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— Puta. Que. Pariu.

— E aí, gostou? — perguntou sorridente.

— Minhyuk, eu juro que estou me segurando para não te enforcar — rosnei.

Ele tombou a cabeça para o lado e me deu um olhar confuso.

— Por quê?

— O robô não tem nada a ver com o Hanbin — Kihyun pareceu ler meus pensamentos. — Mas ele não é tão feio quanto o outro narigudo.

O "coisa" que Minhyuk tinha criado não era ruim, pelo contrário, era até bonitinho, mas não tinha semelhança alguma com Hanbin.

— Não seja cuzão, Jooheon. IM pode não parecer com a sua paixonite, mas com certeza é muito melhor que ele.

— Hm — Kihyun encerrou aquele assunto. — O nome dele é IM mesmo?

— Eu não vou andar com alguém que tenha um nome desse — avisei, cruzando os braços.

— Como você é chato, pelo amor de Deus! — Minhyuk revirou os olhos. — IM é a forma reduzida de IM2601, o código de identificação dele. É claro que eu não deixaria que o chamassem assim, então já tenho um nome em mente.

Falou e deixou no ar, tentando fazer suspense. Bufei e relaxei meus braços.

— E qual seria o nome? — Kihyun perguntou, quebrando o silêncio.

— Changkyun — revelou sorridente e dando um pulinho. — O sobrenome dele pode ser Im.

— Changkyun... soa bem — o de cabelo rosa admitiu.

— Mas esse não era o nome do seu cachorro? Aquele que morreu...

O sorriso de Minhyuk se desmanchou e deu lugar a uma expressão de ofensa.

— Eu só não te xingo agora, Jooheon, porque Changkyun está acordando, e eu não quero dar mau exemplo ao meu filho.

Eu iria rebater, mas um gemido baixo se fez presente, o que fez com que todos que estavam na sala olhassem, curiosos, para Changkyun.

Ele foi abrindo os olhos lentamente, e quando viu Minhyuk, que estava mais próximo dele, deu um sorriso.

— Meu bebezinho — abraçou Changkyun, que riu e correspondeu o ato do outro.

— Minhyuk! — cumprimentou. Diferente de Hanbin, IM tinha uma voz mais grossa.

— Espera aí — Kihyun interferiu. — Como ele sabe quem é você?

Eles desmancharam o abraço, e o olhar de Changkyun foi redirecionado para o baixinho.

— Modifiquei uma parte da memória interna dele para que possa reconhecer algumas pessoas — explicou, como se fosse óbvio. — Mas ele apenas reconhece Jooheon e eu.

— É o quê? — Indaguei.

Changkyun, que ainda não tinha notado minha presença, olhou-me de cima a baixo e sorriu, vindo em minha direção.

— Honey! — me deu um abraço, o qual eu não correspondi, mas ele pareceu não se afetar por isso e disse: — Você é o meu dono.

— É o quê? — repeti.

— Jooheon — Minhyuk chamou — Changkyun tem total consciência de que pertence a você. Ele te conhece e... aliás, Changkyun, esse de cabelo rosa é o Kihyun.

— Olá, Kihyun — curvou-se.

— Olá! Nossa, Min, ele é muito educado. Tão diferente de você — provocou.

E R R O R | JookyunOnde histórias criam vida. Descubra agora