REVENGE - TWO

Zack acorda com muita dor

Zack Acordei com uma forte dor de cabeça, papai estava dormindo no sofá cama ao lado, busquei a campainha para chamar alguém para me dar algo para dor, eu precisava pensar.

- Bom dia, Sr. Heigths. - Disse a enfermeira entrando.

- Estou com muita dor de cabeça... - Tentei passar a mão na cabeça, mas ela estava dolorida demais, mal podia tocar.

- De 1 a 10, qual é a intensidade da dor. - Ela procurou a pulsação pegando no meu pulso.

- Eu... 7, 8 minha nossa!... estou ficando maluco aqui.

- Vou conversar com o médico e rever sua dosagem. - Ela sorriu e anotou algo na prancheta. - Já volto.

- Não demore, por favor.

Papai se levantou e veio parar ao meu lado.

- Você não está bem? - Ele apoiou a mão no meu ombro.

- Estou... Me da o celular... - Pedi.

- Para que quer celular, pare de se preocupar com tudo, já tomei as providencias, Erin e o menino já estão vindo para cá.

- Pai... - Falei mais bravo. - Me da esse celular...

- Eu não sei porque me preocupo com você.. - Papai tirou o celular do bolso e me deu, torcendo a boca reprovando-me.

Liguei para Don, expliquei rapidamente o que queria dele, e pedi para ficar em Boston.

Depois de medicado mandei mensagem para Don, eu precisava dele depois que lembre de alguns negócios que me lembrei que eram urgentes e não estaria disponível para resolver. Descansei o Celular no meu peito e apaguei depois de me sentir aliviado pela dor que me assolava.

Acordei com Erin abraçado a mim, e ela simplesmente roncava baixinho, a camisola do hospital parecia estar molhada próximo a sua boca, A dor de cabeça era pequena agora, o suficiente para achar engraçado o modo como Erin estava dormindo, resolvi pregar uma peça com ela.

- Ei... Moça! - A chacoalhei.

- Zack! - não precisei chamar muito,ela sempre teve o sono leve. - Que susto você me deu, amor! Você está bem? - ela acarinhou meu rosto e me beijou suavemente.

Pisquei várias vezes para ela fingindo em não conhece-la.

- Amor? - sorri encabulado. - Eu acho que errou de quarto e de marido. - Reprimi a vontade de rir.

- Você não lembra de mim? - ela se levantou e me encarou pasma. - Zack, sou eu, a sua Erin, a mãe dos seus filhos! - ela estava desesperada.

- Filhos... - Arregalei os olhos. - Como assim?

- Isso não pode ser verdade! - Ela começou a rodar de um lado a outro. - Me levar a falência, me humilhar e me tratar como nada, eu posso até engolir,mas me esquecer... - ela estava brava, o que era engraçado. - Que merda, me esquecer? - Erin começou a chorar. - Que merda!

  Não resisti e comecei a rir, Erin estava chorando em desespero.- Desculpa meu anjo, vem aqui... - Abri os braços rindo, não estava aguentando.  

- Por que fez isso? - Ela estava irritada. - EU ESTOU GRÁVIDA! Não devia brincar com isso.

Gargalhei, não tinha como não rir diante da situação.

- Você babou em mim, sabia? É a minha vingança por isso... Vem aqui.

- Seu... Seu...chato!Eu odeio você! - ela voltou a cama e me abraçou. - Mentira! Eu te amo! Te amo muito.

- Eu também amo você. - Beijei o topo de sua cabeça. - O que faria se realmente tivesse perdido a memória?

- Ia bater mais forte na sua cabeça. - Ela riu.

- Puxa vida... Achei que iria me reconquistar... - Soei chateado. - Aproveitar de mim já que estou nu embaixo deste lençol de hospital, tentar me fazer lembrar do quanto você é gostosa...

- Você está convalescente! - ela riu e me beijou. - Não me dê outro susto desses, Amor!

- Eu tentei em não dar, mas aconteceram muito rápido. - Suspirei acariciando as costas de Erin. - Onde está o Caleb.

- Com o vovô! Ele está muito preocupado com você

- Imagino... Logo saio daqui e vamos para um hotel, não dá para ir para aquela casa nesse exato momento. - Suspirei. - No dia que brigamos... Recebi a noticia que entraram na casa, destruíram o quarto de Caleb e o nosso... Roubaram algumas coisas e destruíram a estatua do Caleb... Você não tem uma roupa para vestir se quiser. Não que eu não ache isso ruim, eu até curto você pelada, mas não dá pra andar por aí...

- Por que não me contou antes,Zack? Eu faria uma estátua igual ou melhor para o Caleb. Nós daríamos um jeito no resto. Não precisamos voltar para aquela casa,podíamos viver em qualquer lugar!

- Eu sei... Mas no momento eu precisava te manter bem longe daqui, do perigo, ainda mais sabendo que está gravida... Não iria deixar que acontece a mesma coisa que aconteceu da outra vez... e no estágio que está, é mais fácil você perder meu bebê... - Zack colocou a mão na minha barriga. - Eu prefiro que fique com raiva de mim, do que ver você chorando por ter perdido.

- Já escolheu o nome do seu segundo filho?

- Não... - peguei em uma mecha de seus cabelos e o enrolei no dedo. - E você?

- Não! - dei de ombros. - Seu filho pediu ao Chris pra procurar uma casa pra nós.

Dei risada.

- Ele realmente está animado para morar lá... - A cutuquei. - E você?... Pronta para se mudar? deixar Boston para trás?

- Na verdade, não estou só pronta! Estou ansiosa. Quero deixar todos os fantasmas pra trás.

- Isso é bom... Porque não estava vendo mais possibilidade de me manter em Boston. - Suspirei. - Então vamos nos casar e ir embora. O que acha?

- Acho perfeito, meu amor! Só temos que ver o que fazer em relação a escola do Caleb! Acho que devemos contratar um professor pra ele terminar o ano letivo.

- Como você quiser... - Sorri. - Sinto muito por sua perda... Mesmo sabendo que Eizy é uma louca, eu sei o quanto ela amava vocês antes do seu pai virar um monstro.

- Meu pai não virou um monstro. Ele sempre foi um!

- Mas ele te amou. - Suspirei apertando Erin nos meus braços. - Ele queria te proteger de uma forma que era errada, só isso.

- Eu não sei o que pensar, Zack!

- Não pense... Não precisa pesar nisso agora. - Volte a babar em mim, eu deixo! - Dei risada.

- Tapado! - gargalhei.

- Ainda estou pelado! Só pra te lembrar? - Ri novamente.

- E o quer que eu faça?

- Bom dia! - Disse o médico entrando no quarto. - Vejo que chegou quem você tanto chamou no dia que deu entrada. - O médico estendeu a mão para Erin. - Dr. Claus Anderson, Traumatologia.