REVENGE - TWO

Erin vai atrás de Teste

Erin

Depois de deixar, Zack dormindo na cama, me levantei e fui ao banheiro tomar um rápido banho. Não resisti e parei alguns instantes,acarinhando a minha barriga, mesmo sem ter certeza se eu estaria mesmo grávida. Eu já estava curtindo a ideia de ser mamãe, novamente!

Eu não conseguiria esperar mais um dia pra ter certeza, então deixei meu futuro marido dormindo, depois do meu banho e desci para a sala, onde Caleb e Tio Will estavam sentados montando um quebra-cabeças

- Olá, rapazes.

- Bom dia Erin... Zack ainda está dormindo? - Tio Will perguntou ao me olhar.

- Oi mãe!

-Ele acordou, mas voltou a dormir! - respondi com um sorriso. -Tio Will, onde eu acho uma farmácia por aqui?

- Hã... - Ele ficou me olhando. - Para que precisa de uma farmácia?

- Preciso comprar uma coisa! Mas, tudo bem! Eu vou esperar até amanhã. – sorri.

- Aqui não tem farmácia, Mãe. - Caleb me encarou.

- Quer que eu peça pra alguém ir na cidade próxima. - Tio Will se levantou pronto para ir até a cozinha.

- Preferiria fazer isso eu mesma. Mas, talvez seja o caso.

- Muito bem... vou pedir para Prince te levar...

- Levar aonde? - Zack apareceu na sala vestindo uma camisa, já estava todo arrumado.

- Você é curioso demais! - eu sorri. - Vou na farmácia.

- Pra que? - Zack riu. - Deixa de ser ansiosa, Erin, já disse que amanhã em Nova York resolvemos isso, agora volte para o quarto e comece a arrumar as malas, temos que sair para pegar o voo, vamos adiantar a viagem.

- Vamos? Por quê?

- Tempo ruim na volta, a noite pode ter problemas e impedirem que decolamos... E eu preciso estar em Nova York amanhã para resolver alguns problemas.

- Tudo bem!- Erin deu de ombros e me abraçou,mas afastou-se depressa- Eu costumava adorar esse perfume! Vou fazer as malas

- Bem.. escolha outra marca de perfume, não só para mim, como para o Caleb também! - Ele riu. - Pai, vamos conversar no escritório, e vocês dois, já para os quartos para arrumarem suas coisas.

- Você se tornou muito autoritário, sabia? – resmunguei.

Zack riu achando graça, deu as costas puxando o pai para o escritório.

- Mãe! - Caleb correu atrás de mim. - A gente não vai morar aqui?

- Ainda não sei, Caleb! Você quer?

- Você quer? - Caleb subiu a escada comigo. - Eu chamei o vovô pra morar com a gente em Boston.

- E o que o vovô disse?

- Ele não disse nada... Só riu, mas eu gosto dele e não quero ficar longe.

- Seu avô não tem boas lembranças daquela mansão. Me diz onde você gostaria,de viver aqui ou lá

- Eu não sei... - Ele entrou no quarto comigo e pulou na cama para se deitar. - A escola não é perto... Eu não sei... O papai disse que contrataria professores para mim, mas aí eu não tenho as lanchonetes que eu gosto de ir.

- Vou deixar a seu critério e do seu pai. Eu serei feliz onde os meus amores estiverem.

Caleb sorriu ansioso.

- Quer que eu ajude a arrumar a mala?

- Mas, é claro que sim! Não precisa colocar brinquedos,tá! Vamos conhecer o parquinho da tia Laurah!

- É sério? - Caleb abriu um sorriso enorme. - Vamos para lá?

- Vamos! Conhecer todos os filhos e sobrinhos da tia Laurah. Você vai se divertir muito!

- Eu vou sim... - Caleb desceu da cama e passou a me trazer as roupas das gavetas. - Porque você não gosta mais do perfume do papai?

- Eu gosto! - fiquei vermelha. - Mas, ele está me deixando um pouco nauseada!

- Porque? - Ele me encarou chegando a procurar o meu rosto. - Você está doente? por isso queria ir a farmácia?

- Eu não sei, Caleb! - Me desviei das suas perguntas. - Eu só queria um remedinho.

- Há... - Caleb olhou para a mala. - Já passou?

- Sim! Seu pai vai me levar ao médico amanhã, tá?

- Quero ir junto. - Caleb me encarou preocupado. - Se você está doente, quero saber o que você tem, porque você mente pra mim, esconde o que está acontecendo e isso me deixa triste.

- Não estou mentindo,Caleb! Eu estou tendo algumas tonturas e as vezes fico enjoada. Eu não sei o que tenho, então seu pai vai me levar a um médico pra sabermos do que se trata.

- Há... Quero ir... - Ele foi enfático em sua fala, encarando-me decidido. - Você é minha mãe. eu quero saber também, não é só adultos que tem esse direito.

- Você vai, Pequeno Príncipe! - acarinhei seus cabelos. - Assim você fica sabendo de tudo em primeira mão, tá bom?!

- Está bem. - Caleb voltou a me ajudar a fazer as malas.