Capítulo 43

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Clara: Eu quero a boneca! – coloca o bico da mamadeira na boca. – Quando você vai comprar?

Dulce: Filha, a mamãe tem uma coisa muito importante pra fazer agora. – suspirando pesadamente. – Vai mamar e depois você pede essa boneca para o Christopher. – cruzou os braços, a analisando. Inclusive, depois de três anos de casamento, ela já conseguia falar o nome do marido sem se enrolar.

Clara: Cadê meu papai? – voltando a colocar a mamadeira na boca.

Dulce: Está trabalhando. – respondeu, recolhendo os cadernos.

Clara: Eu quero meu papai!

Dulce: Clara, a mamãe está dodói. – contou e Clara arregalou os olhinhos. Dulce estava rindo por dentro, a pequena ficava um anjo quando ela falava que estava dodói.

Clara: Dodói? – enrolando os dedinhos nos cabelos alourados. – Porque mamãe? – com a mão na boca.

Dulce: A cabeça da mamãe está doendo, então fica quietinha, certo? – dá um beijinho nela, que assente com a cabeça e volta a ver seu desenho.


Enquanto isso, nas empresas Uckermann. Christopher, Christian e Poncho estavam conversando animadamente na cafeteria.

Christopher: E então meu rei? – batendo nas costas de Christian. – O que está achando da vida de casado? – perguntou, tomando um gole do seu refrigerante.

Christian: Maravilhosa cara! – suspirando apaixonado. – A Maite mudou minha vida, agora aquela vida de farra não faz a mínima falta pra mim. – deu de ombros, pensativo.

Christopher: Concordo. – sorriu, arregaçando as mangas da blusa social. – A única coisa que me interessa é a minha ruiva e a minha escandalosinha. – com os olhinhos brilhando.

Poncho: Em breve sou eu! – falou com um sorriso que mal cabia na cara. – Só de saber que eu vou viver feliz para sempre com a minha loira, meu coração dá saltos de alegria! – bebeu um gole de seu chá gelado. – E quem diria hein? Os dois garanhões completamente amarrados. – rindo.

Christopher: É cunhadinho... – assente com a cabeça. – O mundo gira não é? – coçou a nuca. – Eu não me imagino mais pegando todas, como eu fazia. Agora apenas uma é capaz de me fazer feliz. – os três sorriram. – Bem galera, eu estou indo nessa. – se levantou. – Hoje eu prometi para a minha filha que iria almoçar com ela, sem verdura. – rindo.

Poncho: Essa menina é muito anti-vegetais, só podia ser minha sobrinha mesmo.

Christopher: Eu até entendo ela, a Dulce e a tia Lurdes querem empurrar tudo o que é verdura para a minha filha comer, ela odeia verdura e eu também. – rolou os olhos. – Enfim, até logo galera... – sai. Poncho e Christian conversam mais um pouco e depois vão embora.


Dulce estava no quarto com um envelope nas mãos. Lurdes entra e fecha a porta.

Lurdes: E então? – se aproximou dela. – Vai ficar só olhando o envelope mesmo? – se sentando ao seu lado.

Dulce: Eu não tenho coragem. – suspirando pesadamente. – Abre você tia. – entregando para a outra.

Lurdes: Tudo bem. – deu de ombros, abrindo o envelope. – Vamos ver. – tira o papel e começa a lê-lo. – Hm...

Dulce: E então tia? – perguntou mordendo a dobra do dedo, nervosa. Lurdes olhou pra ela e abriu um sorriso.

Lurdes: Meus parabéns meu amor, você vai ser mamãe de novo.

Uma Sereia Em Minha VidaOnde histórias criam vida. Descubra agora