Capítulo 7

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* Desculpem pelos erros, estou sem tempo para revisar, retornei das férias, e agora tô dedicando o tempo para estudar, pois este semestre são 10 disciplinas e se não estudar o bicho pega. Kkkkk

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Assim que chegamos ao restaurante, Henry estaciona o carro e desce. Não aguardo ele abrir a minha porta e desço também, o encontrando em frente a porta do local.

- Estou morrendo de fome. - comento assim que entramos e nos direcionamos á uma mesa no restaurante que está lotado.

- Eu também estou, mas fazer o que né... - ele diz por entre linhas, mas eu compreendo o que ele pensa.

- Pois é, e vai ficar até quinta. - respondo enquanto puxo a cadeira e me sento.

- Sua malvada. - ele responde fazendo bico.

- Ué, mas não foi você mesmo que disse que gosta de mulheres más? - pergunto olhando o cardápio.

- Ah, eu disse, mas não precisa levar tão a sério assim. - ele abre o seu cardápio também.

- Agora se vira. - respondo olhando um garçom se aproximar da nossa mesa.

- Boa tarde, sejam bem vindos, o que gostariam de pedir? - um homem magro, baixo do corpo esguio, e que usa alargadores nas orelhas pergunta com um bloquinho nas mãos.

- Eu vou querer uma porção de arroz com feijão, merluza e uma porção de salada. - peço lhe devolvendo o cardápio com um sorriso.

- E o senhor? - ele pergunta após anotar o meu pedido no bloquinho.

- Eu desejo um risoto de camarão. - Henry responde com educação ao jovem que deve ter uns 23 anos.

- Vão desejar algo para beber? - o garçom pergunta olhando para mim.

- Sim, acho que pode trazer uma Coca-Cola com limão e gelo, por favor. - olho para Henry e volto a olhar para o moço que pede licença e se retira indo para a cozinha.

- Achou interessante o novinho? - Henry pergunta com um toque de ciúmes na voz.

- Hmm, não, eu prefiro os mais coroas, ouvi dizer que panela velha é que faz comida boa. - dou de ombros apenas o provocando. - Principalmente aqueles de 31 anos.

- Ei, eu não sou tão velho assim. - Henry diz indignado tirando os óculos e os pendurando na gola da camiseta. - Pois eu ouvi que a vida começa aos 30.

- Hahaha Então eu sou um espermatozóide que está esperando para fecundar um óvulo e se tornar um lindo bebê. - digo com sarcasmo para Henry que me olha surpreso.

- Nossa, que deselegante uma moça dizer isso dentro de um restaurante. - ele finge que está envergonhado. - Tô passado com essa atitude.

- Pois vá se acostumando, baby, porque se eu quisesse ser certa e comportada, eu seria freira. - digo observando ele abrir um sorriso.

- Poderia não, pois seria um desperdício. - ele diz de forma maliciosa olhando para mim e depois para meus lábios entreabertos.

Rio com o seu comentário maldoso, e passo os olhos pelas mesas observando o movimento no salão. Um homem em uma mesa afastada chama a minha atenção, ele parece estar muito desconfiado e presta muita atenção nas pessoas que entram. Começo a observa-lo e percebo que ele observa geralmente é as bolsas das pessoas. Não sei se ele percebe que está sendo observado e retorna a comer, mas mesmo assim eu fico em estado de alerta.

- Ei, Flávia, você está me ouvindo? - ouço Henry chamar a minha atenção.

- Oi, o que você disse? - pergunto olhando para ele que me observa sem entender.

Série Mulheres No Comando: A Federal [REVISANDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora