Capítulo 41

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Duas semanas depois

Pierre

Minha vida já estava um inferno e só piorou quando aquela notícia sobre eu e a Kelly juntos. Alícia contou que Rebecca ficou com o olhar triste enquanto lia a matéria. Eu não suporto a ideia dela achar que aquilo é verdade! Eu entrei com um processo contra a revista por calúnia e difamação, eu não tirei a minha aliança em nenhum momento e eu nunca seria capaz de trair Rebecca com qualquer mulher que seja.

— Papai? — Natalie me chama.

Faz duas semanas que assinamos a guarda provisória e hoje é o meu dia de ficar com as meninas, Analu está rolando no chão.

— Oi, filha — virei meu rosto para olhá-la e me sentei no chão para brincar com as duas.

— O príncipe e a princesa sempre ficam juntos, papai — se sentou no meu colo me abraçando.

— Eu sei, querida. Eu só queria que o príncipe e a princesa não tivessem problemas — beijei sua testa e Analu puxou a minha camisa, sorrio para ela e a coloco no meu colo também.

— Nos livros eles não falam sobre problemas, mas deve ter, talvez a tia do orfanato não leu para nós essa parte. Até eu tenho problemas — amarrou o cadarço do tênis da Analu.

— Você só tem três anos, filha, ainda não tem problemas para resolver.

— Tenho sim, papai! Minha melhor amiga brigou comigo e isso foi um problema, mas nós já fizemos as pazes agora.

— E vocês brigaram por quê?

— Eu dei um beijo no menino que ela gosta, ela ficou com ciúmes — falou baixo.

— Você fez o quê? Beijou um menino? — olhei sério para ela.

— Na bochecha. Lembra que eu disse que tenho dois amigos? É uma amiga que se chama Zoe e um amigo que se chama Antônio — explicou.

— Hum. Nada de garotos! — assentiu.

— Só quando eu crescer — sorriu.

— Espero que demore muito para vocês crescerem — abracei as duas.

— Como está as minhas netinhas? — meu pai entrou em casa com Melaine.

— Oi, vovô — Natalie o abraçou e eu segurei a mão da Analu para ela ir até ele, ela já está dando alguns passos sozinhas.

— Oi, querida! Olha só, você já é uma mocinha — deu um beijo na cabeça das duas e pegou Analu.

— Ela já anda segurando na mão do papai. Daqui à pouco, não precisa de mais ninguém — Natalie disse orgulhosa da irmã.

— Pode apostar que sim! O que acham de vocês duas me ajudarem a fazer um lanche para nós? — Melaine sugeriu.

— Eu posso, papai? — Natalie perguntou.

— É claro que sim — ela sorriu e me abraçou dando um beijo em minha bochecha.

— Como está o seu processo contra a revista? — meu pai e eu fomos para o seu escritório.

Verdadeiro Amor | Trilogia Amores - Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora