Uma infeliz carta.

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                                                                                                               Nápoles, 15 de novembro de 2015.

Querida Elena, não sei como começar está carta ao certo, mas peço que leia pelo menos até o fim. Não importa o destino que fará com ela depois, peço ao menos que entendam que estou arrependido e falo de todo coração, na verdade escrevo com todo o ser da minha alma.
Não posso voltar ao passado, se pudesse não garantiria que não cometeria os mesmos erros. Mas tenho a convicção neste momento que meu maior erro foi não valorizar você!
Você foi a melhor coisa que aconteceu comigo, fui um covarde, um moleque. Não justifica minha idade na época, sei que não deveria tê - la abandonado, ainda mais com o nosso bem mais precioso.
Posso imaginar que sou a única pessoa na face da terra que não queira ver neste momento ou até saber notícias, que homem sou para abandonar uma jovem grávida, ainda por cima persuadi-la largar tudo e todos.
Seus pais devem querer minha morte, eu no lugar deles faria o mesmo. Peço ao menos que não me prive de conhecer nossa filha, nossa Laura, sei que não tenho direito de cobrar ainda mais depois de tantos anos sem ao menos procurar saber dela, mas só o tempo faz com que nós enxerguemos os erros.
Desculpa Elena, abraços.

                                                                                                                        Duque Alan Marco Frederico Sexto.

Perdão amorOnde histórias criam vida. Descubra agora