Don e Ellen

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Hellen e Don

Erin, Zachary e Caleb seguiram adiantados para o evento, já que eles teriam que estar para recepcionar os convidados, aguardei por Don ansiosa, estava tão nervosa que podia sentir meu estomago roncar e doer, não queria que Don achasse que estava com gazes ou coisa parecida.

Mal parava quieta me olhando no espelho do aparador, eu estava tão diferente que mal me reconhecia, eu queria tirar aquela maquiagem toda, queria tirar aquela roupa que não combinava comigo.

- Droga! - Soltei conferindo no relógio, as horas não passavam.

Me virei de repente decidida a desistir desta festa, me trancar no quarto e não por o nariz para fora, dizer que estou doente, mas não dava ais tempo, Don estava parado ali, na sala de estar me olhando, sorriso bobo no rosto e as mãos nos bolsos, devidamente alinhado em um terno preto e gravata borboleta, suspirei, ele estava lindo e podia ser capaz de dizer isso a ele.

- Você está... - ele deu uma leve erguida nos ombros e sorriu admirado, aquilo foi como um oásis para mim. - Linda... diria... deslumbrante.

Sorri tímida olhando para os meus pés.

- Você acha? - O olhei completamente ruborizada.

- Acho! - Ele estendeu a mão para mim. - Vamos.

Eu não conseguia sair do lugar, ele sorriu um pouco mais, me encorajando para sair do lugar, fiz um gesto de como se fosse uma pré adolescente pronta para ir ao baile de formatura, abri um sorriso enorme e fui até ele, dando a mão, ela estava quente, eu a segurei com ímpeto, ficamos encarando um ao outro.

- Vamos? - Disse antes que eu me jogasse em seus braços.

- Vamos. - ele me puxou para fora da casa.

Don abriu a porta do carro para que eu entrasse, era uma limusine, e senti uma princesa, me sentei e ele fechou a porta, logo deu a volta e o motorista estava com a porta aberta, ele entrou e se acomodou ao meu lado.

Nós encaramos em sorrisos e ansiedade, suspirei longamente ele fez o mesmo e rimos.

- É a primeira vez que sai com uma mulher? - O olhei de lado.

- Sim!... Tenho que ser honesto com você. - ele respondeu meio constrangido.

Aquela informação me fez franzir o senho e encara-lo.

- Dominique... Posso chama-lo assim?

- Da forma que achar apropriado. - ele sorriu sem jeito.

- Você nunca... - Fiquei ruborizada novamente, olhei para frente sem jeito de perguntar aquilo.

De repente me dei conta que nunca iria querer uma mulher que já teve relações sexuais e que tem experiência com isso, olhei para os meus dedos e os apertei, me calando completamente.

- Quer saber se já fiz sexo? - Ele foi direto.

praticamente fui tomada por um choque e o encarei.

- Não precisa responder, não quero que se sinta mal com isso... é uma pergunta muito invasiva. - Sorri me sentindo uma idiota.

- Quero responder mesmo assim. - Don sorriu amável. - Não me relacionei com nenhuma mulher, automaticamente sou virgem.

Sabe o que passou pela minha cabeça naquele exato momento? Que o pau dele era pequeno por falta de pratica ou brincadeiras coo masturbação. Ruborizei, desta vez tive que abrir o vidro da limusine para ser atingida por um jato de vento frio.

- Quer que aumente o ar condicionado? - ele levou o dedo a um botão. olhei para os dois

Olhei para os dois e fechei a janela.

- Por favor! - Pedi em tom baixo e decepcionado com os meus pensamentos ridículos.

- O que está pensando? - Ele pegou em minha mão.

Meus olhos foram até os dele, eram tão azuis que chegavam a ficar brancos.

- De que não sou a garota certa para você. - Disse em tom decepcionado.

- Porque acha isso? - ele sorriu de lado.

- Porque não sou mais virgem... E você deve ser o tio de homem que quer alguém imaculada... E eu não sou esse tipo. - Dei de ombros. - Claro que não me entrego ao primeiro... Já tem mais de dois anos que não me relaciono com um homem... Eu só... Só vou para cama com alguém se eu estiver completamente apaixonada e segura do que quero do relacionamento.

Dom suspirou fundo, parecendo que aquelas minhas palavras tivessem ferido-o, ele desviou o olhar para o nada, algo no estofado da limusine, coçou o queixo e retornou a olhar para mim.

- Eu não sei como agir, como flertar ou namorar... Eu preciso que alguém me ensine tudo isso e que essa mesma pessoa se torne muito importante para mim. - ele levou a minha mão a boca. - Quero alguém para me casar, ter filhos e aprender a arte do amor.

Meu corpo vibrou com aquilo e sorri ansiosa.

- Eu procuro o mesmo... Quero alguém para me casar e dividir a vida, ter meus próprios filhos. - Mordi o lábio ansiosa demais por um beijo. - Você me aceita, Sr. Dominique?

Don sacudiu a cabeça achando graça e rindo, não esperei que falasse algo, pulei em seu colo o laçando pelo pescoço, olhei bem para aqueles olhos azuis e sorridentes, ele me segurou pela cintura.

- Eu estou apaixonada por você, Dominique... E gostaria que me desse uma chance... Prometo ir bem devagar e dar um passo de cada vez nessa relação, gostaria que fizesse o mesmo e me desse à chance de mostrar a você como é namorar.

- Eu aceito. - ele riu e me deu um beijo casto.

Nos olhamos e então resolvi ousar, segurei seu rosto e o beijei, a principio colando nossas bocas, depois fui aprofundando o beijo, nossos dentes se tocaram, Don riu e voltou a me beijar, quando vi, estávamos em um beijo completamente quente, línguas se enroscando e eu apertando aqueles ombros magros.

REVENGE - TWOOnde histórias criam vida. Descubra agora