Série Mulheres No Comando: A Federal [REVISANDO]

Prólogo

- No 3.

O homem assente e se põe diante a porta.

- 1,2,3!!! - então ele mete o pé na porta a fazendo ir ao chão com um estrondo.

Todos nós entramos dentro da mansão do Deputado Federal do Paraná Hernandes Vieira.

- Vamos, vasculhem todos os cômodos, ele acha que pode se esconder dentro da casa do filho. - digo dando comando aos meus homens.

A casa é enorme, e noto que é bem decorada com enormes quadros em que ele utilizou para fazer lavagem de dinheiro. Ele acha que é esperto, mas a Polícia Federal é mais ainda.

Subo as escadas com minha submetralhadora em mãos, até encontrar os corredores onde os agentes averiguam os quartos e salas.

- Aqui, delegada. - O agente Felipe me chama para ir até um dos quartos no final do corredor.

Enquanto caminho em direção ao quarto, outras portas são abertas com os filhos do deputado sendo escoltados por meus agentes. Chego até onde o agente especial Felipe está e me deparo com o deputado Hernandes com uma mulher na cama na qual não é a sua esposa.

- Que lindo, né, deputado. Sua mulher morrendo de câncer e o senhor aproveitando a casa do filho para fugir do DPF ao se recusar a assinar o mandado de prisão. - olho séria para os dois, a mulher ruiva que está ao lado dele começa a chorar.

- Eu não fiz nada, eu sou inocente!!! - o homem de 55 anos, calvo responde ainda sentado na cama. - Não sei do que você está falando.

- Não é isso que as provas dizem. - me aproximo mais da cama. - Lindo os quadros lá embaixo, foram comprados com o dinheiro que era destinado a Secretária de Saúde do Estado?

- Não, não foram. - ele se desespera ao ver que foi pego. - Eu-eu ganhei de um amigo.

- Chega de perder tempo. Senhor Deputado Hernandes. O senhor está preso pelo crime de peculato culposo segundo o Artigo 312 do Decreto Lei N° 2.848 do Código Penal. - sinalizo para um dos policiais para que algemem o deputado para que ele não fuja. - Antes, que eu o diga, saiba que não há advogado nesta terra que vá conseguir te ajudar neste momento, mas o senhor ainda tem direito a um advogado e acompanhamento da família.

- Você foi capaz de fazer isso, pai? - o jovem, dono da casa grita ao deputado. - E ainda teve coragem de me dar estes malditos quadros. Era tudo uma armação. Eu quero que você apodreça na cadeia, ainda mais por trair minha mãe com essa daí. - ele aponta para a mulher que ainda chora.

- Vamos, todos para o DPF, lá será registrada a sua prisão deputado e você será encaminhado para a penitenciária. - por sorte o coroa está de bermudas. O pego pelo braço e o conduzo para a sala.

O policial Dionathan se aproxima de nós ao sair da porta da mansão.

- O portão está repleto de repórteres. - ele diz ao se aproximar.

- Que legal, todos querem ver a sua prisão, deputado. Aposto que irão aplaudir. - digo com sarcasmo enquanto abaixo minha touca ninja para não ter o meu rosto exposto. - Coloquem suas toucas, não quero ninguém deste departamento sendo exposto a mídia.

Chegamos ao portão e somos recebidos por flashes de câmeras, e repórteres que tentam tirar alguma informação da gente, mas não respondemos a nenhuma delas. Oriento o deputado a entrar na viatura para transporte de presos.
A porta da van é fechada, dou as costas e entro no banco do passageiro da viatura.

Felipe ao sentar no banco do motorista liga a sirene e o giroscópio e segue sentido ao DPF.

*****

Olho no relógio e vejo que está no meu horário. Hoje o dia foi corrido, ainda mais com a prisão do deputado, entre outras ocorrências que se sucederam, agora tudo o que eu mais quero é chegar em casa e ter o meu descanso de 72h, mas também, este é o emprego que pedi a Deus, e que depois de tantos anos consegui realizar e me tornar Delegada da Polícia Federal.

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Oiiiiii, e aí gente, tudo bem? Por loucura minha, resolvi postar mais um capítulo do livro Ela é Federal, só para vocês terem uma noção de como será o nosso livro.
Conto com o votinho de vocês e digam o que acharam para um prólogo. A gente se vê no próximo capítulo que é onde o livro vaj realmente começar.
Bjoooos