Dois meses depois
Infelizmente o pai da Chloe veio a falecer há cinco semanas e eu sei o que ela sentiu, perder alguém que amamos é uma dor inexplicável e com o tempo ela vai passando e fica a saudade.
— Bom dia! — desejo assim que Rebecca atende o celular no terceiro toque.
— Bom dia! Tudo bem? — perguntou e eu ouvi Analu resmungando no fundo.
— Sim e você? Achei que Analu acordasse mais tarde — comento olhando para o relógio que marcava 09h30min da manhã.
— Estou bem! Ela acordou cedo hoje, mas foi bom porque nós vamos sair com a Chloe. Por um milagre Alícia conseguiu a convencer de passear com a gente.
— Vai levar a Analu?
— Sim, meus pais tem um compromisso e não posso deixar a minha filha sozinha.
— Eu fico com ela — me levanto da cama.
— Ficar com a Analu? Eu sei que ela é acostumada contigo, mas você sabe que tem que trocar fralda, fazer a mamadeira... — a interrompo.
— Eu aprendi nesses últimos meses a cuidar da nossa filha. Confia em mim!
— Tudo bem! Promete que se não conseguir fazer alguma coisa vai me ligar?
— Prometo.
— Eu vou arrumar uma bolsa com as coisas dela e o carrinho também se caso ela dormir, e a cadeirinha. Você vem buscá-la?
— Sim, em vinte minutos eu chego.
— Vou esperar. Beijos! — se despede e encerra a ligação.
Entro no banheiro e tomo um banho rápido, visto uma roupa e pego minha carteira com a chave do carro, dirigi até o prédio da Rebecca e quando ela apareceu lhe dei um beijo e coloquei a cadeirinha da Analu no banco detrás.
— Tem certeza que vai dar conta da Analu? Lembre-se que ela não é mais um bebê muito calmo — riu.
— Eu dou conta! Ela não para quieta, mas é bom porque já é um dia que não preciso ir à academia, vou gastar muita energia hoje — pego Analu e ela sorri mostrando alguns dentinhos que já nasceram.
— Ok! Eu não vou voltar tarde.
— Até mais tarde — lhe beijei.
— Tchau filha, vê se não faz muita bagunça — beijou a cabeça da filha.
— Da tchau para a mamãe, filha — acenei para Rebecca já dentro do carro e Analu fez o mesmo nos fazendo sorrir.
Quando cheguei em casa estacionei o carro na garagem e sai pegando as coisas da Analu no porta-malas e entrei com ela no meu colo. Deixei o carinho no chão e a bolsa no sofá, caminhei até a cozinha encontrando meu pai e Lorenzo tomando café.
— Não acredito! Você veio visitar o tio Lorenzo? — meu irmão se levanta estendendo os braços para Analu e ela vai para o seu colo.
— Eu achei que estivesse dormindo — meu pai brinca com a bebê.
— Quando eu sai vocês estavam dormindo ainda — me sentei à mesa e os filhotes entraram na cozinha correndo um atrás do outro e Analu deu um grito animada.
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Verdadeiro Amor | Trilogia Amores - Livro I
Romance(+16) Sabe aquele ditado, nem tudo são flores? Rebecca, teve o desprazer de senti-lo na pele. Uma jovem mulher que pensou ser amada, mas que estava apenas se enganando, saiu de um relacionamento que destruiu seu coração e a única coisa de bom que de...