REVENGE - TWO

John liga para Jasmine

[JOHN]

Definitivamente, eu não conhecia uma garota mais louca e espontânea que aquela.

Ela simplesmente tirou toda a roupa na minha frente, sem nenhum receio ou pudor e eu tenho de admitir que eu babei por aquele corpo magrinho de curvas perfeitas e sinuosas.

Quase sofri uma taquicardia quando ela se agachou a minha frente e me expus aquele bumbum redondo e bem feitinho.

Deus! Ela era perfeita e o pior de tudo foi a porcaria da ereção que eu tive e precisava disfarçar e pra melhorar ainda aquela excitação constante, ela me beijou.

Não foi um beijo intenso ou malicioso, foi quase que apenas um roçar de lábios,mas o suficiente pra sentir o seu perfume e aqueles lábios quentes e macios.

Eu segui para o banheiro e fui tomar um banho, não resisti ao ver aquela calcinha minúscula pendurada na torneira do banheiro e a apanhei levando ao nariz e me masturbei como um adolescente tarado.

- Que merda, John! A garota está em abstinência sexual. Ela não vai transar com você. - larguei a peça onde a encontrei, encerrei meu banho, me vesti e saí girando as chaves na mão, adorando ter uma desculpa pra revê-la.

Segui para o escritório, tentado a ligar pra ela, ou a ir correndo para o shopping só pra rever aquele sorriso espontâneo e escutar as suas piadinhas infames e provocativas. Eu só me perguntava se ia conseguir ser seu amigo, sem dar nenhuma conotação sexual a essa amizade, quando eu estava louco pra tê-la na minha cama.

Por volta das dez da manhã, resolvi lhe telefonar, não queria seguir para a tal loja e dar de cara com a porta. O telefone chamou algumas vezes até que ela atendeu.

- Lojas Lascer, bom dia! - Jasmine atendeu com bom humor. - Não... Coloque do outro lado... Já disse que não quero... Droga!... Desculpe... Quem fala?

- Você já pensou em fazer avaliação psicológica? Meu Deus,você é louca!- ela me arrancava sorrisos com muita facilidade

- Olá Sr. Advogado! - Jasmine riu e percebi que estava me provocando. - Já, mas aí eu me tornaria uma pessoa chata... Comum eu diria.

- Você jamais se tornaria uma pessoa comum,Patricinha!- revidei a provocação- O que quer comer hoje?- queria que ela me convidasse para cozinhar pra ela de novo.

Jess franziu o cenho.

- Vai me deixar mal acostumada deste jeito... - Ela Sorriu. - Tem alguma noticia? Erin? Mamãe louca?

- Estamos no encalço da sua mãe, Jess! - suspirei, pois sabia e aquilo não a deixaria feliz,e tinha um pouco de pena dela, ela estava praticamente sozinha no mundo. - Logo a Eisy vai acabar sendo presa, e a Erin e o Caleb estão em Nova Iorque. Não achamos seguro mantê-la aqui.

- Eu fico mais tranquila por não estar aqui em Boston, mas gostaria de poder vê-la. - Ela tombou a cabeça de lado. - Acho que você de alguma forma também gostaria, não é verdade? afinal de contas todos nós sabemos o quando ama a minha irmã.

- Acho melhor me manter a distância, Jasmine! A Erin e o Zachary estão bem. Que esperanças haveria pra mim? E depois de resolvido esse caso,vou passar uma temporada no Brasil.

- Hum. - Jess fez um bico. - Muito bem...

-Tenho alguns projetos! Mas, você não me disse o que quer comer hoje?

- Eu... Acho que não quero comer nada... Hã... Eu não sei... - Ela disse parecendo pensativa. - Porque não uns burritos, conheço um lugar delicioso próximo ao cais, é uma food truck... A noite está gostosa, não tem previsão de chuva. - senti que sorriu, podia imaginar os olhos verdes esmeraldas brilharem. - Assim você me conta deste projeto com os índios nativos do Brasil.

- Não há só índios no Brasil, sabia?

- Sério? - Jess falou tão séria que me fez rir. - Do que está rindo?... Há!... Claro, eu não tenho cérebro... Tudo bem!... admito que não estudei o suficiente, mas já estou concertando isso, Sr. Advogado!

- Patricinha boba! - estava adorando provoca-lá. - Passo aí pra entregar as suas chaves e apanha-la as 19h, ok?

- Tudo bem... Aproveite e venha ver minha loja... A inauguração será semana que vem, ansiosa para começar a trabalhar.

- Tem algumas roupas bonitas para mim?

- Hummmm... Para você não tem... Mas posso indicar lindos presentes de roupas intimas para sua namorada ou uma gata que queria ver bem Sexy.

- Eu não tenho namorada, esqueceu? - pensei nela usando um conjunto de lingerie vermelha e engoli em seco. - Nenhuma garota me quer, Jess! - talvez, bancar o pobre rejeitado surtisse algum efeito.

- Pobre John... - Senti que fazia beicinho do outro lado. - Você é um homem atraente e bonito, com certeza vai surgir alguém... É só parar de ter medo de se entregar!

- Eu já disse que não tenho medo de me entregar. O que posso fazer se as mulheres não tem por mim o mesmo apreço que eu tenho por elas? Dizem que toda panela tem a sua tampa, mas acho que eu sou uma frigideira!

- Eu acho que você só se envolve com pessoas erradas... mas podemos discutir isso no nosso jantar ao ar livre, sentados num banco de braça comendo burritos e tomando uma boa cerveja.

- E a patricinha tem gostos simplórios! - Sorri, pensando em como gostaria de beijar a sua boquinha pequena e carnuda.

- Claro que sim... Tem coisa melhor do que aproveitar a vida? - Jess suspirou. - Te vejo as 19Horas?

- Até lá!

- Até, Jonathan... Me ligue se tiver alguma noticia de mamãe!

- Não vou esquecer.