Capitulo 26

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Ouçam a música na hora do casamento, galera.

3 meses depois...

Sou acordada com beijos ternos nos lábios, e então um beijo molhado em meu pescoço, o que me faz me arrepiar toda. Abro os olhos lentamente e admiro o meu noivo sobre mim ostentando um sorriso enorme e em instantaneamente um filme se passa em minha cabeça sobre todo esse nosso tempo juntos. Um sentimento enorme de satisfação e felicidade se estabelece em meu coração ao perceber que hoje seremos mais do que nunca um do outro.

- Bom dia, meu amor. - dou aquela esticada nos músculos para me espreguiçar. - Que horas são?

- Bom dia, futura Sra. Bittencourt. - seus olhos me olham com muito amor e orgulho estampados. Henry olha em seu relógio de pulso e então faz uma cara nada muito boa. - Acho melhor sairmos desta cama antes que sua mãe entre por aquela por...

A porta do quarto se abre em um rompante, e logo entrando minha mãe e minhas irmãs.

- Ah, não! - dona Fernanda cruza os braços e fecha a cara ao ver Henry e eu ainda na cama. - Eu não acredito que você conseguiu mesmo vir dormir com minha filha, Henry!

- Eu não consigo mais ficar longe dela, dona Fernanda. - Henry tenta se defender, mas me abre um sorriso cafajeste.

- Ah, sei. Eu fiquei sabendo da despedida de solteiro. - ouço Amanda dizer com sarcasmo. Essa aí ama provocar Henry, mas sei que é coisa de cunhado mesmo.

- Então, eu consegui driblar os meus cunhados e vazei para cá, eu queria mais era dormir no aconchego da mulher que eu amo. - o sem vergonha me abraça sem pudor nenhum em frente à minha família e aperta minha bunda embaixo do lençol. Lembrando que estamos os dois nus.

- Henry, se enrola nesse lençol e vaza daqui agora mesmo. Já são 6 horas e era para você já estar tomando banho e se arrumando. - minha mãe ralha com Henry que abusa da bondade da sogra. - Ou você está aqui para enrolar minha filha? Porque se for, eu te mato se esse casamento não sair hoje.

Meu noivo puxa um dos lençóis, enrola na cintura e sai com ele em direção ao banheiro parecendo uma criança birrenta.

- Tenho inveja do Adão que não tinha sogra. Mas era capaz dela ter sido a própria serpente. - ouço Henry resmungar dentro do banheiro.

- Eu ouvi, Bittencourt. - minha mãe grita para ele enquanto se aproxima da cama e puxa o meu lençol também e me expondo do jeito que vim ao mundo.

- Maaae! - digo ficando com vergonha por estar nua na frente dela e das minhas irmãs, mas logo tomo o lençol de volta e me enrolo.

- Mãe nada, quem pariu você fui eu, além de ter lavado essa bunda até os 5 anos de idade. - ela me diz com carinho, mas com aquele toque de advertência. - Tome um banho, e se troque logo, pois daqui a pouco a equipe do salão vai chegar para te arrumar.

Apenas assinto e ando em direção ao banheiro onde encontro Henry tomando banho. Solto o lençol no chão e me enfio embaixo do chuveiro com ele.

- Tem certeza que a gente não pode pegar um jatinho para Las Vegas e casar lá?

- Tenho certeza que não, amor. Minha mãe iria aparecer lá assim que a gente colocasse o pé na capela. - pego o sabonete na mão e esfrego ele na esponja de banho macia e começo a ensaboar o meu corpo.

Após alguns minutos no chuveiro, decidimos sair antes que dona Fernanda arrombasse a porta do banheiro.

Henry veste um roupão e sai em direção ao outro quarto onde iria se arrumar, e eu faço o mesmo, mas ao sair do banheiro, vou em direção ao meu closet para vestir um conjunto íntimo de renda branca.

Série Mulheres No Comando: A Federal [REVISANDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora