Namorados !! haha

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Quando sai da faculdade não acreditei no que estava vendo, Rodrigo estava escorado em seu carro segurando um lindo buquê de flores, meus pés pararam automaticamente com a cena mais uma vez ele não desiste de mim. Ele passou a mão pelos cabelos parecendo levemente nervoso ou ansioso quando um sorriso apareceu em seus lábios, aquele que me fazia direito
 - Ai meus Deus, eu estou vendo isso mesmo?. Escutei Dyo exclamar.
 - Sim, acho que sim. Disse lentamente.
 Rodrigo veio ate mim e beijou minha mão, eu estava sem fala.
 - Oi Vick. Ele me cumprimentou e em seguida olhou para Dyo.
 Pigarrei. - Rodrigo este é Dyonathan meu amigo e Dyo este é Rodrigo. Falei sem saber ao certo se deveria apresentar Rodrigo como amigo. Isso era tão confuso.
 - Prazer. Disse Rodrigo apertando a mão de Dyo. - Ah e afinal sou o namorado da Vitoria. Completou com um sorriso fatal.
 - Prazer Rodrigo namorado da Vitoria. Dyo enfatizou a palavra namorada e me lançou um olhar curioso. - Já ouvi falar de você, só não sabia que vocês estavam namorando.
 Ruborizei vez n a situação constrangedora, Dyo não deixava escapar nada
 - Rodrigo não é meu namorado. Afirmei com segurança na voz lançando um olhar irritado para Rodrigo.
 - Eu pretendo mudar isso linda, essas flores são para você. Falou entregando-me o buquê.
 Aceitei o buquê me perguntando o que ele queria dizer com mudar isso, sera que me pediria em namorado? Não, isso não.
 Dyo franzido o cenho. - Bom, eu tenho que ir até amanhã. Disse me dando um abraço. Ele se voltou para Rodrigo e deu um aceno.
 - Até mais Rodrigo.
 Rodrigo deu um leve aceno como resposta.
 - O que você faz aqui Rodrigo?. Perguntei.
 - Você gosto das flores?.
  Percebi que eu nem havia agradecido seu gesto gentil.
 - ah sim, obrigado. São lindas.
 Ele sorriu.
 - Que bom que gostou... A uma coisinha ai dentro. Ele apontou para o buquê.
 Tateei dentro do buquê. havia uma pequena barra de chocolate com um laço azul.
 - Hnn. Chocolate!. Exclamei admirada pelo lindo gesto.
 - Lembrei que você é chocolotra. Ele deu de ombros.
 - É alguma data especial?. Perguntei comendo o chocolate.
 Ele acertou em cheio, era meio amargo.
 - Não. Ele disse com as mãos casualmente nos bolsos. - Apenas queria casa copensá-la por ter forçado a barra hoje.
 - Hnnn. Murmurei.
 - Vick, precisamos conversar agora. Disse passando a mão pelos cabelos.
 - OK. Mas sobre o que?. Meu coração começou a bater forte.
 - Bom... É que eu não aguento mais isso, tentei me afastar, tentei ser apenas um amigo, mas não consigo Vitoria. Nos conhecemos a pouco tempo, porém pra mim já foi o suficiente para quere-la mais e mais. Quero ser muito mais que só um amigo, não posso e nem quero me afastar de você. Quero você pra mim, poder te beijar sem que isso cause uma briga, sem que você desconfie de mim, do que eu estou sentindo. Sei que eu disse que relacionamento sério não é minha prais, mas pela primeira vez eu quero tentar isso... Namora comigo Vitoria?.
 Varias coisas passaram pela minha mente em um turbilhão. Minha consciência gritava: Claro que não, a resposta é não, não.
 Mas eu já estava cansada de ser a garota perfeita. Tinha que viver um pouco minha vida, tomar minhas próprias decisões. Tinha que tentar assim comm Rodrigo queria tentar. Sabia que não iria ser fácil, que minha avó não poderia nem sonhar que eu estava namorando, que Rodrigo poderia só estar brincando comigo e que ela poderia estar certa sobre os homens. Mas nada disso impediu minha resposta. Estava na hora de arriscar.
 - Eu quero. Respondi com firmeza.
 - Serio?. Ele não acreditou.
 Até parece que alguma garota em meu lugar diria não ao Rodrigo.
 - Claro que sim. Reforcei.
 - Posso te beijar?. Ele perguntou com a voz rouca me puxando pela cintura.
 - Deve. Susurrei.
 Então ele me beijou, não foi um simples beijo, parecia que ele esperava por isso ha muito tempo, foi um beijo faminto, desesperado até. Correspondi o beijo com a mesma intensidade... Desta vez me entreguei prontamente a ele.

************

 - Você já tem que ir mesmo?. Perguntou Rodrigo quando estavamos parados um quarteirão antes da minha casa.
 - Sim, se eu não chegar em menos de quinze minutos minha avó vai começar a me ligar. Disse com um sorriso triste.
 - Queria poder aproveitar mais um já namorada. Ele disse fazendo baicinho.
 Sorri. - Eu também, mais você sabe, não posso abusar da sorte.
 - OK, mas eu quero meu ultimo beijo de despedida.
 Eu o beijei, Rodrigo queria prolongar o beijo e fui obrigada a quebra-lo.
 - Ta bom Rodrigo, até amanhã.
 Ele me olhou com um sorriso presunçoso.
 Duas semanas se passaram voando, Rodrigo sempre me deixava e me buscava no trabalho e na faculdade. Infelizmente não houve muitos horários vagos, então não tive muito tempo a sis com Rodrigo.
 Minha avó estava incrivelmente calma, parou de fazer seus interrogatórios e de brigar comigo por nada, suspeitri que a causa de sua repentina calmaria era pelo fato do meu aniversario estar chegando.
 Rodrigo teve um interesse repentino em conversar com meu melhor amigo, o Dyo. Sempre quando ele me deixava na faculdade eles se viam rapidamente. Finalmente vi a oportunidade de avisar o Dyo que Rodrigo queria falar com ele. Quando passou pelo portão da faculdade corri para falar com ele.
 - O que foi Vivi. Dyo perguntou.
 - Rodrigo que falar com você. Falei.
 - Serio? Sobre o que?. Dyo perguntou de cenho franzido.
 Dei de ombros.
 - Não sei, ele disse que era assunto de homens, achei estranho. Mas...
 - Hnn... Ta ok. Dyo disse sem deixar eu terminar de falar.
 Rodrigo abriu un sorri caloroso quando chegamos no estacionamento.
 - Oi Dyonathan, como vai ?.
 - Bem, e você?. Dyo pergunto.
 - Estou ótimo. Rodrigo se virou para mim. - Você deve estar com fome Vitoria, que tal você ir no restaurante aqui ao lado e pedir algo pra gente comer?... Eu e o Dyonathan já estamos indo.
 Olhei para Dyo que deu de ombros.
 - Tudo bem. Respondi resignada.
 Fiquei um tempo olhando para os dois. Isso realmente estava estranho. Porque eu não podia ficar com eles enquanto conversavam?.
 Relutantemente andei ate ao restaurante, pedi o cardápio e esperei os dois chegarem. Fiquei distraída e me assistir quando vi o Eduardo semtando-se ao meu lado.
 - Sozinha e pensativa, se importa se eu me sem dar com m você?.
 - Não, pode sentar. Respondi com um sorriso.
 - Esperando alguém?. Perguntou puxando assunto.
 - Sim, o Dyonathan e... Sua expressão mudou, seus olhos se fixaram atrás de mim. Senti duas mãos em meu ombro, não precisei nem olhar para cima para saber que era o Rodrigo. Ele se sentou do meu lado e segurou possessivamente a minha mão.
 - E meu namorado. Completei.
 Dyo sentou-se na minha frente abrindo um sorriso torto.
 - Você nunca me disse que tinha namorado Vivi. Disse claramente desconfortável.
 - É mesmo?. Disse Rodrigo em um tom cortante. - Ela deve ter esquecido de contar.
 Mandei um olhar de desaprovação para Rodrigo, por que ele estava sendo tão rude?.
 - Bom, já que você esta muito bem acompanhada, acho melhor eu ir. E com isso ele saiu rapidamenre sem se despedir.
 Fiquei super mal com o jeito que o Eduardo foi embora, ele sempre foi um bom amigo. Dei um beliscão no braço do Rodrigo, que não deve ter sentido, pois estava empacotado em um de seus ternos caros. Ele me olhou com uma inocência que me irritava.
 - Porque você foi tão ríspido com ele Rodrigo?.
 - Por que você não fala pra esses caras que você tem namorado?. Ele ergueu uma das sombrancelhas em sinal de desafio.
 Olhei para Dyonathan que resolveu dar atenção ao seu celular.
 -Olha, eu não quero discutir com você, orincipalmentr na frente do Dyo. Susurrei para ele.
 Rodrigo deu de ombros. Dyo voltou sua atenção para nós
 - Eu tenho que ir buscar a Pri na casa do namorado dela. Ele disse.
 - O que aconteceu com ela?. Perguntei preocupada.
 - Ela teve uma de suas brigas semanais com o Thiago, e como sempre ei tenho que ir buscá-lá na casa dele.
 Suspirei. Pricila e seus famosos casos amorosos.
 - Então nos vemos amanhã.
 - Claro. Ele se levantou e me abraçou.
 Ele se virou para Rodrigo e dei um sorriso de quem tem um segredo guardado.
 - Tchal Rodrigo.
 Rodrigo retribuiu o sorriso.
 - O que foi isso?. Perguntei quando Dyo estava longe.
 Rodrigo deu de ombros, uma mania que já estava me dando nos nervos.
 - O que vocês estão tramando?. Em respostas deu de ombros novamente.
 Revirei os olhos e Rodrigo riu.
 - Não é nada de mais, linda. Ele disse todo manhoso. - Vamos, me da um beijo e relaxa.

*************

 Acordei super cansada, com uma indisposição nada comum. Rolei na cama sem vontade de levantar, mais ainda era sexta, tinha um longo dia... Trabalho, faculdade. Eu sabia muito bem o motivo de tudo isso, era meu aniversario.
 Levantei, tomei banho e me arrumar para meu dia. Me servi com uma bela dose de cafeína e sentei na sala fenjantar. Minha avó apareceu na porta do seu quarto com um sorriso carinhoso, uma coisa rara, mais era meu aniversario, claro.
 - Bom dia filha, feliz aniversario.
 - Olhei para ela tentando conter as lagrimas. Senti uma coisa estranha no meu peito, quando ela ficava assim. Queria que ela fosse sempre desse jeito.
 Ele veio ate mim, me levantei para receber um abraço.
 Mesmo com todos os momentos em que brigava comigo, eu a amava. Mesmo que ela reclamasse dizendo que não era amada por nenhum de seus filhos e netos.
 - Obrigada vó. Disse dando-lhe um beijo no rosto.
 Não queria soltá-lá. mas ela se desvenciliou de mim e voltou para seu quarto. Sentei e terminei minha dose de café. Meu celular vibrou em minha bolsa, era um mensagem do Rodrigo.

 "Feliz aniversario linda. Desculpa, mais não vou poder te levar para o trabalho hoje, porém meu motorista Carlos ira te levar e buscar você... Bjjs."

 Olhei esupefada para a tela do meu celular. Reli a mensagem três vezes até me convencer que ele tinha mesmo feito isso. Rodrigo nunca foi tão distante comigo, meu coração afundou com seu gesto frio. Ele nem fez questão de ligar.
 Resolvi enviar uma resposta.

 "Querido, você não precisa mandar um motorista me buscar.... Afinal, antes de te conhecer eu usava transporte público"

 Em menos de um minuto meu celular vibrou violentamente, era ele, sai de casa rapidamente não podia atender minha avó poderia escutar.
 - Alô. Respondi figindo indiferença.
 - Você vai para o seu trabalho com o meu motorista!. Rodrigo latiu do outro lado da linha.
 - Como você ousa falar comigo desse jeito depois desse bela mensagem que me mandou!. Rebati.
 - Olha Vitoria, eu tive que parar uma reunião pra falar com você. Hoje vou estar bastante ocupado, mas amanhã eu recompensou minha ausência. Então pelo menos uma vez me ouça e vá com meu motorista.
 Fiquei em silêncio. Ele estaca sendo tão seco. Desliguei o celular na cara dele e comecei a andar ai ponto de ônibus.
 Quando cheguei vi o carro de Rodrigo, mas quem saiu do carro não foi ele, era Carlos, o tal motorista que ele mandou. Ele deveriaer seus quarenta anos, estaca de terno preto, seus cabelos eram castanhos assim como seus olhos.
 Carlos mendeu um sorriso.
 - Srt. Oliveira. Ele me cumprimentou.
 - Carlos não é?. Ele assentiu.
 Fiquei confuso quando percebi que ele sabia meu sobrenome.
 - Como você sabe meu sobrenome?. Perguntei.
 - O Sr. Fernandes sabe muita coisa sobre você. Ele disse enigmática. - Entre no carro Srta. oi vai se atrasar.
 Nossa, ate seu motorista era mandão. Entrei não carro.
 - Você pode me chamar de Vitoria.
 Ele me olhou pelo retrovisor com um sorriso gentil.
 - São ordens do Sr. Fernandes.
 Suspirei. Pelo jeito não ia ser um bom dia.

*********

Entrei no escritório e recebi um belo sorriso do meu chefe.
 - Feliz aniversario Vitoria. Ele me puxou para um abraço, o que foi inesperado. O abraço durou mais que o necessário, fiquei um pouco incomodada. Delicadamente me afastei.
 - Obrigada. Disse com im pequeno sorriso.
 - Tenho um presente para você. Disse ele tirando uma caixinha do bolso do paletó e me entregou.
 Olhei para ele hesitante.
 - Obrigado, não precisava.
 Ele sorriu abertamente.
 - Apenas abra.
 Abri a pequena caixa aveludada e meu coração afundou, era um brinco de pérola sabia identificar com facilidade pois minha avó trabalhava com isso. Era realmente lindo e delicado mas não era um presente a ser dado a uma secretária, balancei minha cabeça negativamente entreguei de volta ele.
 - Eu não posso aceitar, isso deve ter custado uma fortuna.
 - Não importa quanto custou Vivi. Fiz uma careta, não gostava que me chamasse assim, e não gostei nem um pouco como soou. - Quando vi esse brinco pensei em você, por favor... Aceite.
 Ele colocou a caixinha em minha mão e a fechou.
 - Não vou aceitá-lo de volta, pode fazer o que quiser com ele. Disse com a expressão fechada, e antes de ir para sua sala acrescentou. - Quero que você mande a papelada para minha sala em 10 minutos.
 Examinei novamente e caixinha em minha mão, isso era demais para um presente, Rodrigo não iria gostar nada.

A Garota Do Cabelo Azul - ConcluídoOnde histórias criam vida. Descubra agora