Capítulo 9

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* Perdoem por qualquer erro, é que na faculdade e sem internet em casa, tá difícil revisar. Tem vez que não consigo nem abrir o capítulo.

*******

Decido ficar na casa de Henry e aguardá-lo chegar em casa, para então conversar com ele. Não vou sair daqui enquanto não esclarecer isso, mas não vou mesmo!!!

Gisele me faz companhia até as 22 horas, então ela se retira para os seus aposentos, me deixando sozinha aguardando Henry na sala.

Quando são 02 horas da manhã, ouço o barulho da porta sendo aberta, e então Henry entra cambaleando. Fico aliviada ao ver que ele está pelo menos sozinho, e não acompanhado de nenhuma vagabundo.

- Henry, precisamos conversar. - digo me levantando do sofá e indo em direção até ele.

- E-eu não tenho nada o que falar com você, F-Flávia. - ele diz de forma enrolada.

- Ah, mas como tem. Venha, você vai tomar um banho, dormir, e amanhã cedo iremos conversar sério quando você estiver sobrio. - digo me aproximando dele, no mesmo instante ele se afasta.

- Eu não vou. - ele bate o pé. - E-eu te vi beijar outro ugh... - ele soluça. - outro homem.

- Ah, mas você vai por bem ou por mal, e vai agora, pois eu estou mandando. - digo cruzando os braços o encarando irritada por sua teimosia. Odeio lidar com pessoas bêbadas.

- Tá, tá, eu vou. - ele diz irritado. - Mas eu vou sozinho, não preciso de ajuda. - ele diz indo em direção a escada.

Começo a rir ao perceber que ele não consegue subir nem os degraus da casa sozinho. Reviro os olhos, e o puxo pelo braço, o levando escada acima comigo, até chegar em seu quarto. Assim que chegamos, levo Henry direto para o banheiro, retiro sua roupa, e após babar um pouco em seu corpo, o jogo em baixo da água gelada.

- Ai, tá gelada, mulher! - ele reclama tentando sair, mas o prendo sob o jato de água fria.

- Fique aí, pois vai ser bom para você, Henry. - pego o sabonete e começo a passar por seu corpo, assim que chego em sua parte pélvica, entrego o sabonete em suas mãos. - Acho que você pode terminar isso sozinho. - saio do banheiro e vou até o seu closet pegar uma cueca boxer para que ele possa vestir.

Assim que volto, ele se encontra no meio do quarto enrolado na toalha e tremendo os lábios de frio. Me aproximo dele, tomo a toalha de suas mãos, o deixando nu em minha frente, seco seu corpo e o ajudo a colocar a cueca, então o deito na cama e o cubro com o edredom, em poucos minutos ele apaga e dorme. Desço até a sala para pegar minha bolsa com algumas peças de roupa, subo para o quarto, tomo um banho rápido para tirar a nhaca de delegacia do corpo, visto um pijama, ligo o ar condicionado, e me deito na cama ao lado de Henry. Não sei se ele percebe a minha presença, mas se aproxima de mim até colar o seu corpo quente no meu e deitar sua cabeça sobre o meu peito. O sono finalmente me cerca, e rapidamente eu durmo.

[...]

Os raios de luz do sol começam a adentrar no quarto, sinto o vazio e o frio ao meu lado na cama e percebo que Henry não se encontra mais ali. Passo o olhar rapidamente pelo quarto e levo um susto ao ouvir sua voz vindo do canto oposto, encontro Henry vestido com um terno, sentado de pernas cruzadas na poltrona me observando sem nenhuma expressão.
Com cuidado me sento na cama e o encaro também.

- Precisamos conversar. - eu digo desistindo dessa brincadeira de quem faz mais silêncio.

- Eu não tenho o que conversar com você, Flávia. O que eu vi ontem já bastou. - ele diz sem emoção tocando os seus lábios ao analisar os meus movimentos.

Série Mulheres No Comando: A Federal [REVISANDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora