Capítulo 31

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Dulce: Sou eu Chris. – entrando depois que Christian lhe deu espaço. – Será que a gente podia conversar um minuto? – mordeu o lábio.

Christopher: Dulce? – falou, assim que saiu do choque. Ela sorriu de lado, sentindo-se nervosa por estar perto dele

Dulce: Oi Christian. – cumprimentou o outro, sorrindo. – Desculpa não ter te cumprimentado ainda.

Christian: Não tem problema Dulcinha. – deu uma piscadela. – Como você está? – dando um beijinho nela. 

Dulce: Vou indo. – suspirou pesadamente.

Christian: Olha só como essa mocinha está crescendo. – olhando o barrigão dela. – Meus parabéns, a sua barriga está linda. – Dulce sorriu. – Bom, eu vou deixar vocês a sós. – sai.

Dulce: Chris, eu tenho que... – ele a interrompe.

Christopher: Dulce, o que você faz aqui? – fechou os olhos, dando pouco caso pra ela.

Dulce: Nós dois precisamos conversar. – o olhou.

Christopher: Agora eu estou trabalhando, eu não posso falar agora. – se levantando.

Dulce: Mas Chris, é importante. – bateu o pé, insistente. – Você precisa me ouvir!

Christopher: Olha depois nos vemos, tchau! – sai quase correndo, não queria ficar perto dela. Tinha medo de não resistir à tentação de beijá-la.

Dulce: Mas... – franziu a testa, profundamente triste. Parecia que Christopher sentia nojo de ficar perto dela, será que ele a considerava tão repugnante assim? – Não tivemos sorte hoje amorzinho. – acariciou o ventre e foi embora, frustrada.


¨¨¨¨

No dia seguinte, Poncho estava na cantina, como sempre pensando em Anahí. Aquela loira não saía de sua cabeça. Segundo Maite ela estava passando um tempo na casa de uma amiga para tentar esquecer que ele existia. Que ótimo. 

Poncho: Me vê um cappuccino com alguns pães de queijo. – pediu e a atendente assentiu com um sorriso. – Obrigado.

– Me vê um mate. – chegando do lado de Poncho, que prontamente reconheceu aquele perfume e aquela linda voz. – Com adoçante, por favor. – acrescentou. 

Poncho: Anahí? – sorriu abertamente ao vê-la. – Não sabia que tinha voltado de viagem.

Anahí: Oi Poncho. – engoliu o seco, não tinha visto ele ali. – Voltei ontem à noite, tudo bem? – tentou ser seca, para fingir dar pouco caso.

Poncho: Não. – rolou os olhos. – Você sabe que não estou bem.

Anahí: E a sua namoradinha? – indagou, dando um sorrisinho falso. – Como anda o namoro dos pombinhos burgueses? – abriu a bolsa e pegou a carteira.

Poncho: Viviana não é minha namorada. – enfatizou, irritado.

Anahí: Poncho, eu não quero brigar com você aqui. – coçou a nuca. – Eu só vim cumprimentar a minha prima rapidamente e já tenho que voltar para o trabalho. – arrumou sua bolsa, depois de tirar o dinheiro da carteira. – Eu não tenho tempo.

Poncho: Anahí, você precisa me ouvir! – pediu. – Por favor, eu não vou tomar nem dois minutos.

Anahí: Não temos nada pra conversar. – passou a língua nos lábios.

Poncho: Eu quero falar sobre nós dois. – tocou o ombro dela.

Anahí: Não existe mais nós, Poncho! – enfatizou. 

Uma Sereia Em Minha VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora