A Garota Do Cabelo Azul - Concluído

Box Preta

Tivemos um jantar tranqüilo, após o que aconteceu no restaurante rodrigo insistiu em levar um outro restaurante.
Ele estava muito calado, evitando me olhar nos olhos, isso sim estava me deixando angustiada, não esperava que o dia fosse acabar desse jeito. Rodrigo estava me escondendo alguma coisa eu também estava, por esse motivo não podia julga-lo. Me senti horrível por isso, mesmo assim não podia contar para ele. Precisava desse tempo com ele sem a pressão de ele saber que no fim do ano eu iria partir.
Ele certamente me trataria de outro jeito, ou mesmo não iria querer ficar comigo, e eu precisava dele mas o que nunca. Sabia que ia doer muito quando eu partisse, nem sabia como iria conseguir viver sem olhar aqueles olhos cor de jabuticaba. Não podia voltar atrás. Minha mãe era a pessoa que eu mais amava nesse mundo, não aguentava ficar longe dela.
Rodrigo estacionou em frente à casa de Dyonathan.
- Bom, acho que edta na hora fe se despedir. Disse Rodrigo.
A palavra se despedir provocou um nó em minha garganta.
- Rodrigo não quero que você fique assim. Disse acariciando seus cabelos. - Não vou pressionar você a me dizer o que quer que seja agora, vou lhe dar o tempo necessário.
Rodrigo me olhou, seus olhos pareciam tão perdidos.
- Vitoria, você existe mesmo?.
Sorri.
- Claro, você não esta me vendo?. Disse tentando descontrair. Ele continuou serio.
- As vezes acho que não mereço você.
- Rodrigo, não diga isso. Disse saindo do meu assento e sentando em seu colo.
Ele precisava de mim, e eu ia faze-lo esquecer o que aconteceu no restaurante.
Comecei a beija-lo com carinho por todo o rosto, depois beijei sua boca. Estava usando uma saia que me dava plena liberdade de me encaixar nele, fiquei satisfeita em escolher usa-la. Rodrigo correspondeu o beijo avidamente, como se precisasse disso mais do que respirr.
Abri o zíper de sua calça e tirei ser membro de dentro da box preta, ele gemeu ao sentir minhas mãos o tocarem, estava duro como pedra.
- Vitória, o que você tá fazendo. Perguntou com a voz rouca.
- Eu quero você agora, e sei que você também quer.
- Eu sempre vou querer você. Ele disse me fitando.
Suas mãos desceram até minha saia, ele alcançou minha calcinha e rasgou em movimento ágil. Rodrigo me beijou enquanto seus dedos trabalhava em minha parte íntima, pressionei-me contra sua ereção.
- Quero você dentro de mim. Disse gemendo. Rodrigo não esperou eu pedir novamente senti uma pequena ardência quando ele me penetrou, mas logo foi substituída pelo prazer.
Rodrigo me segurou pela cintura me guiando.
- Você é tão apertada, parece uma seda me envolvendo na medida certa. Rodrigo disse.
Ele se enterrou mais fundo em mim. Estavam chegando ao orgasmo, Rodrigo me beijou para reprimir nossos gemidos. Deita em seu ombro recuperando o fôlego, Rodrigo sussurrou algo entre um suspiro.
- O que você disse?. Perguntei.
- Eu disse que...
Uma batida no vidro do carro nos assusta. Sai do colo de Rodrigo rapidamente e ajentei minha saia enquanto ele fechava sua calça.
Olhei para o vidro e vi Dyo acenando, não estava olhando diretamente para nós, agradeci pelo fato de os vidros serem escuros. Comecei a tentar arrumar meu cabelo desesperadamente. Rodrigo riu.
- Do que você esta rindo?. Disse irritada.
- Não adianta se arrumar desse jeito, você esta com a maior cara de pós sexo. Ele disse sorrindo.
Olhei para ele com os olhos cemicerrados. Dyo bateu novamente no vidro. Baixeu o vídro e tentei agir normalmente.
- O que vocês estão faxendo ai esse tempo todo?. Perguntou Dyonathan com uma cara cínica. Ele sabia o que estavamos fazendo e estava me torturando.
- Conversando. Respondi rapidamente.
- Conversando. Rapidamente.
 - Hun.. Sei. Ele disse sorrindo. - Espero vocês saírem desse carro faz um tempão, resolvi vir chamar buscar você aqui fora. Já esta na hora.
 - Rodrigo!. Disse exasperada.
 Estava morrendo de vergonha, mas nunca iria admitir o que estávamos  fazendo.
 Ele me olha fica serio.
 - Desculpa linda.
 Ouvir ele me chamando de li da me causou uma sensação estranha. Me lembrei do Daniel. "Qual seu nome linda?".
 Afastei aquele pensamento de mim, Rodrigo não tinha nada haver com aquele homem.
 - Vamos Vivi?. Dyo perguntou.
 - Tchal Rodrigo. Disse dando um beijo de leve em seus olhos.
 - Tchal Vitoria.
 Sai do carro e fiquei olhando ele se afastar. Já podia sentir sua falta.
 - Você esta apaixonada por ele. Disse Dyo.
 Não podia mas negar.
 - Sim, parece que estou.
 Entramos na casa do Dyo, sempre vinha estudar com ele, não era uma novidsde para minha avó, e ele era o único que ela não desconfiava.
 - Olá tia Sara. Cumprimetei a mãe de Dyonathan..
 Ela era uma das pessoas mais legais que eu conhecia, tinha os olhos negros de Dyo. Ela veio ate mim e me abraçou.
 - Olá querida, estava com sadades... Fazia um tempo que não via você.
 Sorri constrangida.
 - É que eu ando trabalhando muito esses dias.
 - Você devia toesr umas férias. Disse mostrando preocupação. - É tão jovem, trabalha muito e ainda estuda.
 - Não se preocupe, eu dou conta. Disse sorrindo para tranquiliza-lá.
 E pra sorriu.
 - Ah, Priscila desceu umas duas vezes desde que Dyo saiu pergunta do sobre você, ela parece ansiosa.
 - Essa Priscila é a rainha do drama. Disse Dyo revirando do os olhis. - Não sabe esperar um minuto.
 - Bom, então é melhor subirmos. Disse.
 Entrei no quarto de Dyo, Priscila correu em minha direção me abraçando.
 - Como foi sua lua de mel?! Quero saber tudo! Os mínimos detalhes!.
 Comecei a rir.
 - Não era uma lua de mel Priscila.
 - Mas todo esse tempo que você demorou para perder a virgindade até parece que vai se casar com o cara. Isso foi uma lua de mel antecipada. Disse Pri como se fizesse todo sentido.
 - E como você sabe que não sou mais virgem?. Perguntei cruzando os braços.
 Ela revirou os olhos.
 - Esta na cara! Você passo a noite inteira e um dia inteiro com ele, a sós! Dá pra imaginar o que vocês estavam fazendo. E eu o vi na sua festa, ele parece um deus grego.
 - Sim, Rodrigo é lindo. Concordei.
 - Vamos, me diga como foi.
 - Foi incrível. Disse com um longo suspiro. - O melhor dia que tive em muito tempo.
 - Parece que nossa amiga está caidinha pelo deus grego. Disse Pri empolgada.
 - Esta mesmo. Confirmou Dyo.
 Joguei um travesseiro nela.
 - O que? Não vem na me dizer que não esta!. Disse arregalando os olhos. Fiquei seria.
 - Sim, estou.
 - Finalmente! Já estava na hora de você ser feliz.
 - Concordo com a Priscila, e Rodrigo parece te fazer muito feliz. Disse Dyo.
 - Deixa eu te contar. Disse Priscila. - Também estou apaixonada pelo Rodrigo, ele até disse que me ama. Ela suspiro com um ar sonhador.
 Rodrigo nunca disse isso para mim, será que ele estaca apaixonado por mim como eu estava por ele? Sera que depois do nosso dia juntos, ele ainda tem duvida?.
 - Porque você ficou do nada?. Perguntou Dyo. Não respondi. - Alô Vitoria, volte a terra. Sabe que eu não gosto quando fica assim.
 Olhei para o anel em meu dedo, Dyo se senta ao meu lado e pega meu nha mão para avaliar o anel.
 - Rodrigo te deu esse anel?.
 - Sim.
 - Deixa eu ver. Priscila se aproximou. - É lindo.
 - É mesmo. Concordou Dyo.
 Um sorriso bobo nasceu em meu rosto quando me lembrei de quando ele me deu o presente.
 - Falando em predente, eu estava procurando seu celular quando tocou e achei um brinco de perola em sua bolsa. Ele também te deu isso?.
 - Nossa esse Rodrigo ama dar presentes não é?. Disse Pri.
 Droga. Tinha esquecido completamente disso.
 - Não foi ele, foi o Dr. Bittencourt que me deu.
 Dyo ergueu as sombrancelhas surpreso.
 - E você aceitou? Sabe que Rodrigo não vai gostar nem um pouco.
 - Ele nãoe deu escolha. Disse nervosa.
 - Isso não é nada de mais. Disse Pri fazendo um gesto de desprezo com as mãos.
 Eu conheci Rodrigo ao ponto de saber que para ele era demais sim.
 Olhei no relógio, já estava tarde.
 - Tenho que ir, aonde esta minha bolsa?.
 - Ali no criado mudo. Disse Dyo.
 Dei um abraço na Pri. - Ate amanhã.
