Zack e John

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Zack

Entrei na sala de reunião, sorri para John.

- Sente-se, por favor. - Ofereci e me acomodei assim que ele escolheu um lugar, a ponta como sempre deixava vazia.

- Perdoe-me por ter te tirado de seus afazeres para vir ate aqui... - O encarei analisando sua expressão facial e corporal, ele não estava a vontade, mesmo assim continuei. - Minha Advogada precisou voltar para Nova York... Não tenho como fechar a empresa de lá e ela conhece aquilo muito bem... Então... Pedi a Sra. Withmore para me indicar um bom advogado, competente e empenhado... E aqui está!

- Pois é! - Ele cruzou os braços e me encarou me avaliando. - Mas, eu não estou interessado na vaga.

- Então foi um prazer em conhece-lo e obrigado por vir até aqui. - Me levantei e estendi a mão para ele.

- Na verdade, eu só vim aqui pra olhar bem pra você. Queria ter certeza de que a Erin seria tão burra ao ponto de acreditar em você. E não é que ela é mesmo!

Dei risada.

- Se já apreciou, a porta está aberta para sair. - Fui mais sarcástico ainda, recolhi a mão e enfiei no bolso e permaneci em pé.

- Você não merece a Erin! Ela cometeu erros graves, mas é uma mulher de coração bom e puro. E você vai fazer ela sofrer. Mas, eu sou paciente, Zachary! Uma hora ela vai acordar e eu vou estar de braços abertos esperando por ela. - Ele se levantou de punho cerrado. - Aquela mulher é minha!

Arregalei as sobrancelhas e cai na gargalhada chegando a me curvar para trás.

- Você pode achar que ela é sua, mas é a mim quem ela ama... Você sempre vai ter a metade dela... porque o corpo desta mulher vibra por mim. - Dei de ombros. - Desista... não meça forças comigo, porque não vai conseguir tira-la do meu lado... E como você disse, nós temos um filho.

- Como eu já disse, eu sei que você vai fazer ela sofrer. Não sei qual é o seu plano, mas não acredito nas suas boas intenções. - Ele levantou-se. - Onde você acha que ela vai chorar? Com quem você acha que ela vai desabafar? Quando ela perceber que não pode ser feliz ao seu lado, ela vai estar inteira pra mim.

- Você disse tudo... - Apontei para ele deixando de sorrir. - Você pode ser o amante, que só escuta as lamentações...mas o nome Zack, sempre vai estar na boca dela, é de mim que ela vai dizer... Essa é a diferença, mas não se preocupe... Eu não tenho pressa para as coisas acontecerem... Eu e Erin somos livres para ter paciência e ganhar a confiança um do outro... É só isso que falta... - Levantei o dedo. - Esqueci de um detalhe... Pretendo sim me casar com ela... Porque só quero aprender a confiar nela, apenas isso... Agradeço por sua preocupação, mas tenha certeza que farei de Erin a mulher mais feliz... foi assim desde o começo, porque não seria agora.

- Amante? Bem se vê que você não a conhece. E ainda acha que pode fazê-la feliz. Vamos ver com quem ela vai se casar.

Gargalhei novamente, Erin entrou na sala de reunião trazendo os cafés.

- Deixe isso sobre a mesa. - Pedi e a segurei pela cintura. - Seu namorado não aceitou ficar com a gente, nem quis escutar a proposta... Uma pena!... gosto de pessoas que são determinadas, essas teriam condições de ter uma belíssima carreira.

- Eu tenho uma ótima carreira, e infelizmente não sou mais o namorado da Erin. Ela fez a sua escolha e eu respeito. Tenham uma boa tarde!

- Jura? - Olhei para Erin e sorri. - Que ótima noticia! - Puxei o rosto de Erin e lhe dei um beijo gostoso. - Então estamos com mais um caminho andado na confiança mutua, isso é ótimo.

John deixou a sala e Erin se afastou.

- Por que o provocou, Zack? Eu já terminei com o John não precisava dessa cena.

- Ele é gay... - Apontei para a porta, continuei a rir.

Erin revirou os olhos e voltou sua atenção para a porta, depois voltou-se pra mim.

- O diretor do Departamento de Marketing quer falar com você.

- Ele que espere... - Fui até a porta e a fechei agarrando Erin por trás e a joguei na mesa. - Minha... - Disse quase rosnando, levantando sua saia e abaixando a braguilha da minha calça. - Essa conversa me deu um tesão... - Puxei seu cabelo para trás e a penetrei numa estocada havida. - Haaaaaaaaaaaaaaaaaaaa... você ainda esta molhadinha... - Passei a dar estocadas vigorosas. - Me diz quem é seu dono? - Falei em seu ouvido enquanto metia dentro dela.

- Quanta posse, Sr Heights! - Ela ria e me apertava em seus braços. - Você é o meu dono, o meu homem!

- Isso... E você é minha... Minha mulher... - A puxei para um beijo guloso e acelerei, seu corpo fazia a mesa balançar, o café derramou na mesa, mas não parei até ela gozar.

Erin passou a me apertar assim que gozou, não consegui manter o ritmo e dei estocadas curtas, me deliciando com seu aperto e jorrei dentro dela, soltando o ar entre os dentes, aquilo foi delicioso, a olhei e sorrimos, dei um tapa em sua coxa de deixar marca. - Não pense que terminei com você... Eu ainda vou te comer mais, mas agora vou ao trabalho... e arranje um advogado para mim, liguei numa agencia... pegue dados de advogados experientes, homens e gays de preferencia... - Dei risada. - Assim não corro riscos.

-Tudo bem, Sr Heights!- Erin sorriu.

Saí da sala de reunião depois de me ajeitar, deixando Erin tomar folego e me sentei com Claus para discutirmos o assunto tão urgente, Tower Rose.

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