Capítulo 8

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Depois de tanta dúvida pelos vestidos optei em usar o rosa, é o que eu mais gostei dentre os três. Fui ao cabeleireiro e eles fizeram um coque deixando uns fios soltos com os cachos perfeitos e achei maravilhoso. Coloquei meus brincos de brilhante que meu pai me presenteou junto da gargantilha ponto de luz, bem delicado, minha maquiagem é bem natural, mas está mais marcada do que a do dia a dia, borrifei um pouco de perfume e estou pronta. Peguei minha bolsinha de mão colocando um batom e o meu celular, fui para a sala e senti falta da minha filha, ela vai ficar com meus pais essa noite e amanhã vou buscá-la para irmos passear no parque.
O interfone tocou e o porteiro disse que Pierre havia chegado, verifiquei se estava esquecendo de alguma coisa e sai trancando a porta do meu apartamento, desci pelo elevador e assim que passei pela porta da entrada o vi encostado no carro preto com as mãos dentro do bolso da calça olhando para os pés. Ele estava sem o paletó azul escuro que eu julgava estar dentro do carro, já que é obrigatório traje formal, sua camisa branca mesmo não sendo apertada marcava bem seus músculos por baixo do tecido, me aproximei e ele pareceu notar minha presença porque ergueu a cabeça no instante que parei à sua frente.

— Minha nossa... — sua voz sai em um sussurro.

— Não gostou? — olho para o meu vestido.

— É lógico que eu gostei, você está deslumbrante! — sorriu.

— Ufa, eu achei que não estivesse vestida adequadamente — suspiro, me sentindo um pouco mais relaxada.

— Você vai ser a mulher mais linda da festa, pode ter certeza disso — ele fala com um sorriso no rosto.

— Eu não gosto de chamar atenção.

— Relaxa! Eu vou estar ao seu lado e se sentir sufocada podemos ir para algum lugar mais afastado, essas festas sempre tem uns jardins muito bonitos. Podemos ir? — Pierre pega em minha mão dando um beijo nela sem tirar o seu olhar do meu.

— Podemos antes que eu desista — sorrio nervosa.

Ele abre a porta e eu entro no carro, coloquei o cinto e Pierre deu partida assim que entrou seguindo o caminho para a festa, enquanto esperávamos no sinal vermelho ele vestiu o paletó abotoando os botões da frente, ele fica ainda mais lindo com terno.

— O que foi? — sorriu de lado ao me ver o observando.

— Nada! É que você está lindo com esse terno azul.

— Obrigado! Eu gosto de azul e o terno preto às vezes enjoa e eu tinha que mudar um pouco — assenti concordando.

Chegamos a festa e havia muitos fotógrafos. Por que eu fui mesmo aceitar isso? Pierre saiu e abriu a porta me estendo a mão, peguei nela e sai do carro, ele entregou a chave para o manobrista e caminhamos entre os flashs até um repórter nos parar.

— Você e a senhorita Clair estão namorando, senhor Vitale? — coloca o gravador próximo a boca dele.

— Quem sabe um dia ela realiza meu sonho de tê-la como namorada — responde e me olha pelo canto dos olhos, me fazendo sentir um frio inesperado na barriga.

— Formam um lindo casal! Podemos tirar uma foto? — Pierre assente.

Ele passou o braço por minha cintura e eu senti um arrepio quando seus dedos tocaram minha pele exposta, sorrimos e o fotógrafo tirou a foto. Entramos na festa e um garçom passou por nós com uma bandeja de champagne, pegamos uma taça e andamos um pouco observando o salão deslumbrante com a decoração toda em branco e dourado.

Verdadeiro Amor | Trilogia Amores - Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora