Capítulo 17

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Dois meses depois

Infelizmente o pai da Chloe veio a falecer há cinco semanas e eu sei o que ela sentiu, perder alguém que amamos é uma dor inexplicável e com o tempo ela vai passando e fica a saudade.

— Bom dia! — desejo assim que Rebecca atende o celular no terceiro toque.

— Bom dia! Tudo bem? — perguntou e eu ouvi Analu resmungando no fundo.

— Sim e você? Achei que Analu acordasse mais tarde — comento olhando para o relógio que marcava 09h30min da manhã.

— Estou bem! Ela acordou cedo hoje, mas foi bom porque nós vamos sair com a Chloe. Por um milagre Alícia conseguiu a convencer de passear com a gente.

— Vai levar a Analu?

— Sim, meus pais tem um compromisso e não posso deixar a minha filha sozinha.

— Eu fico com ela — me levanto da cama.

— Ficar com a Analu? Eu sei que ela é acostumada contigo, mas você sabe que tem que trocar fralda, fazer a mamadeira... — a interrompo.

— Eu aprendi nesses últimos meses a cuidar da nossa filha. Confia em mim!

— Tudo bem! Promete que se não conseguir fazer alguma coisa vai me ligar?

— Prometo.

— Eu vou arrumar uma bolsa com as coisas dela e o carrinho também se caso ela dormir, e a cadeirinha. Você vem buscá-la?

— Sim, em vinte minutos eu chego.

— Vou esperar. Beijos! — se despede e encerra a ligação.

Entro no banheiro e tomo um banho rápido, visto uma roupa e pego minha carteira com a chave do carro, dirigi até o prédio da Rebecca e quando ela apareceu lhe dei um beijo e coloquei a cadeirinha da Analu no banco detrás.

— Tem certeza que vai dar conta da Analu? Lembre-se que ela não é mais um bebê muito calmo — riu.

— Eu dou conta! Ela não para quieta, mas é bom porque já é um dia que não preciso ir à academia, vou gastar muita energia hoje — pego Analu e ela sorri mostrando alguns dentinhos que já nasceram.

— Ok! Eu não vou voltar tarde.

— Até mais tarde — lhe beijei.

— Tchau filha, vê se não faz muita bagunça — beijou a cabeça da filha.

— Da tchau para a mamãe, filha — acenei para Rebecca já dentro do carro e Analu fez o mesmo nos fazendo sorrir.

Quando cheguei em casa estacionei o carro na garagem e sai pegando as coisas da Analu no porta-malas e entrei com ela no meu colo. Deixei o carinho no chão e a bolsa no sofá, caminhei até a cozinha encontrando meu pai e Lorenzo tomando café.

— Não acredito! Você veio visitar o tio Lorenzo? — meu irmão se levanta estendendo os braços para Analu e ela vai para o seu colo.

— Eu achei que estivesse dormindo — meu pai brinca com a bebê.

— Quando eu sai vocês estavam dormindo ainda — me sentei à mesa e os filhotes entraram na cozinha correndo um atrás do outro e Analu deu um grito animada.

Verdadeiro Amor | Trilogia Amores - Livro IOnde histórias criam vida. Descubra agora