Perdão amor

Parque

                                                                     Oii amores, boa noite!!

 Vai mais um capitulo ai para vocês, espero que gostem e curtam bastante. Larguei de lado um poucos os estudos agora de noite para escrever para vocês, saibam que estou muito feliz por cada um que curtiu o livro e por todos que estão lendo. Peço que vote e comenta para saber que vocês gostou e para ter incentivo e continuar a escrever, beijos de luz para todos e até o próximo capitulo. 

- Mãe vem me pegar

- Calma filha a mãe não aguenta correr tanto assim

- Adianta mamãe a senhora é muito lerda

- Te peguei meu amor

- Assim não vale à senhora me enganou, eu estava parada mamãe. Não gostei, vamos de novo.

- Laura você tem que aceitar quando perde, nem sempre ganhamos.

- Mas você me distraiu

- Vamos descansar um pouco e comer algo. Depois voltamos a brinca do que você quiser.

Estava tão cansada psicologicamente, esta briga com minha mãe me tirou do serio. Necessito recuperar minhas energias, e por isso resolvi sair com a Laura, ele precisa desse contato com outras pessoas e sair um pouco de casa. Nenhuma criança deveria viver presa e sem aproveitar esta fase da vida que passa tão rápido, há uma necessidade de aprender com suas quedas, ninguém nasce sabendo de tudo, isto é um processo continuo na qual vai aprendendo diariamente.

- Mamãe pode tomar um sorvete?

- Pode sim, vá à frente que vou pegar a bolsa.

Recolhi nossas coisas do chão e fui caminhando quando vim a Laura conversando com um homem, adiantei os passos. Ela sabe que não deve falar com nenhum estranho, é muito perigoso.

- Laura

- Mãe olha quem eu encontrei, ele disse que é seu amigo.

- O QUE TA FAZENDO AQUI?

- Mãe que coisa feia gritar

- Oi Elena, que bom te encontrar aqui.

- Vamos embora AGORA LAURA

- Calma mãe

- Elena, precisamos conversar, por favor, não foge assim.

- EU fugi? Tem certeza que foi eu?

- Aqui não é local, a Laura esta aqui.

- Como você descobriu que estávamos aqui? Quer saber não precisa me responder.

- Venha comigo agora Laura e não irei repetir.

Sai arrastando a minha filha, não sabia como reagir naquela situação, já tinha imaginado diversas vezes e planejado o que iria falar, mas tudo fugiu da minha cabeça. Malmente sabia qual era o meu nome. Sair ouvindo os gritos de Alan e ouvindo a Laura reclamar de temos saído assim, sentir alguém puxar meu braço e cambaleei quase caindo de costa.

- Você vai me ouvir Elena, o será que devo chama-la de Alteza? Entenda que eu não sair de outro país e fiquei horas dentro de um avião para você me ignorar, pare e conversa comigo agora ou marque um dia e uma hora, mas que no máximo seja até amanha. Ou você pretende que eu converse com a Laura aqui e agora, eu tenho direito e você sabe disso, Alteza.

- Tio o que foi?

- Laura você poderia ficar quietinha filha?!

- Você acha que é o que Alan?

- Eu sou assim como você um das pessoas mais importante para a Laura, aceite isso!

Respirei fundo, peguei meu celular e liguei para os seguranças. Não tinha como fugir, ou resolvia tudo agora ou depois. A Laura estava assustada e chorando, minha filha não necessita passar por uma situação dessas, sei o quanto eu sofri e não quero que a mesma sofra por não saber quem é seu pai. Eu que fui à machucada, mas ele é o pai dela.

- Vamos conversar, espera os seguranças chegar, a minha filha não vai conosco.

- Ok, mas é nossa.

Olhei com cara de poucos amigos, porém ele nem se importou. Baixei para consolar minha filha que estava assustada e sem entender nada. Meu amor não chore, esse moço é um amigo da mamãe, estou aqui com você minha princesa. Desculpa a mamãe por gritar e reclamar com você, você vai voltar para casa com o Tio Breno, vou ter que sair para resolver umas coisas. Prometo a você que depois vamos fazer tudo que você quiser. Tudo bem?

- Quero ficar contigo mãe, por favor. Vou ser boazinha e não vou chorar mais.

- Não. Filha tenho que resolver umas coisas, quando chegar em casa conversamos. Assim que chegar tome um banho e obedeça a tia e o tio. Breno leve ela para casa e qualquer coisa me ligue, vou resolver umas coisas.

- Ok, senhora! A senhora vai ficar com o carro ou podemos levar?

- Pode levar, não estou capacitada para dirigir no momento.

- O Ítalo acompanhara a senhora.

- Ok. Filha vem cá meu amor, deixa a lhe dar um beijo.

Beijei e abracei minha filha com o coração na boca, não queria ficar separada dela. Pude ver que o Alan observava tudo de longe com completo brilho nos olhos, a Laura saiu dos meus braços e o abraçou dando tchau. Aquilo me doeu e fiquei com ciúmes, mas tenho que começar a me acostumar. Mesmo ela não sabendo quem é ele, eu pude sentir o quanto ela gostou dele, podia ver que logo eles não desgrudaria mais.