin: não se preocupe, é só drama.

Eu: drama?- me levanto e fico de frente para os dois- como assim? Eu fiz algo de errado?

Jimin: não mas meu irmão quer fazer surpresa ou algo assim.

Fico confusa.

Sra. Jeon: o que vocês dois estão aprontando que nem eu sei?- ela olha pro filho.

Jimin: logo você vai ver omma, agora vamos entrar, até Alyce- ele segura a mão da mãe e vai até o quarto do Jungkook.

Eu não ia ficar feito uma árvore dentro do hospital, pra escola eu não podia voltar, pra casa muito menos, com certeza alguém me deduraria pros meus pais, eu não podia ficar andando por aí, então minha única solução foi ir pra casa do Hobi.

Ele morava um pouco perto de mim então fui com muito cuidado pra quase ninguém me ver, o que foi meio difícil porque a cada 15 minutos eu derrubava alguém ou algo, eu sou muito desastrada.

Quando cheguei, toquei a campainha e torci pra ele atender o mais rápido possível. Meu desejo,infelizmente,não se realizou, então comecei a tocar a campainha feito uma louca.

Depois de alguns segundos fazendo sinfonia com a campainha, Hoseok aparece todo descabelado e só de cueca.

Hobi: que foi caralho?- ele me olha com raiva.

Eu: vim te visitar!- ignorei a agressividade dele e pulei em seu colo.

Hobi: eu estava ocupado Alyce- ele não retribui meu abraço.

Eu: tudo bem, eu perdôo.

Solto ele e entro em casa saltitante. Eu nunca havia reparado nos detalhes da casa do Hoseok, era cheia de fotos da irmã dele, já fazia um tempo que eu não via ela.

Eu: aonde tá sua irmã?- falo olhando os quadros.

Hobi: ela não mora aqui, mora no Japão, com os meus pais.

Eu: hum...

Tae: AMOR! VOLTA LOGO! QUERO TE SENTIR!- ele desce as escadas gritando.

Quando ele me vê, fica paralisado ao lado do Hoseok me olhando.

Olho pro Hoseok, de cueca, olho pro Taehyung sem cueca.

Eu: era com isso que você tava ocupado né safadinho...- olho maliciosa pro Hoseok.

Hobi: sim e eu agradeceria se você fosse embora.

Eu: não posso-me jogo no sofá- cabulei aula.

Tae: diz que tá arrependida e que quer voltar pra escola.

Eu: mas eu quero ficar aqui- faço birra.

Hoseok olha pro Taehyung como quem dissese: "não posso deixar ela ir".

Taehyung sobe as escadas bravo.

Hobi: fica aqui em baixo e é melhor por fones de ouvido.

Sorrio.

Eu: tá.

Ele sobe as escadas e eu começo a vasculhar o andar de baixo.

Depois de algumas horas, meu celular toca, era meu pai, na hora estremeço.

~Oi pai~ cochicho pra fingir que tô na aula.

~ALYCE MARTINEZ, TE QUERO AQUI EM CASA EM 10 MINUTOS~ ele grita.

~tá pai...~ falo derrotada.

Escrevo um bilhete pro Hoseok avisando que eu tinha que ir e sai da casa dele.

Durante o caminho, fui pensando nas mais variadas formas de morrer de uma forma não violenta, foi em vão.

Cheguei em casa e morrendo de medo, abri a porta da sala. Me deparei com meu pai extremamente furioso.

Miguel: seu celular.

Se eu estivesse na razão, eu iria questionar mas é melhor não.

Entrego meu celular.

Miguel: já pedi pro Jenfrey pegar seu notbook, seu tablet e já avisei ao hospital, um mês sem visita ao Jungkook.

Abaixo a cabeça.

Eu: Jungkook não quer me ver mesmo...

Miguel: ótimo!

Ele sai e entra no seu escritório.

Subo pro meu quarto e fico brincando com o costela, pelo menos meu pai não tirou ele de mim. Já a noite, fui pro telhado e fiquei olhando pras estrelas.

Pensei em várias coisas naquela noite, principalmente no Jungkook e no tal "drama" dele. Acabei adormecendo lá mesmo.