REVENGE - TWO

Zack manda Trazer Caleb

Zack

Erin finalmente dormiu, me joguei numa poltrona e respirei fundo, agora era hora de trazer Caleb para conhecer a irmãzinha que acaba de nascer.

Puxei o celular e liguei para Umbald ir buscar Caleb para mim, aproveitei que estava no telefone e liguei para Jess e avisar que ela tinha acabado de ser titia que ficou eufórica no telefone, pegaria o primeiro voo para vir para Nova York para conhecer a sobrinha.

Uma hora depois Caleb entrou no quarto, fiz um gesto para ele fazer silêncio, pois tanto Erin como Ingrid dormiam.

Caleb se aproximou do pequeno berço acrílico e olhou para Ingrid que se mexeu se espreguiçando parecia um gatinho, ele me olhou sorrindo encantado.

- Ela é bem pequena.

- É... - Disse e a peguei no colo. - Vem se sentar aqui pra você a segurar no colo.

Rapidamente ele se sentou e esperou eu a colocar em seu colo, ajeitei seus braços para segurar a irmã e soltei, contemplando aqueles dois juntos, Caleb simplesmente estava encantado com a irmã, dando beijinhos em sua testa e rindo baixo.

- Acho que eu morri e estou no céu. - Erin observou, abrindo os olhos vagamente. - Estou cercada de anjos.

- Oi mãe... - Caleb sorria feliz. - Minha irmãzinha!

- Ela é igualzinha a você quando nasceu- Erin me encarou sorrindo- Parem de beija-la,a pele ainda é muito sensível e não possui imunidade a bactérias. Vai encher de brotoejas.

- Ouviu sua mãe?

- Ela tem cheirinho gostoso. - Caleb riu alto e a menina chorou estridente.

- Bem... Acho que alguém acordou. - Peguei ela no colo. - Vamos deixar sua mãe dar de mamar... Depois você a pega no colo mais uma vez.

A cara de decepção de Caleb era nítida, ele se levantou para se aproximar de Erin.

- Logo ela será sua de novo,meu pequeno!- Erin aninhou Ingrid ao peito e a pequena abocanhou gulosa- Ela está faminta!- Erin sorriu- Quer mamar também,Caleb?

- Eça! - ele fez cara de nojo. - Eu não vou por minha boca aí!

Gargalhei com a fala do meu filho, isso logo iria mudar quando entrasse na puberdade, as descobertas da vida.

- Você costumava adorar isso aqui. Mamou até os três anos. Vem aqui. Prova um pouco- ela o provocou.

- Para!!! - Caleb fechou a cara.

- Deixa ele... - Puxei Caleb para mim. - Jess está vindo para conhecer a sobrinha.

- Que bom!- Erin sorriu. - Olha esses olhos acinzentados- ela acarinhava os cabelos da nossa garotinha- Logo estarão azuis como os de vocês. Estou morta de fome.

- Ainda é muito nova para saber se vai ficar azul.

- Ela vai ter meus olhos. A mamãe dique ela se parece comigo.

- Está certo. Me sentei na beirada da cama, acariciei as pernas de Erin. - Quer que eu veja algo pra você comer?

- Sei que é muito cedo,mas estou me baseando no Caleb. Os dele eram exatamente assim, grandes e cinzentos. Quero um mingau de aveia, preciso repor as minhas forças. E é bom para o leite.

- Muito bem. - Puxei o celular. - Dubald... Vá a uma lanchonete, compre um café da manhã completo, traga aveia e uma embalagem de leite para ser preparado aqui. - Sorri ao ouvir Dubald que iria providenciar tudo. - Não esqueça, são três pessoas, só a aveia é para Erin.

Desliguei o celular.

- Vão comer bem na minha frente pra me deixar com inveja.

- Você pode comer tudo que Dublad trazer. - Caleb segurava o pé da irmã.

- concordo.

- Não há nada que possua alergênicos ou que possa causar processo inflamatório

- Erin... - Cruzei os braços. - Eu pedi algo leve para comer, e não um porco inteiro.

- Você sabe que eu sou meio neurótica!

Eu só não quero prejudicar a nossa bebê de nenhum modo.

- Eu sei... não faria nada para por em riscos vocês duas. - Acariciei os cabelos de Ingrid que logo largou o peito e se largou no colo de Erin. - Agora está satisfeita. Quer que eu a faça arrotar?

- Eca... - Caleb fez careta.

- Os bebês precisam fazer isso, ou vão ter cólicas.

- Por favor, meu Amor! Caleb você era um bebê bem gordinho e dava arrotos bem altos.

Caleb tapou o rosto e riu sem jeito.

- Não... não dava.

- Dava sim, arrotos imensos e babava e golfava nos meus melhores vestidos e nos meus cabelos.

Zack parecia viajar ouvindo aquelas histórias

- Que nojo. - Caleb deu a volta na cama para me ver faze-la arrotar.

Coloquei Ingrid sentada na minha perna, segurei suas costas e cabeça e com calma bati de leve suas costinha.

Ingrid estava com os bracinhos largados, boquinha aberta e as vezes sorria, até que se encolhei e arrotou.

Caleb caiu na gargalhada, adorando ver aquilo, tivemos que rir com ele, para ele estava sendo tudo novidade e isso era bom em vê-lo participar, confesso que até tinha medo que sentisse ciúmes por nós dois estarmos tão ligados a esse momento.

- Quando ela estiver mais durinha, eu deixo você fazer isso também, filho!

- Durinha?... - Caleb olhou de Erin para Ingrid. - Ela não tem osso?

Gargalhei.

- Sim, Caleb! Mas, ainda não são como os nossos. São mais flexíveis e menos rígidos.

- Haaaaaaaaaaaa... - Caleb voltou a pegar no pé dela. - É pequenininho.

- Quer ver o pé dela?

Caleb concordou com a cabeça.

- Temos um apaixonado por pés. - Disse para Erin piscando para ela.

Coloquei Ingrid na cama e abri o macacão na parte do seu pezinho, expondo o pé da menina.

- Olha... é tão lindo. - Caleb deu um beijo no pé da irmã, olhou para Erin. - Você também tem um pé lindo.

- Tenho? - Erin sorriu pra ele

- Sim. - Ele sorriu envergonhado e se jogou nos braços da mãe.

Suspirei, eu tinha uma família completa, meu filho Caleb estava lá, vivo, Erin era minha esposa e me deu uma linda garotinha para me fazer babar por ela, acompanhar seu crescimento e desenvolvimento. Toda a dor que um dia senti, agora era apenas lembranças de dias horríveis. Minha vingança talvez não tenha dado certo, mas de alguma forma eliminei praticamente todos os Stowe, deixando apenas uma em pé, Jasmine que também era tão vitima quanto Erin.

Agora era esperar Erin se recuperar do parto, se sentir forte emocionalmente e fisicamente para ir a França e conhecer seus pais verdadeiros que estavam loucos para conhecer Erin e tê-la em seus braços. Talvez essa vinda de Erin ate Nova York ajude Erin a tomar essa decisão.