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— Você realmente tem certeza, Hyung?

— Claro que tenho, Changkyun. Eu sei bem o que vi.

Suspirei e abaixei meus ombros. Tilly estava em meu colo, adormecido, enquanto eu acariciava seu pelo. Minha vontade era de agarrar ele e levá-lo para o mais longe possível, onde ninguém poderia o tirar de mim.

— Mas você tem absoluta certeza de que a foto no anuncio era dele? — indagou. — Tipo, existem vários cachorrinhos pretos perdidos por aí.

— Sim, era o Tilly mesmo. Estão procurando por ele — falei baixo, olhando para o ser pequenino que dormia no meu colo. — Porra, isso me deixa tão triste! A gente quase não ficou com ele.

Changkyun respirou fundo, sentando-se ao meu lado, alternando seu olhar entre Tilly e eu.

— Eu não quero perder nosso filho — passou o braço por trás do meu pescoço —, mas o verdadeiro dono dele deve estar sentindo saudades. Nós temos que devolvê-lo.

— Não sou obrigado.

— É sim. O cachorro não é seu.

— Nossa, seu grosso — exclamei, incrédulo. — Eu tô sofrendo aqui, e você fala desse jeito comigo?

— Desculpa, meu amor, não quis ser rude — apertou meus ombros e deitou seu rosto em um deles, roçando seu nariz no meu pescoço. — Me perdoa?

— Sai! — murmurei bravo e Changkyun riu, depositando um beijo na minha pele e endireitando a postura logo depois. — Primeiro: não beije meu pescoço, eu tenho cócegas. Segundo: não me chame de "meu amor".

— Por que não posso te chamar de meu amor? — apoiou o queixo no meu ombro. O olhei pelo canto dos olhos.

— Porque não sou seu amor.

— Claro que é — sorriu sem mostrar os dentes. — É meu amorzinho.

Vou explodir com tanta doçura desse menino.

— Teu cu.

— Credo — levantou o rosto e me olhou diretamente. — Cadê o Joohoney fofo e que me enche de beijos?

— Morreu junto com a minha vontade de viver — falei a verdade. Viver é muito complicado às vezes. Por que sou um humano? Ser um vegetal parecia muito melhor. — Jooheon fofo foi embora, igual o Tilly — choraminguei.

— Pesado — riu. Por que raios Changkyun deu risada? — Mas ele ainda não foi embora, então temos que aproveitar o tempo que temos com ele.

— Você tem razão — concordei. — Vamos ao parque amanhã? Sabe, levar Tilly pra passear e correr atrás dos pombos.

— Correr atrás dos pombos — balançou a cabeça. — Parece ser legal. Bem promissor.

— Idiota, quem vai correr atrás dos pombos é o Tilly.

— E enquanto isso, a gente pode ficar juntinhos, né? — beijou minha bochecha. — Fazendo carinho um no outro.

— Ih, alguém aqui está carente.

— Tô mesmo — fez um bico. — Você não me dá carinho.

— Claro que dou, demônio — Changkyun arqueou uma sobrancelha. — Ok, desculpa por isso. Eu vou te dar bastante carinho, até você enjoar — puxei ele para mais perto do meu corpo e beijei sua testa.

— Eba! — riu e olhou pra mim. — Joo, posso te pedir uma coisa?

— Qualquer coisa, menos dinheiro — brinquei e ele gargalhou.

— Promete que nunca vai me trocar?

Demorei um pouco para absorver o que Changkyun pediu. Ele acha que vou trocá-lo?

— Por que tá pedindo isso?

— Não sei — deitou a cabeça no meu peitoral. — Vai que o Hanbin e você começam a...

— Changkyun, para — falei firme e fiz ele me olhar. — Hanbin e eu nunca vamos ter nada, tá bom? Nunca vou te trocar — desviei meu olhar do dele, estava um pouco envergonhado agora. — Eu gosto de você. Pode não parecer, mas gosto.

Changkyun deu um sorriso tão grande que poderia ser visto do outro lado da Coreia. Ele puxou meu rosto em direção ao seu e me beijou desajeitado, sorrindo a cada vez que nossos lábios se separavam. Eu pensei que borboletas no estômago não existiam, que era só algo inventado por autores de livros de romances clichês, até eu começar a sentir essa sensação. Era uma coisa nova para mim, Changkyun estava me fazendo sentir coisas que eu nunca havia sentido, mas não consigo explicar exatamente o que é.

O ar faltou para nós dois e encerramos o beijo, mas IM continuou com seu rosto próximo do meu, com o olhos fechados e sorrindo.

— Eu também — falou roçando nossos narizes. — Também gosto de você, Joohoney.

Meu coração começou a bater mais forte e sorri, dando um selinho em Changkyun. Fui aprofundar o beijo, mas senti uma coisa quente escorrendo pelo meu tornozelo. Olhei para baixo e Tilly estava fazendo xixi em mim.

— Tilly! — mexi meu pé para o lado. — Eu não sou um poste, ok?

O cachorrinho abaixou a perna e correu para a cozinha, me ignorando completamente. IM gargalhava, e mesmo que eu estivesse com a perna toda mijada agora, deixei isso de lado e me permiti rir.

Tilly iria fazer falta.

🐼🐼🐼🐼🐼

OOOIIIE. ESTÃO BEM MEUS BEBEZINHOS? ITI
desculpa pelo capítulo pequeno :c eu compenso na próxima att, ok?

Jooheon voltou com o cabelo loiro, minhyuk e kihyun escureceram o cabeloEU NÃO NADA BEM MDSSS eU AMO MT ELES AAAA ODEIO HOMENS.

Gente, postei uma one shot hot Jookyun, vão ler. Pocky Game o nome. Não sou a melhor em lemon, mas eu tento.

EH ISTO. BEIJOS.
Votem ☆
Comentem ♡
E ouçam a OST do Jooheon e do Kihyun.

Xx Juju xX

E R R O R | JookyunOnde histórias criam vida. Descubra agora