 - Tchal. Disse ela. - E não pense que vai fugir do meu interrogatório, quero detalhes de como foi.
 Sorri, parece que ter muito o que fazer amanhã.
 - Ah, você já vai?. Disse Sara quando descemos, dava pada notar uma pirasa de decepção em sua voz.
 - Eu tenho que ir, você sabe como minha avó é. Disse dando-lhe um abraço.
 - Apareça mais vezes, você sabe que amo quando vem nos visitar.
 Sorri.
 - Obrigada, vou fazer o possível pra vir mais vezes.
 Quando estramos no carro Dyo deita sua cabeça no volante.
 - Que vergonha... Me desculpa por isso.
 - Pelo oquê ?. Perguntei confusa.
 - Você não percebeu? Ela ainda tem esperanca de ser sua sogra. Ele olhou para mim. - Acredita que um dia desses ela começou a dizer o quanto você era linda e inteligente? Uma boa garota, e que eu deveria investir em você?.
 Comecei a rir.
 - Pensei que ela já tinha superado isso, e o que você disse?.
 - Que você era como uma irmã para mim, que nunca haveria de outra forma.
 - E você? Fala tanto de mim mas não bem você cm garota nenhuma. Comentei.
 - Bom, pra falar a verdade eu estou saindo como uma garota sim.
 Ele ligou o carro e começou a dirigir.
 - Dyonathan Cardoso! Como você pode me esconder uma coisa dessas?. Disse.
 - Não exagera. Disse Dyo fazendo careta. - Eu disse que estou saindo não namorando.
 - Eu a conheço?. Perguntei.
 - Sim, é a Rayane da faculdade.
 - Ela é legal. Disse com um sorrisinho. - Vocês combinam... Já se beijaram?.
 - Não. Disse Dyo dando de ombros. - Acho que ela ainda não sabe que eu gosto dela.
 - Quero focar sabendo de tudo.
 Ele apenas riu.
Estava na porta de casa rezando para minha avó estar de bom humor. Atrasei-me meia hora. Só agora percebi o quanto estava cansada, abri a porta e encontrei minha avó sentada no sofá assistindo o noticiário.
 - Você esta atrasada, fiz o favor de deixar você ir para casa do seu amigo e como você me agradece? Chegando um hora dessas. Disse com a voz fria.
 Respirei fundo.
 - Desculpa, não fiz por mal... O trânsito estaca horrível, e agradeço pela senhora ter me deixado ir.
 Ela me olhou de olhos semicerrados.
 - Desculpas? Você só sabe dizer isso mais sempre fazer as mesmas coisas.
 Fiquei calada. Não podia mais dizer nada para não piorar as coisas, a minha única opção era ficar calado sem nenhuma expressão no rosto.
 Queria tanto que ela apenas me ignorasse para que eu pudesse ir para o meu quarto descansar. Amanhã eu terei um dia cheio.
 - Vá descansar, você está com uma cara estranha. Ela disse mudando totalmente o rumo da conversa.
 - Tudo bem. Disse agradecendo mentalmente por ela não estar disposta a discutir a essa hora da noite.
 Ela voltou sua atenção para TV. Andei para meu quarto rapidamente temendo que ela lembrar de alguma coisa para reclamar.
 Me joguei na minha cama, quando olhei para minhas mãos senti um frio na barriga ao notar que não havia tirado o anel que Rodrigo me deu, temi que ela tivesse percebido e logo descartei a ideia. Se ela tivesse visto faria questão de perguntar de onde tinha tirado o anel.
 Tinha que ser mais cuidadosa.
 Arrumei minha bolsa para o dia seguinte e achei o brinco de pérolas. Não devia ter aceitado isso sabia que nunca usaria. Então guardei o brinco no fundo do gurda roupa.
 Tmei banho e me vesti rapidamente, tinha uma pesquisa importante para fazer: Apartamentos.
 Peguei meu notebook na gaveta e no fundo vi minha passagem, imediatamente lágrimas começaram a descer livremente pelo meu rosto.
 Sentia-me dividida.
 Estava apaixonada por Rodrigo, mas não podia ficar longe da minha mãe. Antes tudo fazia sentido, estava decidida a ir embora sem olhar para trás, mas agora.. Rodrigo apareceu em minha vida e virou tudo de cabeça para baixo.
 Esfreguei meus olhos na esperança de fazer as lágrimas cessarem e só piorou a situação. Não gostava de chorar, de me sentir tão vulnerável a alguém.
 Entreguei-me a tristeza e me permiti chorar para aliviar a dor que sentia em meu peito. Guardei nivamente o notebook e me deitei.
 Pesquisaria os apartamentos outro dia.

PS. Desculpem pela demora, prometo compensar por essa semana. BjjBella ❤